Com Jacson, Vitório, Val, Manu e Jhony em São Cristóvão - SE |
Na verdade, nos últimos anos, por conta do crescimento da competição , a prova passou a ser realizada num sábado antes ou depois do aniversário da bela Cidade das Araras e dos Cajus.
Com Manoel Brandão (70 aninhos e voando como sempre) e Russo |
Desde a largada em São Cristóvão até a chegada em Aracaju, o que torna esta prova tão especialmente singular é a alegria do povo sergipano. Sem distinção, à passagem dos participantes, ouvem-se palavras de incentivo, brincadeiras, aplausos, foguetes estourados e as mãos estendidas dos pequeninos à espera de um toque dos corredores, coisas que fazem com que a viagem seja “rápida” e muito prazerosa.
E por essas e outras, na tarde de sábado de ontem, mais uma vez tivemos a graça de estar na acolhedora São Cristóvão para cobrir os desafiadores 24km até a atual capital sergipana.
Sexta-feira – 25 de março
VIAGEM PARA AJU / SOLTURA / KIT
Por volta das 13h da sexta-feira, colocamos (Manoel, eu, Val, Jacson e Joanildo) o pé na estrada.
Se há algo que pode tornar ainda maior o prazer de “correr Aracaju” é essa possibilidade de dividir essa experiência com os companheiros do dia a dia de treino , e ser uma “mão” a conduzir (fazer sonhar ) novas pessoas para esta prova.
A leveza das brincadeiras no pré-prova |
Quando repartida, a felicidade se multiplica, e só naquele carro teríamos 3 debutantes.
03 horas e meia de estrada depois, antes mesmo de entramos em nossa Pousada, (combináramos viajar “travestidos” de corredor), paramos na Orla Pôr do Sol, para o nosso tradicional fartlek/soltura.
Hora e local não poderiam ser mais bat-propícios, e 30 minutos depois, restou-nos contemplar o espetáculo da natureza que dá nome àquele charmosíssimo local.
Pela noite, tratamos de buscar os kits no Shopping Jardins e os bons encontros começaram a acontecer
A ESPERA DA LARGADA EM SÃO CRISTÓVÃO
Na quarta cidade mais antiga do país, nossa tribo se reunia com ruidosa e justificada festa. Afinal de contas, a última vez naquela situação fora em 2019.
Se há 02 anos, vivíamos a espera angustiante da decisão se iria ou não rolar a prova (A corrida Cidade de Aracaju foi justamente a primeira a ser suspensa em março de 2020), muito simbólica e diversa estava sendo a expectativa do soar da buzina que nos liberaria a todos para a viagem de 24km até a capital.
Com Alfredo Madeiro |
A CORRIDA
Joanildo puxando uma trma de garotos |
Usando a Corrida como treino de luxo para a Maratona de São Paulo, avançava em ritmo moderado, curtindo cada manifestação de carinho e incentivo que íamos recebendo dos moradores
Nem bem a gente entra na rodovia e o coração já tá apertado de saudade. "Pelos próximos 55 anos", pensei.
Ao lado do Professor Jacob (que no.meio da corrida descobri ser irmão de David, meu velho amigo e adversário das provas de areia) seguia no sobe e desce da João Bebe Água.
Para os padrões da Corrida Cidade de Aracaju, a temperatura na casa dos 30 graus trazia uma sensação de mais conforto que nas edições anteriores.
Val na batida que a faria entregar mais uma excelente corrida |
Entretanto, preferi não mudar o velho script de aguardar o momento mágico, que em sua porção mistura o fim da rodovia com o arrefecimento do sol, para só então apertar mais o pé no acelerador.
Fechei a primeira hora de prova com pouco mais de 13km.
Manu pura concentração no sobe e desce da João Bebe Água |
Na Maynard |
E como em todas as anos anteriores, dali por diante foi um voo rasante até a orla de Aracaju, e comemorar minha 10a participação nessa fantástica corrida, cruzando o pórtico com o tempo de 1h47".
Agora era partir para acompanhar os últimos metros da chegada dos companheiros de viagem.
Jacson comemorando sua estreia sub -2 |
Muito Obrigado, Sergipe!
Regenerativo pós ptova neste Domingo |
Encontro com Fábio (Suco do Coroa) nas proximidades de Indiaroba |
Rebeca |