Em construção
sexta-feira, 27 de setembro de 2024
terça-feira, 23 de julho de 2024
A VITÓRIA NO 100K DA UAI E OS 235K SURVIVOR DE PATARO
A VITÓRIA NO 100K DA UAI E OS 235K SURVIVOR DE PATARO
“Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas o Senhor é que nos
permite a vitória”.
Estar em Passa Quatro para a UAI 2024, apenas 06 meses após a
confirmação de um diagnóstico de lesão de meniscal (afora todo um combo de
enfermidades afins rs), por si só, já explicava a tranquila e indisfarçável felicidade
estampada em meu rosto, ao adentrar nos domínios da adorável cidade mineira.
A parceria de viagem com o irmão Pataro, prestes a nos representar na distância
full da prova (235km), os reencontros com lugares e pessoas, a névoa fina,
característica, de meados de julho, o
apito do trem, aos poucos estávamos totalmente imersos na UAI.
SEXTA-FEIRA –
Transbordando de emoção, após a execução do Hino Nacional, às 08h da
manhã, os atletas do 235k (e a turma da double) deixavam Passa Quatro.
Sentindo um friozinho na barriga, como que se estivesse iniciando a
minha própria prova, acompanhei o amigo Pataro pelos 2,5km iniciais, desejando-lhe
uma excelente jornada, antes de fazer meia volta.
De volta a Passa Quatro, a vontade de seguir acompanhando um pouco da
viagem do amigo foi maior que a ideia de descansar para os 100k que, diga-se de
passagem, só largaria no outro dia, as 18h, então resolvi pegar o carro para ir
ver a passagem da turma no trecho entre as cidades de Itamonte e Alagoa.
Na saída do hotel, lancei convite a Solon, atleta carioca que havia ido dar um apoio a dois amigos que também estavam nos 235 survivor lá fomos nós acompanhar um pouco mais EM CONSTRUÇÃO
segunda-feira, 10 de junho de 2024
82K NO CAMINHO DA PAZ - 08/062024
Com Pataro, no meio do dia, em algum ponto entre Mutuípe e Jiquiriçá |
Na esteira da preparação para a UAI, o fim de semana destinado ao Caminho da Paz, além de treino específico (com testes de roupa, lanterna, tênis etc), para a prova que irá acontecer daqui a um mês, também era o marco final para tomar a decisão em relação à distância escolhida: Se ficaria nos 235km junto com Pataro ou se iria migrar para os 100k.
Inscrito na prova desde o ano passado, o rompimento do menisco no dia 31 de dezembro, bem como, a confirmação em laudo em fevereiro, havia me "tirado" pelo menos uns dois meses da preparação, quando precisei investir em treinos mais leves para "apagar o fogo" do joelho, o que nos fez desistir, inclusive, do sonho de buscar índice para o mundial nas 24h de Natal, o que culminou, por exemplo, na redução de 12h para 6h (apenas para acompanhar o amigo-irmão Pataro) na prova de Indaiatuba.
Indaiatuba: Pataro nas 12h, eu nas 06h |
Pois bem, tratava-se de uma hora H que me havia imposto e as muitas horas de treino semanal em condições extremas, traziam-me uma razoável confiança que faríamos um bom teste nos 80k de serras do Caminho da Paz entre as cidades de Mutuípe, Jiquiriçá e Ubaíra, mas o resultado só poderia saber depois.
Não sem algum malabarismo logístico, as 07 da manhã da sexta-feira, o carro ficou completo quando pegamos Pataro na saída do seu plantão no Polo Petroquímico.
No time montado para a viagem até o Vale do Jiquiriçá seguiam, também, Naldinho, Sérgio e Ramon.
É sempre importante ressaltar que a presença de amigos sempre enriquece e suaviza as missões, mas eles não estavam lá só a passeio rs.
