sábado, 29 de outubro de 2011

ITACIMIRIM - IDA E VOLTA (DUATHLON SURPRESA)

Itacimirim: chegando nas canelas e voltando nos camelos
No começo desta semana, durante a madrugada, numa daquelas viradas de um lado para outro na cama, despertei assustado com a impressão de que havia ouvido vozes dentro do quarto. Com o coração disparado, mantendo os olhos fechados, permaneci o mais imóvel quanto me permitia o medo. Aos poucos, os sussurros foram se aclarando, e pude perceber que se tratavam de duas vozes distintas, das quais pude ainda acompanhar o seguinte diálogo antes de voltar a adormecer:
“- Foi por sua causa.
- Mas bem que você se beneficiou também.
- É verdade, admito, mas já não aguento mais. Será que ele não vai mais voltar?
- Não fala assim, ele nunca nos abandonou antes...
- “Férias, férias”, você é quem ficou enchendo o saco com isso.
- Eu sei, eu sei. Aliás, como poderia me esquecer se todo dia você me joga isso na “cara”?
- Pssss. Cuidado, acho que ele acordou...”

*   *   *

Talvez não fosse o mais indicado para quem havia “dado um tempo” nas corridas nos últimos 20 dias, mas o retorno aos trabalhos foi em grande estilo: Salvador-Itacimirim (50km), com direito a um bônus no final.

Às 5:30 da manhã, acompanhado dos amigos Pataro e Gil (também treinando para a prova de 24 horas de Campinas), fomos deixados no Aeroporto (Km 0 da Estrada do Coco) pela Titia Lalá.
De um modo geral todos nós estávamos meio fora de ritmo e seguimos nossos passos da forma que o corpo ditava, como sempre, claro, no maior “converseiro”.
 
A cada km que avançávamos eu agradecia a Deus por estar me sentindo bem e readquirindo a confiança que andava abalada por conta das dores sentidas nas últimas corridas.

Em Barra do Jacuípe (Km 30) enquanto Pataro e Gil entravam num Posto de Gasolina buscando banheiro e água, por receio de parar e sentir algum desconforto, avisei-lhes que seguiria num passo tranquilo aguardando que eles me alcançassem.

Mesmo num passo miúdo, nos próximos 12 km só mantive contato com os dois via celular. Ora eu ligava abusando “Vocês vão ficar aí pra sempre... rs” ora, eles me ligavam brincando também “rapaz, que passo tranquilo é esse..rs”.

saindo do Posto em Guarajuba
No km 42, após aproveitar a dianteira e entrar no Posto de Gasolina em Guarajuba para comprar coca-cola, água e gatorade para repor nossos cintos/mochila de hidratação reencontrei os amigos.

Os últimos 8km fizemos lado a lado no famoso bate-papo da galera e, com 5:40 de corrida (incluindo as paradas para foto, banheiros, compras de alimentos e hidratação), atingimos Itacimirim, onde nos aguardavam, na casa do amigo Antônio (a quem devemos muito pela possibilidade da aventura deste dia), nossos meios de transporte da volta, sobre os quais Pataro não fazia a menor idéia.
Senta que lá vem estória...

Com pouco tempo de corrida, durante a Maratona de Porto Alegre, conheci Jefferson Pataro. A afinidade revelada no prazer em correr longas distâncias acabou por nos aproximar e logo-logo nos tornamos amigos e parceiros de empreitadas.

Pois bem. Nestes anos todos de amizade, toda vez que conto algum passeio/viagem de bike ele diz que também gostaria de fazer parte de um desses passeios, mas nunca conseguimos efetivar a tal pedalada.

Quem leu o último post pode ver que na semana passada fui pedalando com Rodrigo para Itacimirim. Ao mesmo tempo em que fazíamos nosso passeio, também estava “aprontando” uma surpresa para Pataro.

Na terça-feira, dando prosseguimento ao plano, foi a vez de Gil ir pedalando até lá para deixar sua bike.

Resumo: À exceção de Pataro, que pensava que voltaríamos de ônibus, todo mundo sabia que nosso retorno seria feito de bike.

DUATHLON SURPRESA
No intuito de ir preparando o psicológico de Pataro, de vez em quando, durante os 50km da ida, o “ameaçávamos” com mais duas horas de treino na areia fofa da praia após nossa chegada a Itacimirim para completar o treino das 24 horas.

A gente ria muito por causa da resposta dele: “Cê tá maluco?” e, cochichando, fazíamos nossa apostas: Será que o cara vai topar?

Assim que chegamos, abri a porta de casa e fui tirando a primeira bike. Pataro, caindo em si, foi logo exclamando: “Tem três bicicletas aí dentro, né?”

Para nossa alegria, não só topou como vibrou com a possibilidade de continuar o treino retornando a Salvador em cima de uma bike.

Por volta do meio dia, após uns 40 minutos em que aproveitamos para “destruir” um lanche que havia deixado na geladeira e tomarmos uma chuveirada no fundo do quintal, dando sequência ao nosso treino, iniciamos nossa pedalada de volta.

