quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PREPARANDO-SE PARA DOBRAR - CONVITE


Com a 3ª edição da Meia Maratona Iguatemi Farol a Farol se aproximando vem crescendo o número de pessoas nos procurando com o intuito de  juntar-se à luta do Salvador Pró-Maratona que, novamente, como forma de protesto, irá dobrar a distância dessa prova.

2011 -Largada dos 42,2 no sentido contrário Farol da Barra-Farol de Itapoan 

Para que a gente possa chegar lá "afiado" e afinado, a partir de setembro regularmente faremos longões em escala crescente.  Além de curtir o alto astral que, graças a Deus, é a marca registrada desses treinos, esses encontros servirão como preparação para curtirmos melhor os 42,2k no dia 14 de outubro.

Circuitos da Folia - fev 2012
Neste sábado (01 de setembro) começaremos com um longuinho bem legal (27km). O ritmo é aquele mesmo de sempre (10km/h) e há a possibilidade de fazer distâncias menores.

Alguns, até mesmo por conta de compromissos, correrão “apenas” até o Abaeté, quando atingiremos a marca dos 15k.

A largada e a chegada serão na Paralela (Monumento Luís Eduardo) e a grande variação de pisos (quase não pegaremos asfalto) é o grande diferencial do percurso.


Monumento Luís Eduardo (Paralela) local da concentração
A concentração será a partir das 5:30 e a largada, às 5:45.


Sairemos em direção à Alameda da Praia e retornaremos pela Orla. Cada um será responsavel por sua própria hidratação (sugerimos os velhos e bons cintos), mas estamos estudando a possibilidade de colocar alguém no meio do caminho com algumas garrafas de isotônicos.

Todos são bem vindos. 

Pedimos aos interessados que confirmem sua presença aqui, via Facebook ou através do e-mail bikeselva@hotmail.com.



Festejando a chegada dos 42,2 km após dobrar a meia maratona do Iguatemi
Longão do Natal (3 faróis - ITAPOAN-BARRA-HUMAITÁ)
Longão das mães 2012
treino nas dunas
Longão em homenagem ao menino Davi (Stela-Lobato)



Até a próxima!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

XXVII CORRIDA DUQUE DE CAXIAS 2012


Vista de Jacobina desde o Alto do Cruzeiro


A tentativa de RP nos 10k terá que ficar para o próximo ano.

Confesso não haver saído Salvador convicto de que faria uma excelente corrida (a ponto de poder comemorar um novo recorde), mas a tranquilidade nos dois dias que antecederam a prova de Jacobina, somada à consciência de que não estou no melhor momento do ano no quesito velocidade, acabaram por tirar de mim toda e qualquer preocupação com uma possível “derrota”,  e foi com bastante serenidade e confiança de que, independente do resultado, daria o meu melhor, que fui para a linha de largada da XXVII Corrida Duque de Caxias.

Com Deja e Ângela na hora de pegar o chip
O sempre lamentável atraso (25 minutos) gerado pela confusão na entrega dos chips (inexplicavelmente fora do kit retirado no dia anterior) e o consequente aparecimento do sol, que até então estava escondido, faziam com que a maioria dos corredores começasse a reclamar e a expor seus receios de uma queda de performance. Entretanto, nem esses rumores foram capazes de me contagiar. Eu ia!



Após algumas trapalhadas, como fazer com que as mulheres passassem para a frente (levando todos a pensar que, como previa o regulamento, elas largariam em separado) e dar a largada de todos ao mesmo tempo, inclusive cadeirantes, soou a buzina.

Eu fui, mas meu relógio ficou.

Senta que lá vem estória:

Desde que comecei a correr (2006) uso um Polar.

Depois de alguns anos passei a utilizar apenas seu cronômetro (somente em ocasiões especiais uso-o junto com o frequencímetro). Toda vez que foi necessário repor a bateria fi-lo na Proximus, que fica na Pituba.

Após alguns conselhos de um amigo (prefiro não citar o nome rs) e com medo de ficar sem bateria na corrida de ontem, resolvi levá-lo a um relojoeiro (vamos deixar esse nome pra lá também) e, pela primeira vez, efetuar a reposição fora da Autorizada.

No primeiro banho (costumo tirá-lo apenas na hora de dormir) o bicho encheu d’água e apagou tudo. Já estava fora de Salvador e até pensei que seria para sempre, mas no outro dia os números, ainda que nublados, reapareceram.

