A Maratona de São Paulo, enfim, aconteceu.
Não sei onde corri mais, se nas ruas e avenidas paulistas ou na epopeica viagem pós prova até Riachão das Neves (cidade onde me encontro desde segunda-feira), com direito a vôo de São Paulo a Salvador sem tempo de almoçar, perda de horário do ônibus na Rodoviária em Salvador, perseguição do ônibus perdido até a cidade de Feira de Santana (100 km), sua próxima parada, onde, minutos antes de chegar, o bendito buzu quebrou. Precisei ficar esperando até 1h da manhã da segunda para embarcar e então chegar ao destino 13 horas, direto para o intenso trabalho de vésperas de fechamento de Cadastro do Eleitor. Ufa! rs Mas o assunto aqui, ainda que rápido como exige a ocasião, é outro.
O RP não veio para nenhum de nós (Pataro, eu e Cris), mas nem por isso saímos insatisfeitos com nossas perfomances.
Só depois de uns 2k deu para correr no próprio ritmo |
Em relação à organização, a prova foi melhor do que eu imaginava, entretanto, diria que a largada tarde (7:30 e mais alguns trocados por conta da emissora que patrocina a Maratona) e absurdamente tumultuada (à la São Silvestre) não é um nenhum grande estímulo a um retorno no próximo ano.
Pelo menos para quem estava andando mais à frente, a hidratação funcionou perfeitamente (os "entregadores" dos copinho nem tanto) e os cotovelos não foram tão determinantes na quebra de ritmo.
A maior dificuldade da prova (e que ao meu ver inviabiliza-a como uma prova para "baixar tempo") é a subida contínua sob galerias entre os kms 35/40, o que chega a ser uma coisa boa, afinal é um momento em que se tem a chance de sofrer mas levar o barco até o fim e isso sempre deixa qualquer maratonista mentalmente mais forte.
No fim de tudo, mesmo com o tempo de 3h e 09' ainda tive a surpresa de ficar em 71º entre 3.888 homens.
Não dá para reclamar nao é?
Bem, tenho que ir trabalhar. Até a próxima!