A VOLTA
Das três bicicletas à disposição, Pataro optou por voltar na Caloi 10 de Rodrigo; levou algum tempo para adaptar-se (até porque nunca havia pedalado na pista), mas logo-logo estava deslizando feliz pela estrada, não obstante as cãibras que vinha enfrentando desde que havia parado em Itacimirim.

À altura de Barra do Jacuípe fomos surpreendidos pela aparição de Rodrigo que, contando com nossa presença no trecho, pedalara na direção contrária até nos encontrar e dar meia volta para seguirmos juntos até Salvador, onde voltaria a nos deixar na Paralela.
Quase na chegada do Pedágio em Jauá (36km pedalados), num momento em que já se encontrava bastante integrado com a bike, infelizmente, nosso novel ciclista de estrada perdeu o controle e, após várias tentativas em vão de evitar a queda, foi ao chão, ganhando de nós (os mais experientes em quedas) os gritos, cuidados e brincadeiras de consolação pela estreia no asfalto que lhe rendeu algumas raladuras, graças a Deus, sem maiores consequências (“coisa de menino”) como fez questão de afirmar o próprio Pataro.
alguns segundos antes da queda
Pouco tempo após a queda ele viria a ter um breve momento de desorientação (muito semelhante ao ocorrido com o amigo Cristiano durante a doublhe marathon 84). Talvez resultado da soma de horas de treino e muito sol, mas nada que umas paçoquitas e uns jatos de água gelado na cabeça não pudessem resolver. Coisas de Ultra.

Chegamos a Stella Maris (55km) com 2:35 pedaladas (nada mal para um iniciante após uma corrida de 50km) e, apesar das cãibras e raladuras, Pataro, num gesto generoso de quem queria diminuir nosso mal estar (meu e de Gil) pelo seu acidente, festejou gritando que havia sido o melhor treino da vida dele.

É claro que teria sido melhor sem o acidente, mas com certeza foi um daqueles dias inesquecíveis. 08 horas e 15 minutos, 105km (50 a pé, 55 de bike), que só fazem aumentar ainda mais a sensação de irmandade que existe entre a gente.

Se tudo der certo, na próxima quarta teremos surpresa.

O DIA SEGUINTE
Como diria uma certa personagem de Chico Anysio: “eu não sei mentir”.  Hoje acordei bem quebradinho (já falei acima que o treino de ontem talvez não fosse o mais indicado após tanto dias de férias) então, para dar uma recuperada, resolvi sair com o vizinho Fernando (Pombo) para pedalar um pouco antes de ir fazer um trote com Alan e Carlinhos que estavam correndo nas Dunas da Lagoa de Dois Dois.

Por falar em acordar, durante a noite quase não dormi direito, tal era a barulhenta festa feita por meus dois joelhos, que, aparentemente embriagados de prazer, sem se preocupar com a possibilidade de serem descobertos, não paravam de gritar: “100 por cento, 100 por cento, 100 por cento”. Graças a Deus!

Bom Domingo!
missão cumprida

sábado, 22 de outubro de 2011

BAHIA AFORA / SEGUNDA PARTE DO VÍDEO DO SALVADOR PRÓ-MARATONA

Uniformizados  e chegando a Itacimirim

Nesta manhã de sábado juntei-me ao nosso famoso ciclocinegrafista Rodrigo numa pedalada pela Estrada do Coco, em que deu para relembrar os velhos tempos da equipe “Bahia Afora”.

A despeito de estarmos seguindo, na maior parte do percurso, num ritmo de médio a forte, como sempre, enquanto as pernas realizam mecanicamente seu trabalho, aproveitamos bastante as horas de passeio para colocar em dia as conversas, contar estórias e, claro, rir muito.
  
Engraçado, aliás, é que eu tinha avisado para ele que estava sem fone no MP4 e, como havíamos marcado (por conta de outros compromissos) às 9:00 da manhã em frente ao Shopping Ponto Alto, combinamos que o primeiro que lá chegasse, para adiantar, entraria para comprar um fone de ouvido.

Estacionava a velha bike bem na hora em que o Shopping era aberto e, não vendo sinal de outra “magrela” na área, entrei para comprar o head-phone. Assim que estava saindo da loja deparei-me com Rodrigo que também havia feito a compra.

Desse jeito fiquei com dois fones, que restaram absolutamente desnecessários num dia tão cheio de blá-blá-blá (rs). E entre um causo e outro, com pouco mais de duas horas, chegamos ao nosso destino: Itacimirim.

Pouco mais de duas horas rodadas, diga-se de passagem, já que logo no começo enfrentamos uns probleminhas (rs). Senta que lá vem estória!