Antes houvesse quebrado de uma vez por todas, pois certamente teria providenciado nem que fosse um relógio de camelô para marcar meu tempo na corrida.


Pois é, exatamente no momento em que foi dada a largada e acionei o botão para disparar o cronômetro, o Polar foi a óbito, deixando-me completamente desamparado e só com meus quilômetros.

* * *

Partir sem referência numa prova em que estaria buscando fazer meu melhor, principalmente naquela distância a que não estou muito acostumado, definitivamente não estava nos meus planos, mas agora era o que restava.

Apesar do pequeno número de corredores, a prova de Jacobina é também conhecida como a que reúne o maior número de “canelas finas”. Parece um zoológico, pra todo lugar que se olha só se veem “feras”.
Pódio da corrida secundária (5 km) vencida por Sizínio Palma
 Um dos caras mais “bobos” que vi por lá fui eu mesmo, quando passava em frente a uma vitrine espelhada... rs

Ao passar pelo Km 02, creio ter ouvido um corredor ao lado dizendo que estávamos com 7 minutos, o que dava um ritmo de 3:30/km (para o qual eu absolutamente não estava preparado).

Sabia pelos últimos treinos que, não sem alguma dificuldade, poderia tentar manter um pace entre 3:46 / 3:52.

Entretanto, sem convicção de que realmente estávamos com 07 minutos de prova, mantive a pegada, orientado pelo boné do amigo Chico que ia 200 metros à minha frente.

Nos últimos dias Chico havia me dito que pretendia fazer na casa dos 37 alto, então acreditei que se conseguisse segui-lo com os olhos já tinha tudo para conseguir meus 38 (médios), e até a marca de 5k aquela distância se manteve.

A partir dali, parecia-me que os quilômetros haviam virados milhas. Sentindo-me cansado não briguei com a queda de ritmo, tinha esperança de relaxar um pouquinho e voltar a acelerar depois. Mas o estrago já estava feito. Mesmo com o ritmo diminuído o restante da viagem tornara-se interminável.

Após o km 8 vieram as ultrapassagens de conhecidos que costumo chegar um pouco à frente. Aquilo era uma confirmação de que o desempenho não seria o pretendido.

No km 9, esboçando uma tímida reação, lutava para ao menos acompanhá-los, mas no momento em que entrava no Estádio para os últimos 300 metros, o relógio do pórtico já marcava 39’ e foi preciso um esforço final muito grande (com direito a muitas ultrapassagens) para completar a prova em 40’37s.

O RP ficara para a próxima, agora era continuar correndo; assim que peguei a belíssima medalha, fui trotando até o Hotel buscar a máquina para registrar fotos da premiação. Tinha certeza que tanto o amigo Chico (37’43s) quanto a prima Ângela (50’21s) levariam os seus para casa.


Outra grande característica da prova de Jacobina é o grande número de troféus distribuídos nas categorias, proporcional ao número de inscritos em cada uma delas.

Pódio 45/49 em que Chico mesmo com um belíssimo tempo ficou apenas em oitavo,  prova  do alto grau de competitividade da prova jacobinense

Quando retornei ao Estádio a cerimônia já havia começado. Para variar, Marily dos Santos e Giomar haviam conquistado o primeiro lugar na prova principal.


Em conversa com Chico, fiquei sabendo que ele havia passado muito forte o km 5 (17:20) e cheguei à conclusão que eu tinha passado com 18 baixo, realmente um suicídio.

As previsões se confirmaram e os troféus vieram. Ângela como 5º lugar da Categoria 45/49 Feminina e Chico, 8º lugar na Categoria 45/49 Masculina, o que por si só já demonstra quão competitiva é a Corrida Duque de Caxias na belíssima cidade de Jacobina.


 Saímos do Estádio faltando 20 minutos para o meio dia. Chico (com quem Ângela iria de carona) disse que deixaria a cidade pontualmente às 13:00.

Com o slogan “rango, graças a Deus temos todo dia, mas a oportunidade de estar na cidade do Ouro não” passamos (Ângela e eu) rapidamente no Hotel e trocamos o almoço pela imperdível subida ao Alto Cruzeiro.


Valeu a pena!

Com Everton e sua esposa
Chico e Márcia



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

FIM DA PREPARAÇÃO - PARTINDO PARA JACOBINA


Por não ter sido possível ir à UFBA para treinar na pista, a opção de ontem foi retornar ao mesmo "Pinicão" do último domingo para fazer os 10 X 400 metros constantes da planilha.

