prontos para largada
E veio enfim Urubici!
Prova alvo do primeiro semestre, a 10ª
edição do Desafrio Urubici foi uma prova realmente pra lá de desafiadora, não
apenas pelos seus 52km quase que exclusivos de montanha e pela temperatura que
em vários momentos esteve abaixo de zero, mas principalmente pelo alto nível
dos participantes.
Baseado no meu tempo de prova de 2011 (4h46),
que me rendeu, além da oitava colocação geral, o título de Campeão da categoria
40/44, e nos tempos alcançados pelos competidores na edição do ano passado, em
que estive ausente, almejei durante toda a preparação cruzar o pórtico entre os
cinco primeiros da classificação geral.
O que viria a acontecer na Serra
Catarinense só não me pegou completamente desprevenido porque a ECOFLORIPA
disponibiliza a lista de inscritos e naquelas investigações (que todo corredor
competitivo que se preze costuma fazer rs) descobri que só na minha categoria (45/49)
havia pelo menos uns 06 caras com quem teria que brigar muito para não ficar de
fora do pódio pela faixa de idade.
Portanto, já viajei avisando aos amigos que
o Plano A tinha ficado praticamente inviável e, adivinhando as dificuldades, profetizava:
- Se Deus permitir, conseguirei o tempo que
estou buscando (abaixo de 4h e 40), mas “se brincar” não irei nem para o pódio
por Categoria.
*
* *
A
Cidade
Resultado de prova à parte, voltar a
Urubici é algo que a gente precisa agradecer imensamente a Deus, ainda mais que
desta vez, a sempre companheira Tia Lalá (que estivera ali apenas em 2010)
resolvera me acompanhar.
A cidade, distante 170km da Capital,
destaca-se por causa de suas montanhas, rios, cachoeiras, suas deliciosas
trutas e principalmente pelo frio. Dizem
inclusive que Uribici (não posso afirmar, sou pecilotérmico) estava ainda mais
fria nestes dias.
Na véspera da prova fomos
de carro ao Morro da Igreja (1822 metros de altura e local do retorno do
Desafrio) sem conseguir enxergar “um palmo à frente do nariz” de tão fechado
que estava o tempo. Ali, em 1996, foi registrado o recorde negativo de
temperatura do País (-17,8°C) e embora o relógio digital estivesse quebrado, a
ventania ensurdecedora não deixava dúvida de que estávamos abaixo de zero.
Clique e "sinta o clima"
A Corrida
Apesar da previsão de temperatura negativa,
o sábado amanheceu sem a chuva dos últimos dias, o que já era um refresco para
as mais de 400 pessoas que iriam encarar o Desafrio Urubici 2013.
Ainda no aquecimento conheci (pessoalmente)
o outro baiano que iria se aventurar nos 52km da prova catarinense, o IronMan
Rogério Reis; momentos depois seria dada a largada.
Clique para ver a largada
Larguei num ritmo médio/forte para
aproveitar os primeiros e raríssimos quilômetros no plano. O terreno bastante
enlameado acusava toda chuva absorvida e desde ali meu tênis começou a dar mostras
de que não aguentaria o tranco.
Nas primeiras subidas comecei a patinar,
mas mesmo com certa dificuldade fui seguindo na balada junto com o bloco
intermediário, reconhecendo ali (pelos nomes nas camisas ou por fotos vistas na
investigação) alguns dos meus “companheiros” de faixa.
Epifânio - "inimigo" de categoria -voando nas trilhas
Lembro-me de que na primeira meia hora já havíamos
chegado ao km 7. Por volta do km 10, quando a trilha inclina-se
vertiginosamente (fazendo até os que irão vencer subir andando, muitas vezes
tendo que se agachar para ir segurando na vegetação), tomei meu primeiro grande
escorregão e só não fui ao chão com mais estrondo porque acabei sendo amparado
por um corredor que vinha logo atrás.
Minutos depois um novo escorregão me
jogaria por completo ao chão, de onde sairia com o joelho sangrando. Neste
trecho, além de me distanciar da turma com quem estava andando, fui
ultrapassado por um monte de gente que vinha bem atrás.