Mal havíamos saído do Ponto Alto quando ouvi um grito de Rodrigo. Assim que me virei para saber o que estava acontecendo, no dedo indicador do companheiro que apontava para o seu pneu traseiro combinado com um polegar virado para baixo, pude ler nossa sentença: com apenas 1,3km (em cima do Viaduto D. Canô) nossa recém começada viagem precisaria ser interrompida para uma troca de câmara de ar.

Logo que sacamos das pochetes as ferramentas necessárias para consertar o estrago (câmara, bombas, chaves, etc) e Rodrigo começou seu pit stop, peguei a máquina para um registro do ocorrido e de provocação falei que iria colocar um post no blog com o seguinte título: “A importância da manutenção dos veículos antes das viagens” (rs). Fiquei zoando o cara durante todo o tempo que durou a “troca de pneu”.

Operação concluída, cronômetro zerado mais uma vez, novamente partimos.

Pois bem, não tínhamos andamos nem dois quilômetros e quase fui jogado ao chão quando o parafuso do banco da minha bicicleta partiu. Agora era minha vez de gritar o Rodrigo e quando ele se virou e me viu com a bike quebrada, já deu meia volta com um sorriso no canto da boca.

As primeiras palavras que ouvi dele assim que apeou de sua bicicleta foram: “Cara, não deixe de fazer aquele post ‘A importância da manutenção...’ rs”. Agora era minha hora de aguentar piadas. 
cada um com seus defeitos..rs
 Enquanto providenciava o conserto ainda fui obrigado a ouvir uma teoria para o acontecido que, segundo ele, provava a existência de Deus:

“Antigamente quando alguém fazia alguma coisa ruim o que se dizia era: ‘Um dia fulano vai pagar pelo que fez’. Hoje é tudo informatizado, é vapt-vupt. Tão logo alguém cometa um erro, tão logo seja clicada a tecla Enter, Deus, sempre on line, faz com que o indivíduo receba o castigo instantaneamente.”

O melhor mesmo é que os percalços do começo não conseguiram nos tirar do caminho e num horário que tava mais para retorno de passeio do que de ida (11h), reiniciamos nossa viagem.  Para tirar alguma coisa boa da situação, resolvi encarar esse detalhe do horário como um treino para as 24 horas de Campinas, prova que terá seu início às 10 horas da manhã.

Até a próxima! Se tiver mais um tempinho não deixe de assistir abaixo a segunda parte do vídeo (Itapoan/Barra) do Salvador Pró-Maratona.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

15 DE NOVEMBRO - SALVADOR PRÓ-MARATONA CONTINUANDO A LUTA



Como já foi contado aqui em post anterior, alguns dias após a Maratona de 02 de outubro, os bate-papos entre os integrantes do Salvador Pró-Maratona revelavam que vários de nós (principalmente nos 21km de retorno dentro da Meia Maratona Farol a Farol) havíamos sido interpelados com a mesma questão: “Qual seria o percurso da Maratona de Salvador?”

Em princípio eu mesmo respondi que esse não era o ponto mais importante porque os futuros Organizadores saberiam o que fazer quando chegasse a hora. Entretanto, aos poucos fui percebendo que mesmo entre nós muitos gostariam de ter a resposta para essa pergunta e então propus que nos organizássemos para criar um trajeto de 42,2km que realmente tivesse uma vocação para oficial.

Apesar de sabermos que para correr no percurso criado teríamos que nos valer de calçadas, ciclovias, passarela, etc, já que não teremos em nossa Maratona-Protesto trânsito fechado nem batedores (à exceção do nosso querido ciclocinegrafista Rodrigo), ainda assim, na hora de criar o trajeto foram pensadas coisas como:
·         Largada e Chegada com grande potencial de concentração / dispersão;
·         Trânsito (para ser bloqueado e liberado gradativamente);
·         Passagem em pontos turísticos;
·         Bons locais para distâncias intermediárias como 21 e principalmente 10 km.

A Maratona de Salvador ficou assim:
Largada no Jardim de Alah sentido Jaguaribe para subir a Av. Pinto de Aguiar; Paralela; Av. Luís Eduardo Magalhães; Av. San Martin; Largo do Tanque; Viaduto dos Motoristas (21,1km); Av. Régis Pacheco; Calçada; Feira de São Joaquim; Av. da França; Mercado Modelo; Av. Contorno; Campo Grande; Corredor da Vitória; Ladeira da Barra; Farol da Barra (32km) seguindo pela orla até o Jardim de Alah.

Claro que não temos a pretensão de havermos pensado e/ou contemplado todas as possibilidades, mas, modéstia à parte, bem que a coisa ficou legal e já tem uma turma babando de vontade de chegar logo o dia 15 para fazermos nossa festa, inclusive prepararemos novas camisetas (que terão cor diferente da última) com a data do evento, mantendo-se, evidentemente a logomarca do Movimento.

O convite está estendido a todos que queiram participar dessa nossa Maratona no próximo dia 15 de novembro (ainda que não seja fazendo os 42,2km). Quem quiser, por exemplo, fazer “apenas” 10km, pode esperar a passagem dos “Salvador Pró-Maratonistas” na Barra. Todos são bem vindos!