Largada do primeiro dia |
O PLANO
DIA 1 -
Trecho 1 - 31km criados usando parte do Caminho da Paz, com largada e chegada em Mutuípe que seria comum a todos e ponto final do dia (como corredor rs) para Naldo, que passaria a ser nosso apoio nos pontos seguintes;
Trecho 2 - 26km de Mutuípe a Cachoeira do Jiquiriçá pelo Caminho da Paz; Ponto de chegada para Sérgio e Ramon e de passagem para eu e Pataro. Alí Naldo nos entregaria nosso "drop box" para seguirmos adiante, enquanto os meninos seriam levados de volta a Mutuípe;
Trecho 3 - 27km da Cachoeira do Jiquiriçá a Ubaíra - O incansável Naldinho nos buscaria ao final do treino em Ubaíra e nos levaria de volta a Mutuípe;
DIA - 2 - Cachoeira do Jiquiriçá a Ubaíra - 27km
Pataro e eu, deixaríamos o time na Cachoeira do Jiquiriçá e em seguida partiríamos para Ubaíra, ponto de chegada da turma, onde iriamos correr cerca de 1h regenerativa, 30 minutos no sentido deles (na torcida para encontrá-los) e mais 30 retornando para o ponto onde largaríamos o carro.
A EXECUÇÃO
Pra simplificar, direi que as coisas se encaixaram maravilhosamente bem e que vivemos mais um daqueles fins de semana inesquecíveis.
No primeiro dia todos cumpriram sua missão. No segundo, apenas Sérgio que fizera 57km no dia anterior, preferiu não correr. Ramon entregou o treino full nos dois dias. Naldo deu show, porque além de fazer os 31k de manhã e passar todo o resto do sábado nos dando suporte, no dia seguinte, não contente com os 26 até Ubaíra, seguiu pela estrada para fazer novo 31k.
Em Ubaíra, no sábado, Pataro e eu, havíamos fechado (em pontos diferentes) 80 e 82k, respectivamente. No Domingo lá estávamos de novo com a felicidade de encontrar os amigos em meio ao Caminho da Paz e voltar com eles até que finalizássemos a festa.
Após um café da manhã, servido fora do horário normal, como um carinho da equipe do Hotel do Vale, baterias recarregadas, retornamos a Salvador.
Abaixo deixarei um vídeo que mostra um pouco do que foi o final de semana. Antes, porém, preciso tocar no assunto "Dia D".
O teste não poderia ter sido melhor. Foram cerca de 14 horas de treino (11:17 líquidas) no sobe e desce da Serra num dia particularmente quente e tudo fluiu perfeitamente: alimentação, lanternas, roupas, tênis, mochila, meia e, atenção das atenções, o joelho se comportara de forma excelente.
Entretanto, naquele processo contínuo de conversa com Deus, a sensação que me vinha é que não era hora de abusar. Precisava estar muitíssimo grato por ter recebido o diagnóstico que recebi no começo do ano (menisco medial rompido e um combo de patologias adjacentes rs) e estar fazendo o que gostava.
Foi assim que a um mês da prova, tendo cumprido todos os treinos como se fosse fazer os 235k, voltei para Salvador convicto de que o melhor a fazer em relação a UAI 2024 era alterar minha prova para os 100k.
o irmão Pataro ficou um pouco abalado com a decisão, mas fiz questão de reforçar o que sinceramente achava: ele estava pronto para nos representar na distância full da competição.
Vamos que vamos!
quarta-feira, 5 de junho de 2024
10K NA NETSHOES RUN SALVADOR E A ESTREIA OFICIAL DE JOÃOZINHO
Uma semana após uma inesquecível chegada ao lado do pequenino João na cidade de Feira de Santana, chegamos para brincar em família na NetShoes Run Salvador.
Vindo de uma maratona no domingo anterior, antes de acompanhar a primeira corrida (oficial) do filhote, o atleta agora mais conhecido como "pai de João" encarou os 10k como uma forma de acordar as pernas da semana de treinos leves, para retomar o foco na UAI em julho.
Após tranquila viagem, cruzamos o pórtico com 43'33.
Finalmente chegou a hora da largada: para a turma dos 4 a 6 anos, a distância era de apenas 50 metros.
Como dito acima, seria a primeira oficial de Joãozinho, mas em suas, até então, 11 corridas não oficiais (cujos locais, distâncias e medalhas entregues pelo papai ele sabe enumerar, de có, uma a uma) nosso pequeno atleta já havia chegado a marca de 2km.
Talvez por estar acostumado a longa distâncias rs, dada a largada, enquanto os meninos partiram a toda, nosso herói, por sua vez, seguiu em ritmo de contemplação até cruzar o pórtico irradiando felicidade na última colocação.
Com os reflexos da felicidade dos olhos de João iluminando a todos, chegara a hora da família partir para o abraço ao nosso Campeão.
