Correndo com a Tia Lalá em Morro de São Paulo |
O fartlek de 16k
executado na manhã de hoje aqui em Itabela, cidade onde estarei residindo até o
dia 05 de outubro, pAra além da satisfação pelo razoável desempenho no treino
com mochila às costas, serviu para comemorar mais uma vitória neste esporte que
tanto aprendi a amar.
Foi num 16 de
setembro, há exatos 08 anos que, acompanhado pelo amigo e colega de trabalho
Adhemar, fiz minha primeira aventura com os tênis, correndo 5k na cidade de
Conceição de Coité/BA, onde então trabalhávamos nos preparativos para as
Eleições do ano de 2006.
Ali começava um amor.
Não faz muito tempo, encontrei uma agenda que usava na época e lá me deparei
com a seguinte anotação (ainda na primeira semana de corrida):
“Estou gostando
disso”.
No dia seguinte à
minha estreia nas passadas, Deus não satisfeito com a corrida me fez conhecer
(não biblicamente falando ainda... rs) Laryssa. Ali nascia um outro amor.
Sei que muitos já não
aguentam mais ouvir essa estória, mas o número de visitas ao blog tem crescido
e alguns, pasmem, ainda não a ouviram, então acreditando ser esse um ótimo
argumento, lá vamos nós de novo...
Corrida e a tia Lalá (é
assim que meus filhos a tratam) invadiram quase que simultaneamente minha vida.
Comecei a correr num sábado de manhã e, na noite do domingo, conheci a ‘titia’, ou seja, pouco mais de 24h, o que muito agradeço a Deus, pois foi/é tempo suficiente o bastante para hoje eu poder dizer, toda vez que ela ameaça alguma reclamação por eu estar correndo demais, a famigerada frase: ‘Você já me conheceu assim...’ rs.
Piadinha truculenta à parte, há 08 anos venho sendo abençoado com a companhia desta incrivelmente linda, inteligente e sensível mulher.
Comemorar
nossa união em ano eleitoral requer sempre um pouco de arte, mas apesar da dificuldade ainda não foi desta vez que deixamos
cair os malabares e no último final de semana pudemos uma vez mais, curtir algumas
horas distantes do corre-corre da Eleição “fugindo do mundo” para a belíssima Morro de São
Paulo
O
percurso não é dos mais fáceis; o ritmo forte provocado pela empolgação da
largada aos poucos vai se encaixando; subidas, descidas, vento contra e a favor
fazem parte do pacote; a vitória é construída a cada passo e o caminho
necessariamente precisa ser mais prazeroso do que ela em si.