Muito em breve divulgaremos a programação dos horários de largada e de passagens em alguns pontos estratégicos do percurso.

O mapa acima foi traçado no Google Earth. Quem tiver este programa e quiser visualizar melhor todo o trajeto pode deixar um comentário aqui ou enviar um e-mail para bikeselva@hotmail.com que enviaremos o arquivo.

Por enquanto quem quiser conferir como foi emocionante a festa do Salvador Pró-Maratona no último dia 02 é só aproveitar para assistir a primeira parte (Barra-Itapoan) no vídeo abaixo. O trabalho de edição do amigo Rodrigo ficou show e pode ser aquele empurrãozinho que faltava para que você entre nesta luta.

Boas corridas!
                                       No próximo post, a segunda parte

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CROSS TRAINING

Barra do Jacuípe


Muitas vezes encontramos nestas revistas especializadas planilhas contendo as siglas CT ou XT, que significam cross training, um tipo de descanso ativo em que se mesclam esportes e que é muito divertido e recomendado para manter o condicionamento enquanto se está recuperando de lesão, além de diminuir os riscos de seu aparecimento por overuse.

Os benefícios do XT não se limitam apenas aos que estão cuidando de lesão. A inserção de esportes como natação e ciclismo (considerados de baixo impacto) na planilha de treinamento dos corredores contribui para a preservação dos tendões e cartilagens (que são bastante exigidos na corrida) e também pode ser uma ótima opção para dar uma variada na rotina. Além disso, ganha-se um condicionamento mais global por conta de se estar utilizando diferentes grupos de músculos ou até os mesmos, mas de uma forma/ângulo diferente.

Um corredor que treina ciclismo (e vice-versa), por exemplo, deve praticar a atividade aeróbica diferente sempre num ritmo confortável/moderado. A idéia é usar a nova modalidade para descansar os músculos específicos usados na atividade principal.

Se o desempenho da corrida pode ou não ser melhorado com a prática do ciclismo não é algo que já tenha virado consenso. Há estudos nos dois sentidos.

Vindo do cicloturismo, o que posso dizer (por comparação a não ciclistas) é que passei com grande facilidade pela fase de adaptação, principalmente em se tratando de longas distâncias (17 dias após minha estreia em competições, corri tranquilamente a Meia-Maratona de Maceió para 1:55).

Ainda em defesa da bike (rs) vários amigos ciclistas que arrastei para a corrida, com poucos dias de treino, fizeram suas estreias em prova de 10 km na casa de 40'.

Quer mais uma?

No ano que o Dean Karnazes fez suas 50 maratonas em 50 dias, o Lance Armstrong (hepta-campeão do Tour de France), que havia aposentado a magrela, resolveu correr a Maratona de Nova York e estreou nos 42km com invejáveis 2h59'36. Um ano depois (2007) o cara baixou seu tempo na prova para 2h46’43. Alguma dúvida? rs.


FIM DE SEMANA


Seguindo os planos de recuperação traçados para os 20 dias pós Maratona de Buenos Aires, recheei o final de semana de bike (50km no sábado, 80 no domingo). Desta forma além de pedalar na orla e pela maravilhosa Linha Verde, consegui, somados os dois dias, treinar/brincar por 5 horas sem sentir nenhum dos incômodos que tenho enfrentado nos últimos meses. "Perfeito para o papai", como me diria um certo molequinho lindo que conheço.



Essa parte da planilha está ao alcance de todos. Quem não achar suficiente como treino pode entrar em contato que tenho aqui dois dispositivos ligados em 220, equipados com gigantescas pilhas Duracell (para a ínfima hipótese de falta de energia), que atendem pelos nomes de Luan e Rafael e que poderei ceder durante algumas horas por semana para que completem seus cross trainings. 

Boa semana!
Com os 03 filhotes no Zoo
Exposição de animais

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DON'T CRY FOR ME ARGENTINA

Uma corridinha despretensiosa pelas ruas do centro da Cidade foi a atração reservada para este dia de regresso ao Brasil. Era o que faltava para coroar estes maravilhosa semana na cidade de Buenos Aires.

Por volta das 07 e 30 da manhã, com uma temperatura que beirava os 14 graus, deixamos o Hotel (titia Lalá e eu) seguindo por um trajeto previamente traçado com o intuito de nos despedirmos da cidade passando por alguns dos seus cartões postais.

Mesmo não sendo um Marcos Pinguim (corredor-fotógrafo) é claro que não poderia perder a oportunidade de fazer alguns registros enquanto corríamos e assim dividir com vocês um pouco mais desta belíssima cidade.

Sabe quando a gente participa de uma prova muito boa e mal terminamos de cruzar a linha de chegada já exclamamos: “Ano que vem quero estar aqui”? A sensação de chegar ao último dia da viagem a B.A. é idêntica. A Capital portenha é daquelas cidades que sempre se quer retornar.