Melhorada a trilha, era hora de atacar de
novo. Na passagem pela Cachoeira Véu de Noiva troquei um sorriso com a fotógrafa
tia Lalá e avancei decidido para fora da trilha. Era chegado o momento de
enfrentar os 9km de asfalto que nos levariam ao topo do Morro da Igreja.
Na hora em que saí na estrada (km 18)
minhas mãos começaram a enregelar-se e, com certa dificuldade, tateei a luva
que levava pendurada no short. Luva colocada, concentração máxima para manter
um ritmo constante durante a looonga subida.
Aos poucos fui me aproximando do pessoal
que havia me deixado para trás na trilha, mas a coisa tem que ser bem na
tranquilidade, às vezes passamos 5, 10km atrás de uma pessoa para ganhar a
posição.
Com 2h e 38 atingi o ponto mais alto da
prova (27,5km) e após ingerir uma coca-cola com paçoquita (os organizadores dão até sopa no posto de hidratação), comecei
a fazer o caminho de volta. Era nele que eu precisava apostar todas as minhas
fichas agora.
Em bom ritmo consegui fazer pelo menos umas
três ultrapassagens nos 9km de retorno no asfalto (a gente fica meio desorientado
e até se perde às vezes rs) e ao entrar na trilha (km 37), que não é a mesma da
subida, estava colado com dois atletas que seriam meus companheiros de viagem
até o final da corrida.
Ressabiado com as quedas da subida, seguia
apreensivo quanto à ideia de voltar a “beijar” o chão ou mesmo de ter o
rendimento prejudicado nessa volta às trilhas.
Com 03 horas e 51 minutos passei a marca da
maratona. Reparando direito no corredor à minha frente reconheci que era o
Marcelo Nadovich, que havia subido no pódio comigo em 2011.
O negócio tava ficando feio, o atleta que
havia acabado de deixar para trás também me parecia da famigerada (rs)
categoria M6.
Um dos pontos críticos da prova, sempre
destacado no Congresso Técnico realizado um dia antes, estava chegando. Uma
despencada de mais de 03km entre os km 43 e 46. Nessa hora pela primeira vez
entabulei uma conversa com o Marcelo, expressando meu temor pela descida
vertiginosa.
Confessando a mesma apreensão, Marcelo
bateu os tênis numas pedras para tirar o excesso de barro neles, no que o
imitei. Sem condição nenhuma de segurar no freio, por conta daquelas inúmeras
pedras soltas da estrada, baixamos de uma vez só uns 500 metros de altitude (rs).
Houve um momento em que escorreguei tão
forte que enquanto lutava pra não cair, quase fui atingido por uma câimbra.
Enfim, ileso, chegava ao nível de Urubici. Apesar da lama, dali pra frente a
coisa seria mais plana.
Já tinha traçado um plano. No km 48 atacaria
e dali por diante buscaria distanciar-me dos dois companheiros de viagem dos
últimos 10km.
Àquela altura não tinha a menor ideia se
ainda estava brigando por alguma posição no pódio, sem surgir nenhum atleta no
horizonte, fiz a seguinte reflexão para injetar ânimos às pernas que já vinham
cansadas com tanto bate-bate da descida: “Se os cinco primeiros já tiverem
chegado, tudo bem, não tenho mais o que fazer e não vou me cobrar tanto, mas se
eu perder meu lugar no pódio, sem lutar, para um destes dois aqui, não voltarei
pra casa bem comigo mesmo”.
Meus amigos, como lutei! No km 48 tomei a
dianteira nesta corrida particular e comecei a fazer os quilômetros abaixo de
4’30.
Cada olhada para trás (nunca fiz tanto isso
na vida) era um desânimo, meus valorosos companheiros não permitiam que eu me
afastasse muito.
No km 50, uma surpresa, a tia Lalá me
esperava com uma lata de coca-cola, que arrebatei de sua mão enquanto resmungava-lhe
uma resposta quase ininteligível ao seu questionamento quanto ao meu estado.