Graças a Deus!
sexta-feira, 31 de maio de 2024
MARATONA MAGIC PRINCESA DO SERTÃO
Chegando com Joãozinho na Maratona Magic - Feira de Santana |
No último 19 de maio, foi realizada a 1ª Maratona Magic – Princesa do Sertão.
Encaixada como treino de ritmo de luxo em nossa preparação para a UAI em julho, com um discurso que o clima que faz em Feira de Santana no mês de maio seria perfeito para fazer uma boa maratona, Pataro e eu, conseguimos convencer os amigos Josenilton e Jacson a treinar e encarar a prova de forma competitiva.
Para a turma da filosofia Pró-Maratona, o nascimento de uma outra opção de 42,2 no Estado, sobretudo numa cidade apenas a 110 km da Capital era algo que precisávamos prestigiar.
Até mesmo por alguns indícios no regulamento, chegamos à linha de largada com a cabeça tranquila de quem sabia que ia experimentar uma primeira edição de uma corrida, que sempre exige muito da Organização, e, portanto, passível de erros.
Infelizmente o primeiro dele foi muito além do que poderia supor a nossa vã filosofia: A largada marcada para 5h40, foi acontecer apenas as 6h26. E como se diz por aí, não é muito sobre o que acontece, mas como você lida com isso. Supostamente o problema tinha relação com energia elétrica. O som foi ligado poucos minutos antes da largada e a primeira frase que ouvimos foi: “Ligou. A festa está maravilhosa” – e nenhuma menção aos 46 minutos de atraso.
Após um início de vaia por parte dos atletas, partimos enfim para a viagem.
Mais tarde veríamos que a prova não iria entregar os 42,2k;; que não havia tapetes (o que facilitou o cortar de caminho), nas voltas das “pernas” inseridas ao longo do eixo da prova que se desenrolou majoritariamente nas Avenidas Getúlio Vargas e Nóide Cerqueira; que as medalhas para quem fizera a maratona não haviam ficado prontas, etc.
Entretanto é preciso dizer que a Maratona Magic Princesa do Sertão tem tudo para crescer e se tornar ma excelente opção na distância, que o clima atendeu as expectativas, que as “pernas” deixaram a prova mais técnica e que correr em Feira é sempre muito bom.
Com 3h29’ de treino de luxo, um inesquecível cruzar de pórtico com o pequenino João purificava todas as sensações, fazendo transbordar a felicidade.
Graças a Deus!
Campeão 55/59 |
Certificado com tempo bem diferente do real (mais um erro ligado a prova) |
Curtindo o show pos prova |
sábado, 30 de março de 2024
TRÍADE TRAIL RUN
Em 10 de março último, aconteceu em Feira de Santana, a 4ª edição da TRÍADE TRAIL RUN.
A prova que teve sua largada às margens da Ponte do Rio Branco tinha opções de 6, 10 e 20km.
Como na época em que me inscrevi, ainda não estava convivendo com a questão da ruptura do menisco, até muito perto da semana da competição, não estava convicto se participaria da prova, se reduziria a distância ou se mesmo apenas acompanharia na viagem, os amigos (Jacson, Manoel e Josenilton) que havia arrastado para a prova e lá ficaria torcendo por eles.
Por ser uma prova com muita instabilidade, receava retroceder na sensação de bem estar que vinha ganhando após os meses de redução e retomada paulatina do aumento de volume.
Prometendo-me correr com a maior tranquilidade possível, decidi-me que iria brincar nas trilhas da Princesinha do Sertão, e tudo correndo bem, fazer um segundo tempo com Leatle Jhon.
DOMINGO DE MANHÃ
Por volta das 4h30 deixamos Salvador.
Em Feira fizemos o velho café da manhã com bolo do amigo Bahia, em frente a rodoviária.
Chegamos a área de largada e fomos encontrando a tribo. A partir dali, com tanta boas energias trocadas no pré-prova, não tinha mais a menor dúvida que deveria estar ali.
Veio enfim a largada, todos nós do Salvador Pró-Maratona estávamos inscritos no 20k, que infelizmente, por causa de algum contratempo em relação às chuvas, acabou fechando em pouco menos de 17k.
Cumprindo a promessa, estive atento ao máximo durante toda prova para evitar uma lateralização do meu amado , velho e, porque não dizer rs, bom joelho.