Agora é hora de voltar pra casa. Apesar de tudo: “Ai que saudade eu tenho da Bahia!”.

Abraços!











quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DESCANSANDO(?) EM BUENOS AIRES!


Uma olhada no resultado oficial da Maratona de Buenos Aires publicado na segunda-feira, onde fizeram constar apenas o tempo bruto 3h 13min e 07 segundos (o que me deixou em 290º de 4538) foi a última coisa que fizemos antes de iniciar nossa caminhada em busca da solução para resolver um problema ocorrido na noite do Sábado.  Senta que lá vem estória.

No sábado, após muitas horas de vôo/escalas num avião que partiu de Salvador às 4:50, chegamos (minha namorada e eu) a Buenos Aires.  Após gastarmos um tempo enorme com as burocracias de praxe do setor de imigração e outro tanto para recolher nossas malas num confuso sistema de esteiras, somente às 14 horas entramos num táxi que nos levaria ao Hotel onde havíamos planejado deixar as malas, almoçar e descansar um pouco para depois ir buscar o kit, cuja entrega se encerraria às 18:00.

Por meio de um mapa encontrado no saguão do Hotel, com intuito de economizar e também de ir sentindo um pouco mais da cidade, traçamos uma rota em que faríamos um trecho de metrô (onde vimos diversas pessoas fazendo shows ao vivo) e outro caminhando.  E tudo saiu muito bem... na ida.

Kit na mão, acrescentando uma passada no supermercado e numa pizzaria, voltamos ao Hotel pelo mesmo caminho e já estava jogado na cama, morto de sono, quando a “titia” Lalá deu fé que havia perdido a carteira com todo dinheiro e documentos que havia trazido.

Havia acordado antes das 03 da manhã, não queria acreditar, torci para que achássemos a carteira derrubada em algum canto, mas não foi assim. Era preciso tentar. Vesti-me novamente e sozinho cobri todos os passos (rua/metrô/pizzaria/supermercado) até a Calle Pueyrredón.

Algumas horas depois retornava ao Hotel sem nenhum sucesso. Além de consolar a “titia” Lalá, antes de dormir começamos a correr atrás de fazer o bloqueio dos cartões de crédito. O restante deixaríamos para ver a partir da segunda-feira.

O primeiro passo foi fazer a denúncia numa Delegacia de Polícia próxima, onde fomos muito bem atendidos, a despeito de ser feriado (Dia da Diversidade Cultural), pelo policial de plantão.

Na terça, com o boletim de ocorrência e uma cópia de RG que felizmente ela tinha em seu e-mail, foi a vez de irmos ao Consulado para conseguir uma AUTORIZAÇÃO DE RETORNO AO BRASIL. Ufa! Tava com medo de ter que deixá-la com os portenhos... rs

Para que não se pense que Buenos Aires resumiu-se a isso, deixarei algumas fotos destes dias por “acá”. Confesso-lhes que o descanso do joelho não começou ainda efetivamente. É muita “paletada” por essas sensacionais ruas do Centro da cidade (Corrientes, Nueve de Julio, Florida, Lavalle, etc...).

Abraços!





domingo, 9 de outubro de 2011

MARATONA DE BUENOS AIRES 2011

03h12m36 até que não é um tempo tão ruim assim para 42,195km, mas com certeza ficou bem aquém do que poderia ser feito numa prova tão perfeita como é a Maratona aqui na capital portenha.

Pela tranquilidade na entrega do kit, que aconteceu em uma feira onde se encontrava, além de uma grande diversidade de produtos, teste de pisada e personalização da camiseta (ambos gratuitos e sem grandes filas), dava para adivinhar quão organizada seria a corrida hoje.

Alguns detalhes que fazem da Maratona de Buenos Aires um sucesso, além da temperatura agradabilíssima (em torno dos 15°), e do percurso plano em quase sua totalidade são:
· Largada cedo (7:30) e setorizada, com currais separando  os corredores por ritmo/tempo estimado de prova;
·    Hidratação abundante (desde o km 7,5 já ofereciam Gatorade);
·    Vários postos de frutas e de esponjas e um com carboidrato em gel.

Por causa da semelhança tanto no clima quanto na organização, muitas vezes me veio à cabeça a Meia Maratona Corpore (que é realizada no mês de abril em São Paulo).

O dia amanheceu perfeito para correr (e manteve-se assim por todo o tempo da prova), entretanto, enquanto seguíamos do Hotel para a largada já comentava com a titia Lalá que, por conta da STIT que venho administrando nos últimos dois meses (e que se agravou nos últimos 15 dias), não nutria grandes esperanças de conseguir um sub-3 e que teria muita sorte se conseguisse o plano B (fazer um RP).

Não era exatamente um "jogar a toalha", mas buscaria correr com cuidado e sentir o que poderia ser feito durante a Maratona. Em voz alta pedi aos céus que me permitissem sonhar um pouco. Queria ao menos começar a correr sem dor (“quem sabe até o km 21?”).