Entretanto, ao chegar lá, constatando que as chuvas dos últimos dias haviam levado as marcações feitas por Valdir a cada 100 metros e que restavam de pé apenas as marcas de 0 e 500 metros, a solução foi mudar o treino para 8 tiros de 500, usando os 100 metros restantes de sua extensão para caminhar durante o intervalo.

Tempos nos 500m
01:46
01:48
01:47
01:44
01:48
01:45
01:46
01:41


Os tempos obtidos não fariam inveja a nenhum Usain Bolt, mas foi com felicidade (e alívio) que encerrei a preparação para os 10k de Jacobina e fui ao encontro dos filhotes Rafa e Luan (que andam bem empolgados com a tirada das rodinhas de suas bikes) para junto com eles começar os "trabalhos regenerativos".


Parafraseando o amigo Luciano Bressy: Estes são nossos verdadeiros Recovery.



Dentro de algumas horas, iniciaremos (eu e a prima Ângela) nossa viagem para a Cidade do Ouro com direito a escala na terra da"titia" Lalá. 


Um bom final de semana a todos!




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

SESSÕES DE TIROS DE 3.000 METROS



Buscando “retirar o acúmulo de quilometragem dos últimos meses e dar um pouco mais de ênfase ao ritmo mais intenso”, extraordinariamente, neste final de semana não houve longão.

A “receita” acima, prescrita pelo Prof. Marcelo Augusti, veio recheada de trotes, pedaladas leves, muito descanso e, como nada é perfeito (rs), duas sessões de intervalados – um na terça outro no domingo.

Trote acompanhando pedal de 20' de Rafinha 
Quem me conhece sabe que prefiro um milhão de vezes sair correndo dezenas de quilômetros a fazer tiros, mas como não se consegue fazer omelete com ovos inteiros, desde que olhei a planilha iniciei a preparação psicológica para execução da primeira sessão de dois tiros de 3.000m.

Surpreendido com a necessidade de uma viagem às pressas na segunda-feira, que me inviabilizaria o treino na manhã seguinte, meio a contragosto transferi a “quebra dos ovos” para a quarta-feira de manhã.

Já estava até resignado com a alteração na planilha, quando na própria terça-feira, entre os muitos compromissos que tinha, encontrei uma brecha às 14:00 e resolvi encarar logo de vez o bicho-papão. Acostumado a treinar sempre nas madrugadas, aquilo, além do enorme potencial para servir como desculpa para qualquer mau desempenho no treino, pareceu-me um grande desafio.

Após 15 minutos de trote estava no Pistão onde o trânsito é bem leve e após alguns exercícios educativos disparei o cronômetro e fui à luta. Um tiro de ida, 20 minutos de descanso, um tiro de volta e novo trote para casa. Pronto! Dever cumprido e felicidade grande, que tinha mais a ver com a coragem de ter enfrentado o desconforto do que com os tempos obtidos.
3.000m

3.000m
1000m
  03’35
1000m
03’45
1000m
03’47
1000m
03’46
1000m
03’46
1000m
03’57
11’08
11’28

Com a viagem de Salvador a Exu-PE agendada para o início de dezembro e a previsão de um incremento nas pedaladas a partir de setembro, aquele “bike 40km - confortável” que previa a planilha para quarta-feira serviu como uma reintrodução “aos poucos” da velha companheira nos treinos.




Ontem, junto com o amigo Gil, fui treinar no novo Pinicão (o antigo está sem poda há alguns meses), que tem 600 metros, e lá encontramos Valdir com seu carrinho de medição fazendo as marcações a cada 100 metros, o que ajuda bastante no controle do ritmo dos tiros.

Acompanhado é muito melhor. Enfrentando um vento que soprava muito forte (a gente só sente quando está contra... rs) cumpri a última sessão de dois tiros de 3.000 metros. Após a pedalada de hoje o último compromisso com intensidade antes da ida a Jacobina serão os 10 tiros de 400 metros da próxima quinta.
3.000m

3.000m
600m
02’09
600m
02’09
600m
02’17
600m
02’20
600m
02’18
600m
02’19
600m
02’18
600m
02’23
600m
02’18
600m
02’18
11’20
11’29
Aceito orações!


Até a próxima!
Rafinha em Stella
BR 324

Luan (patinete) e Rafinha (bike)