No km 51 entramos na cidade, o piso agora
era o também escorregadio paralelepípedo e, embora o corpo e a cabeça suplicassem
uma desaceleração, pressionando o cronômetro, ensaiei um arremedo de tiro para
o quilômetro final.
Num dado momento tomei a decisão de seguir
em cima da calçada, e tome-lhe uma nova olhadela para ver se por acaso meus
perseguidores estavam rendendo mais no paralelepípedo. Para meu “alívio” eles
também haviam mudado de piso.
Seguindo pela calçada, fui surpreendido por
uma pessoa do staff indicando-me que era o momento de dobrar a esquina e que
faltavam apenas 300 metros para o final. Pensei “agora não posso mais perder
esta posição”.
Alguns segundos depois, nova esquina e
enfim a visão do pórtico de chegada 150 metros à frente.
O MC (provavelmente munido da lista de
inscritos) anunciava a chegada da seguinte forma:
“Apareceu um atleta lá na reta, este é baiano,
veio de Salvador, Roberto da... APARECEU OUTRO, E OUTRO!”.
Meu Deus, já? Foi o que pensei no momento
em que, com uma última virada, conferindo a distância que nos separava, agradeci
a Deus e fiz a última aceleração antes de fechar a prova em 4h37’21.
A empolgação do Locutor era perceptível e
(mais tarde descobri) justificável. Até ali todos os atletas que haviam finalizado
a prova o fizeram com considerável intervalo de tempo entre eles, nós fomos os primeiros
a chegar tão embolados, os três dentro da mesma casa (4h37), separados apenas
por segundos.
O que também só ficaria sabendo depois é
que os “outros”, Marcelo Nadovich e o Prof. Cleimar Rodrigues Tomazelli, da Cia
dos Cavalos, eram de outra faixa etária. Nem precisava ter me matado tanto (rs).
O
Marcelo (4h37’34) acabou sendo campeão da Categoria 40/44 e o Cleimar (4h37’57),
herdando (pasmem) o segundo lugar da Categoria 30/34.
Se eu dissesse que voltei de Urubici radiante
com meu resultado, não estaria sendo sincero, mas também não posso dizer que
foi um fiasco chegar em 13º lugar geral numa prova tão disputada.
Para se ter uma ideia, o tempo que fiz este
ano me renderia na edição de 2012 (da qual não participei) o terceiro lugar
geral.
Sem saber minha colocação na categoria, após
uma passagem na pousada, tia Lalá e eu embarcamos novamente em direção à montanha,
desta feita para desfrutar uma deliciosa truta com farofa de pinhão no
restaurante ao lado da Cachoeira Véu de Noiva.
Por conta do número de inscritos (32) na
Categoria M6, o pódio seria composto de 05 pessoas, e ainda assim, como eu
havia previsto, a ameaça de ficar de fora dele era grande, apesar da razoável
colocação (13º) no geral.
“Regra
26 – PREMIAÇÃO
- Troféu para os 5 primeiros no
geral masculino e feminino (somente individual);
3 troféus - até 20 atletas inscritos
na categoria
4 troféus - de 21 a 30 atletas
inscritos na categoria
5
troféus - 31 ou mais atletas inscritos na categoria.”
No Desafrio Urubici a premiação é feita à noite, mas lá pelo meio da tarde a classificação é afixada no local onde ocorrerá a cerimônia. Decididos a matar logo nossa curiosidade passamos por lá exatamente quando estavam chegando os últimos colocados (8h58).
Depois de registrar a bonita chegada e o encerramento do 10º Desafrio Urubici, finalmente descobrimos que haveria um belo troféu à nossa espera logo mais à noite.
Um dos grandes diferenciais do Desafrio é o
fato dele ser pensado por e para corredores. Como sempre, o Professor Duarte e
Cia foram simples e diretos, do jeito que nós corredores gostamos.