Bem ao pé da letra, tive atendidas minhas preces.

Comecei a correr sem dor (graças a Deus) e no km 5, seguindo o ditado popular “faça por ti que eu te ajudarei” tomei um antiinflamatório.

Ainda sem dor, as passagens dos quilômetros 10 (43:54), 15 (01h06m12) e 20 (01h20m32) injetavam em mim uma esperança de poder  chegar ao fim com um novo recorde pessoal. Apenas 1km à frente já cruzava o pórtico da meia maratona tendo que arrastar a perna direita, que mais adiante perderia por completo a capacidade de flexionar-se por conta da inflamação na lateral do joelho.

Sorri com a “coincidência” e ainda tentei negociar com o Todo-Poderoso alguns quilômetros mais sem dor. Não deu certo. “Palavra de Rei não volta atrás”. Era preciso lançar mão do Plano C (chegar vivo rs) e, cerrando os dentes, usei de toda concentração que podia para manter um ritmo próximo aos 4:30/km até o fim.

É uma sensação meio desesperadora. Sentia-me descansado, forte e pronto para acelerar e, com a biomecânica da corrida prejudicada pela tendinite, não podia avançar da forma que me achava capaz.

A culpa toda era minha (aliás, essa história de merecimento é uma das coisas boas desse esporte). Não posso culpar meu querido joelho. Há menos de 1 mês (entre uma inflamação e outra) conseguimos fazer uma excelente meia maratona (com recorde pessoal) e não lhe dei o devido descanso para obter o êxito para o qual me sentia preparado no dia de hoje.

Fica a lição. Poucas vezes em minha vida de corredor estive numa competição  para baixar tempo  (no caso de Maratona é a primeira) e não consegui o resultado, mas isso acontece  (infelizmente  até o Marilson do Santos enfrentou esta situação hoje  em Chicago). Agora é aproveitar umas semanas de férias e cross training para reequilibrar a "máquina" e voltar mais forte.


Contudo, como ia dizendo no começo, 03h12m36 até que não é um tempo tão ruim para 42,195km (só que eu sinto que poderia ser bem melhor rs) e o que me resta é comemorar minha primeira maratona internacional, agradecer a Deus pela saúde e rezar para que no próximo ano possamos estar aqui novamente.

Boa semana!
Retornando ao Hotel

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CORRENDO POR UMA MARATONA EM SALVADOR / A LUTA PRECISA CONTINUAR

Mal passava das 2:00 da manhã e o som dos toques dos telefones dos integrantes do Salvador Pró-Maratona já enchia a madrugada. O esquema solidário de carona que foi adotado para que todos chegassem no horário previsto ao Farol da Barra impunha que vários telefonemas fossem dados a fim de certificar-se que todos já estavam a caminho da festa.
Às 3:00 horas da manhã, junto com a Titia Lalá, já estava rodando para pegar os meus caronas (Ângela em Itapoan, Gil em Cajazeiras) e, com o carro lotado de itens de hidratação e faixas, seguimos para o local de concentração.
Às 4:10 estacionávamos o carro, quando vimos um pouco à frente Pataro (que havia levado Eduardo) fazendo o mesmo. Num relance deu para ver que Joel passava lá adiante com sua moto. Bom sinal, tava todo mundo chegando.
Ao chegarmos lá já se encontravam:
Samuel (ainda não foi desta vez que consegui chegar antes dele rs) e seu carona Lucas;
Rodrigo, que estava lá de bike com a dupla função de filmar a primeira perna da Maratona e levar uma gigantesca caixa de isopor atulhada de powerade, maltodextrina e água;
Chico (viera sozinho de Simões Filho).
Através deles ficamos sabendo que, fazia alguns minutinhos, Sandrinha e seu sobrinho Lucas Grisi, com receio de não conseguirem chegar a tempo, já haviam largado.
Faltava chegar um último carro trazendo os integrantes do Salvador Pró-Maratona que restavam: Valdir, Carlinhos, Deja e sua esposa, Sueli, que faria parceria com a “titia” Lalá no ponto de apoio em Piatã.
LARGADA EM ONDAS


Como a Ultra Sandrinha e Lucas Grisi já haviam feito a largada (e de toda forma não teríamos um registro de todos saindo juntos), aproveitei que os atrasadinhos eram da turma dos mais velozes e informei ao pessoal que dividiríamos o restante do grupo em duas largadas, recomendando aos que tivessem interesse em sair imediatamente que logo se apresentassem.
4:30 – Lucas, Samuel, Eduardo, Joel e Ângela (que foi apenas para correr até Itapoan) deram início às suas jornadas.
4:45 – Enquanto titia Lalá e Sueli partiam no carro de apoio com destino a Piatã, eu, Chico, Pataro, Deja, Gil, Valdir e Carlinhos dávamos enfim um até logo ao Farol da Barra, tudo sob as lentes do ciclocinegrafista Rodrigo, que só então começou a descobrir o quão pesada estava a carga que ele levaria.
14 pessoas haviam largado, outras três estavam se movimentando para que nossa festa desse certo, além das muitas outras que estavam conosco em pensamento.