Aos poucos a paisagem foi tomando conta de tudo. A viagem foi se desenrolando e com 2h21', ao lado do amigo Jacson, cruzava o pórtico de chegada.
Manoel e Josenilton chegaram pouco tempo depois.
Agora era correr para pulando de lotação em lotação, buzu em buzu, chegar em Valente.
DOMINGO DE TARDE
Pra fechar o dia com Chave de Ouro, subimos para o Peixe para brincar de correr com Joãozinho, que arrastara para a corrida sua titia e sua mamãe.
1km de felicidade com a turma.
Joaozinho e Laurinha |
Agora podia desligar a chave., não sem antes agradecer a Deus pelo maravilhoso dia.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
ULTRAMARATONA DE INDAIATUBA 2024 - PARQUE DO MIRIM
No último final de semana, o Parque do Mirim foi point nacional de festa para os amantes da corrida.
Com um cardápio bem variado de distancia/tempo, e a possibilidade de ter seu resultado homologado para obtenção de vaga no mundial (apenas nos 100km e 24h), a Ultramaratona de Indaiatuba atraiu atletas de alto nível de todos os cantos do país.
Com Pataro junto à bandeira do nosso Estado |
Da entrega de kit à premiação, a prova que teve apoio da Secretaria Municipal de Esportes daquela cidade, teve uma organização impecável.
E a turma mandou ver bonito nos 02km do circuito (1k de ida, 1k de volta) cercado por verde de todos os lados, na beira da represa do rio Capivari-Mirim.
RoseValentim |
Entre as muitas admiráveis performances da competição, duas se destacaram ainda mais: As vitórias da mineira Rose Valentim com 216 nas 24h (recorde brasileiro feminino) e do potiguar Denilson Vieira nos 100k, com o tempo de 07h20'52, ambos atletas do Professor Marcos Gomes.
Denilson |
***
Convivendo, desde 31 de dezembro, com uma provável lesão meniscal (RM feito apenas ontem e ainda sem o laudo para ter a ideia do tamanho do problema), mantive a viagem para Indaiatuba, mas para fazer parceria com o amigo Pataro, do que, por certeza de que poderia correr quando lá chegasse.
Todo cuidado na hora de fazer a curva - na foto com Cleiser, com quem tive o privilégio |
Em janeiro, havia me comprometido com ele que iria de qualquer jeito, que ele se mantivesse treinando para as 12h, enquanto eu seguia meu protocolo de repouso relativo, gelo, reforço ainda maior no pilates, etc. etc. "Siga o barco, que irei, nem que seja para fazer o seu apoio".
Mesmo sem saber se seria possível correr, secretamente para não influenciar na decisão do amigo, migrei da prova de 12h para a de 06.
No Hotel Santa Rita com Gusmão |
Na quinta-feira, ao chegar em Indaiatuba e ir encontrando os atletas, reencontrando os amigos, não tive a menor dúvida que realmente tinha tomado a melhor decisão. Era muito bom poder estar ali respirando os ares pré-competitivos.
Bons encontros na tenda do amigo Osires, que a seu convite, também seria nosso QG |
Quando havia encaixado as 12h de Indaiatuba na programação de 2024, a ideia era buscar segurar algo em torno dos120km nessa prova, e tentar o índice para o mundial nas 24h em Toledo.
Agora, plano refeito, descartada a ida ao Paraná em abril, longe de poder brigar por um resultado maiúsculo, a tranquilidade era total em relação à competição.
Como diria o filósofo, cada momento é um momento, rs, ou melhor como diria o poeta: "o sofrimento é um intervalo entre duas felicidades".
Diga-se de passagem, é só força de expressão, pois longe de mim, chamar de sofrimento um dia em que a gente pode viver e testemunhar tantas e belas estórias sendo escritas.
E para finalizar, no âmbito caseiro:
Nas 12h, Pataro acabou vencendo a categoria 60 mais (sob reclamações da turma que não tava acreditando na idade dele rs).
Nas 06h, administrando bem a corrida, sem grandes sofrimentos, ainda consegui entregar 29 voltas no circuito de 02k do belíssimo Parque do Mirim, fechando a prova em 07º geral e com campeão da categoria 50/59.
Vamos que vamos!
Fotos outras
Volta completa no Parque do Mirim na véspera da prova |