Em pouco tempo todos foram premiados
(Duplas, Mini-Desafrio, Desafrio-Kids e Solo) e liberados para o jantar de
confraternização, mas dois momentos mereceram destaque:
1. Os atletas que participaram de todas as
10 edições foram chamados à frente e receberam, além da homenagem, uma belíssima
camisa comemorativa;
2. O anúncio de que naquela edição acontecera
uma coisa pra lá de inusitada: uma cadela de uma pousada próxima ao local de
largada havia acompanhado os corredores e completado inteiramente a prova e só
não estava ali na cerimônia porque estava muito cansada e cheia de bolhas nas
patas, mas um dos hóspedes ficaria com a incumbência de levar-lhe a merecida
medalha.
Quando deram o nome da “atleta” (Princesa)
é que percebemos que a tal cadela era lá da Arcanjo Rafael. Assim que chegamos
à Pousada comunicamos a seu Tuna a homenagem à sua Princesa e ele, orgulhoso,
contou-nos que ela realmente estava muito cansada e que ninguém imaginava que a
“pequena” Princesa, que só tem 09 meses, aprontaria uma dessas.
No outro dia de manhã, a galera toda se
arrumando para ir embora, muitos troféus nas bagagens, mas a grande sensação da
Pousada era a Princesa, que ostentando no peito a medalha do Desafrio, a todo
momento era requisitada para uma foto.
Depois de todas estas estórias arrisco-me a
afirmar que o 10º Desafrio Urubici foi “Bom pra Cachorro!”.
Até a próxima!
|
terça-feira, 25 de junho de 2013
DESAFRIO URUBICI 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
OS 25KM COM O MESTRE CARLINHOS
Carlinhos aquecendo ao lado de minha bike antes da largada em Buraquinho |
O primeiro semestre está chegando ao fim. As
principais maratonas brasileiras já começaram a rolar e ontem foi a vez de
Porto Alegre.
Os treinos para provas longas, mesmo para
atletas amadores, como é o nosso caso, requerem sempre muita disciplina e dedicação,
portanto, para os que vão enfrentar seus testes finais, recomendo muito
descanso, relax e, acima de tudo, dentro do possível, procurar divertir-se ao
máximo durante o trajeto.
Após fechar no sábado meu último treino
forte antes de Urubici (fartlek nas Dunas) comprometi-me com o Mestre Carlinhos
a ajudá-lo em sua missão de correr 25km no mesmo ritmo que pretende correr na
Maratona daqui a três semanas.
E foi assim que neste domingo, enquanto
mentalizava os inúmeros amigos que estavam dando suas passadas em terras
gaúchas – destaque para Jaiminho, que dobrou a prova, e Lu Bastos, que estreou
nos 42,2k com o excelente tempo de 3h46, segui com minha bike para a Praia de
Buraquinho.
Lu Bastos - treinamento de Base nas Dunas - 3h 46' em Poa/2013 |
Pedalando ao lado de Carlinhos, incumbido
de ajudar em sua hidratação e de cantar a passagem de cada quilômetro, o vi
executar o treino do começo ao fim mantendo o pace pretendido (4min/km) e fechar os 25km em 1h e 39 minutos.
Nosso passeio de ida e volta de Buraquinho
a Jauá (com direito a uma rápida parada para trocarmos os tênis), além de uma
verdadeira aula de ritmo, terminou sendo um feliz e relax regenerativo, coisa
que, diga-se de passagem, também ando precisando (rs).
segunda-feira, 10 de junho de 2013
SERRA DA JIBOIA
Cristiano, Deja, Chico, Carlinhos Gil e eu |
A aventura
deste final de semana nasceu em janeiro, quando fomos correr nossa MeiaMaratona Trilheira em Castro Alves.
Naquela
ocasião, logo que acabou nossa corrida-treino despedi-me dos amigos e tomei com
a família o caminho de volta a Salvador.
Alguns dias
depois, já na Capital, reencontrei-os completamente fascinados por uma Serra
que haviam descoberto em Santa Terezinha quando saíram em busca de uma famosa
vinícola da região.
Os comentários
eram tão empolgados e os adjetivos tantos, que aceitei, olhos fechados, a
proposta de fazermos em outro momento um treino na tal Serra.