A IDA
momentos da ida
O primeiro destino era Piatã, onde estaria o carro de apoio. Todos saíram recomendados a fazer daquele lugar um novo local de concentração. Distando 2km da largada da Meia Maratona Farol a Farol, a idéia era juntar o máximo de integrantes para, juntos, carregando as faixas, fazermos uma chegada apoteótica em Itapoan.
A largada em ondas tinha sido ocasionada por questões circunstanciais, mas acabou sendo bem interessante. Aos poucos as pessoas foram se encontrando durante o percurso.
No carro, as promaratonetes (Sueli e Laryssa) foram alcançando os que haviam saído na frente e já puderam oferecer algum tipo de apoio.
Na bike, num trabalho de ida e volta constante, Rodrigo conseguia manter contato com todos os grupos e sempre me trazia informações da distância entre eles.
Via telefone pude monitorar como e onde estavam as pessoas e à medida que ia encontrando os que saíram primeiro aproveitava para correr uns kms ao lado.
Mas não pensem que a corrida foi só preocupação. A ida estava sendo maravilhosa, a noite que nos envolvia no momento da largada foi dando lugar a um dia lindo. O sol emergia no mar de mansinho, contrapondo-se às ruidosas manifestações de alegria dos meus companheiros de ritmo e essa mistura causava-me uma gostosa sensação de embriaguez.
À altura do Rio Vermelho estava correndo ao lado de Gil, Pataro e Deja, quando uma velha senhora em trajes sumaríssimos foi para o meio da rua perguntando com voz embargada: “Quem vai ganhar” enquanto fazia uns meneios sensuais com o corpo e abria a boca para exibir a língua. Caímos todos na risada, cada um apontando para o outro como o vencedor.
Durante o trajeto tivemos apoio de várias pessoas que passavam de carro e encontramos vários corredores conhecidos nos pontos de ônibus indo para a largada da Meia em Itapoan, aos quais sempre convidávamos para seguirem com a gente.
Lá na frente, à medida que os primeiros corredores chegavam em Piatã, via telefone era informado pela Titia Lalá. À esta altura eu vinha correndo ao Lado de Eduardo e mandei informar ao pessoal que já estava lá um pouco agoniado que a relargada seria às 6:40, o que era tempo suficiente para não perdermos a saída de Itapoan.
Deu trabalho segurar aquele pessoal em Piatã, mas o plano deu certo: à exceção de Sandrinha e seu sobrinho (que não conseguiram chegar a tempo), às 6:40 saímos e fizemos os últimos dois km juntos, e isso foi, sem dúvida, fundamental para o que muitos consideraram como o ponto alto da nossa Maratona: a chegada em Itapoan.
Chegamos a 10 minutos da largada da Meia Maratona Farol a Farol e enquanto avançávamos carregando nossas faixas todo o povo que ali já se encontrava (muitos haviam passado por nós no trajeto) passou a aplaudir e gritar palavras de apoio. Vivi e vi a emoção em cada companheiro ali presente.
                                         Vídeo da chegada da emocionante chegada em Itapoan
Enquanto pousávamos para as câmeras da TV Aratu e Lucas Andrade gravava uma entrevista que infelizmente não foi ao ar, foi a vez de comemorarmos a chegada da Ultra Sandrinha.
Estava concluída a primeira parte.

A VOLTA
Junto com Samuel, bem tranquilamente, saí carregando a faixa de 02 metros até Piatã onde voltamos a depositá-la no carro. Nesta hora fiquei sabendo que Gil havia optado por seguir em frente com a faixa menor, o que foi bom para divulgar o Salvador Pró-Maratona e a FACULDADE VASCO DA GAMA, patrocinadora das faixas e, coincidentemente (rs), entidade empregadora do amigo Gil.
No retorno o combinado era que todos estariam livres para fazer seus ritmos e os que estivessem mais fortes poderiam pegar as faixas com a titia Lalá e Sueli a 1km da chegada, próximo ao Barra Vento.
Ângela Ferreira e Lucas Grisi ficaram em Itapoan e agora éramos 12 tentando completar os 42,195.
Rodrigo, que havia “assinado contrato” apenas para ir até Itapoan, empolgado, resolveu dar meia volta na bike e fazer o caminho de retorno, boa parte dele ao meu lado.
Na passagem por Piatã (quando da entrega da faixa) parei um pouco para hidratar-me enquanto aproveitava para passar as últimas orientações à titia Lalá.
Como saí de trás, enquanto corria e conversava com Rodrigo paulatinamente ia alcançando os companheiros mais lentos e sentindo como estava cada um deles. Uma das pessoas pelas quais eu me sentia mais responsável era Lucas Andrade, que estava estreando na Maratona e por quem eu torci muito para que vencesse seu desafio particular.
Além dos companheiros que estavam dobrando a Maratona, muitos estavam vestindo a camiseta do evento. Outros me diziam que haviam lido sobre nosso movimento no Jornal do dia anterior. Fiz a corrida do jeito que mais gosto: conversei durante todo o trajeto (rs).
 Na minha chegada tive a companhia de Carlinhos, que gentilmente já tinha dado uma força a Joel e agora vinha para ajudar a carregar a faixa. 

Poucos minutos depois, ainda carregando a faixa, chegava um cansado Gil. Abusando da sua grande generosidade pedi-lhe que voltasse comigo ao Barra vento para esperarmos os últimos companheiros que faltavam completar a prova: Deja, Samuel e Lucas.
Enquanto recebíamos a medalha descobri com a titia Lalá que Sueli tinha ficado preocupada com Deja (seu marido) e havia saído em busca dele caminhando no sentido contrário. Rapidamente liguei para o celular dela e tentei tranquiliza-la. Dizia-lhe que Deja era uma cara experiente, que havia realmente acusado um cansaço quando eu passei por ele, mas que já vinha bem próximo, quando de repente ouvi a voz chorosa dela do outro lado da linha transformar-se em alegria ao avistar o maridão.
Poucos minutos depois, fazendo aviãozinho, Deja corria em nossa direção para apanhar a faixa e com ela, acompanhado de Gil, fazer sua chegada.
aviaozinho de Deja
Neste momento liguei para Lucas e ele atendeu dizendo que estava chegando; precisara caminhar um pouco, mas estava a 2km. Samuel havia passado por ele e já devia estar chegando.
Quando Samuel chegou já encontrou o ultra cuidadoso Gil de volta com a faixa e disposto a acompanhá-lo até o final.
chegada de Samuel
Restava apenas a chegada de Lucas, em minha opinião um outro ponto alto daquele dia, foi só ele apontar na “reta dos boxes” e uma grande emoção tomou conta de mim. A coisa estava chegando ao fim. Apesar de algumas desistências, estávamos concretizando um sonho, entreguei-lhe a faixa e corri (quase mancando por conta do joelho) ao seu lado até faltar uns 100 metros, quando saí de cena para que ele pudesse viver aquele momento que é tão único para os que completam pela primeira vez uma maratona.
Lucas completando sua primeira maratona
Agora era hora de festejar.
A tenda da J.C.Corb, do carismático Professor Gugu, foi o destino da maioria dos Salvador Pró-Maratonistas. Lá encontramos diversas pessoas que, embora não tivessem corrido os 42,195km, apoiaram e divulgaram sempre o Movimento. Foi outra festa o que pousamos para fotos (rs), uma verdadeira maratona.
Nos meus planos imaginara fazer uma foto especial com os concluintes da Maratona (que acabaram sendo 09: Pataro, Joel, Chico, eu, Gil, Samuel, Deja, Carlinhos e Lucas), mas, além da ausência de Pataro, que já havia fugido por conta do horário do trabalho, a euforia era tanta, cada um indo para um lado, que fui obrigado a abandonar essa idéia.
Na hora de irmos embora houve uma maravilhosa surpresa. Sandrinha presenteou a todos com um lindo troféu, inclusive aos nossos anjos apoiadores: titia Lalá, Sueli e Rodrigo. Após isso, ainda mais felizes, tomamos os caminhos de nossas casas.
Chico, Tia Lala, eu, Joel, Valdir, Deja, Lucas, Samuel, Sandrinha, Sueli, Carlinhos, Gil e Eduardo

SALVADOR PRÓ-MARATONA
O evento não conseguiu o destaque na mídia que esperávamos, entretanto todos os participantes trouxeram estórias de pessoas que externaram entusiasticamente simpatia à nossa causa. Nos últimos dias recebi através deste Blog e do email bikeselva@hotmail.com um enorme número de mensagens (inclusive de outros Estados) apoiando o Movimento.
No local da chegada o Professor Og Robson veio nos parabenizar pessoalmente mencionando a nossa chegada em Itapoan.

A LUTA PRECISA CONTINUAR
Muitas vezes fui perguntado qual seria o percurso da Maratona de Salvador; repetidamente respondi que isso não era o mais importante porque no momento certo os Organizadores saberiam escolher a melhor rota.
Conversando com alguns integrantes esta semana, resolvemos aferir de bicicleta um percurso de 42km com saída e chegada no Jardim de Alah (aceitamos sugestões) que contemple vários pontos turísticos de Salvador e depois fazermos uma brincadeira correndo no trajeto escolhido em meados de novembro. Como em uma Maratona normal poderemos ter corridas secundárias (com distâncias menores: 21 e 10km) e assim trazer para nossas trincheiras gente de vários ritmos e/ou objetivos.
Aguardem mais informações desse nosso próximo passo, bem como o vídeo do dia 02 de outubro, que ainda está sendo editado.