De tanto
ressaltarem a incrível subida de chão de terra batida com vegetação de ambos os
lados e o visual maravilhoso visto através da fria neblina que fazia, a despeito
de estarmos então no verão, imediatamente pensei em usá-la como treino para
Urubici.
O martelo foi
batido mesmo quando percebi a coincidência que existia entre os 6,5km de extensão
da Serra da Jiboia e a minha planilha, que indicava um último longão (15 dias
antes da prova catarinense) na distância de 39km.
Nem precisava
ser filho de seu “Osvaldo de Souza” para traçar o treino. Cada “sobe e desce”
na serra representaria 13km, com três “viagens” estaria cumprida a missão do
Prof. Marcelo e, de quebra, iria conferir de perto o que causara tanta
impressão em meus amigos.
* * *
Sexta-Feira
À turma que
havia corrido a meia trilheira (Cristiano, Deja, eu e Chico) juntaram-se os
impagáveis Mestre Carlinhos e Gil, o Monstro. Na sexta-feira à noite, juntos
com Márcia e Vítor (esposa e filho de Chico), pegamos a estrada para dormir em
Castro Alves na casa de seu Lori (pai de Chico).
Por si só, a
alegria de “Seu” Lori já vale a viagem. Aos 83 anos nos recebeu em casa, em
horário já avançado, com os gracejos, piadas e carinho que lhe são peculiares.
Um violão e
muita cantoria foram um passatempo tão bom durante os 200km de estrada enfrentados
para chegar até ali que começamos a cogitar a possibilidade de deixarmos de
correr para formar uma banda (rs).
A viagem com
todos no mesmo carro serviu para aumentar ainda mais a cumplicidade deste lote
de malucos que, ante a perspectiva de correr juntos no outro dia, já não se
continha de alegria.
Agora o
negócio era dormir, no outro dia teríamos que viajar ainda mais uns 20km para
chegar ao pé da serra em Pedra Branca, distrito de Santa Terezinha.
Sábado
Munidos de
bastante água em saquinho chegamos à singela Pedra Branca, que provavelmente
ficou bastante assustada ante a visão matinal daqueles forasteiros vestidos com
roupas estranhas dançando alegres e desengonçados.
Bem que Ari já tinha avisado que Chico era o maior dançarino da região.rs |
Antes de
iniciarmos o treino pedi a Chico que fosse com a Kombi montar os postos de
hidratação nos km 2,5 e 5,0 (8 e 10,5 na descida); preferi não ir pois queria
que meu primeiro contato com a Serra da Jiboia fosse “na canela” mesmo.
Após
combinamos de fazer a primeira volta todos juntos (só a partir da segunda volta
cada um imprimiria seu próprio ritmo), às 8 horas da manhã demos início à nossa
subida.
Dali em diante
é difícil explicar, a Serra da Jiboia superou todas as minhas expectativas.
Mais que o enorme potencial para servir como treino para Urubici (800 metros de
altitude, uma enorme variação de temperatura, etc), o barulho de água corrente,
o canto dos pássaros, não deixavam nenhuma dúvida de que aquilo era um presente
divino.
Chegamos pela
primeira vez ao topo cantando juntos e a pleno pulmões a bela e apropriadíssima
canção do Roberto Carlos – A Montanha.
Convicto, afirmo que todos ali sentiram e sabem a verdadeira necessidade
de agradecer a Deus pelo “novo dia”.
Nos 6,5km do
retorno é que se pode perceber quão íngreme é a Jiboia, a despencada durou
cerca de meia hora.
Finda a
primeira volta, guardamos as máquinas e partimos para o segundo e o terceiro round.
A partir dali a corrida seria mais solitária e silenciosa (quer melhor ocasião
para rezar?).
Perto do
meio-dia já estávamos comemorando a missão cumprida e a manhã inesquecível. No
coração de todos o mesmo desejo de retornar em breve. Quem sabe junto com você?
Boa semana!
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Estrada Castro Alves/Santa Terezina |
Catando Beriberi |
Arrasta-pé Deja e Carlinhos |
Parada pra lanche |
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