Esse era o domingo em que deveríamos estar na Maratona de Porto Alegre. Tá a gente não pode ir curtir nossos 42 km pelas ruas e avenidas gaúchas. Mas ninguém disse que estava proibido ser feliz noutro canto qualquer, não é verdade?
Apesar da necessidade de cada vez mais buscar as horas mais mortas e os locais mais vazios para nos preparar (houve gente que cumpriu a planilha inteira correndo no quintal de casa), a ideia de treinar para simular, na mesma data de Poá, uma meia maratona aqui em Salvador, acabou atraindo também pessoas de outras cidades. Daí para nossos 21,1, seguir a tendência da moda, e virar uma corrida virtual foi só um pulinho.
Em nossa cidade, no circuito oficial-presencial da Meia Maratona Lar Luna (vamos chamá-lo assim, rs), a estratégia de largadas individuais, com intervalo de 1 minuto de distância entre os participantes foi mantida, e entre outras medidas de prevenção, a turma foi orientada a buscar com segurança o maior distanciamento lateral nas hipóteses de ultrapassagem.
No vai e vem do circuito de 5km, era possível notar o empenho de cada um buscando fazer o seu melhor. No final da missão, a velha e gostosa sensação de quem ganhou o dia logo cedo, e que me obriga, neste momento, a ser repetitivo rs: Endorfinas definitivamente não dependem de número de peito.
Foi um mês de treinos curtos, intensos, e divertidos. A sensação que ficou, não só no dia da "prova", mas de todos as resenhas entusiasmadas via whattsapp nos pós-treinos é que a planilha cumpriu bem a função que originou sua criação: manter um foco no condicionamento físico e mental, algo tão fundamental em toda e qualquer travessia.
Em nossa cidade, no circuito oficial-presencial da Meia Maratona Lar Luna (vamos chamá-lo assim, rs), a estratégia de largadas individuais, com intervalo de 1 minuto de distância entre os participantes foi mantida, e entre outras medidas de prevenção, a turma foi orientada a buscar com segurança o maior distanciamento lateral nas hipóteses de ultrapassagem.
No vai e vem do circuito de 5km, era possível notar o empenho de cada um buscando fazer o seu melhor. No final da missão, a velha e gostosa sensação de quem ganhou o dia logo cedo, e que me obriga, neste momento, a ser repetitivo rs: Endorfinas definitivamente não dependem de número de peito.
Foi um mês de treinos curtos, intensos, e divertidos. A sensação que ficou, não só no dia da "prova", mas de todos as resenhas entusiasmadas via whattsapp nos pós-treinos é que a planilha cumpriu bem a função que originou sua criação: manter um foco no condicionamento físico e mental, algo tão fundamental em toda e qualquer travessia.
Em meio a tantas incertezas, todos nós acabamos experimentando nesse ou naquele momento alguma angústia. Essas pequenas alegrias, não tenho dúvida, ajudam, e muito, no equilíbrio das energias emocionais e mentais.
"É preciso estar atento e forte". Pensamentos negativos precisam ser afastados. As corridas longas nos ensinam isso. Nelas, aos poucos, a gente vai aprendendo a reconhecê-los, e a entender que precisamos atirá-los pra bem longe do nosso caminho, enquanto ainda são "bebês" (mesmo que com um sorriso gentil no rosto como quem diz: ah danadinho, tô vendo você aí) , sob pena de que cresçam e virem enormes monstros a nos paralisar.
Não se trata porém de negação da realidade, Creio importante, que sigamos nos nutrindo da boa informação *aquelas que trazem orientações que poderão fazer diferença) e fugir um pouco da montanha de teorias apocalípticas dos tantos especialistas que brotam por ai. Particularmente me interessa mais saber, por exemplo, em quais hipóteses não posso esquecer de levar minha almotolia.
"Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mateus 6,34)
E foi pensando em possibilidades, que surgiu a ideia, abraçada por todos, (tantos pelos daqui, quanto pelos de fora) de transformamos nossa simbólica meia maratona numa corrida solidária em que arrecadaríamos alimentos e produtos de limpeza para serem entregues no Lar Luna, Instituição carente situada na Boca da Mata que cuida de idosos.
A entrega ao Lar Luna foi marcada para imediatamente após fecharmos os 21,1 km e momentos antes de deixarmos o COE (local de um dos presenciais aqui em Salvador) ainda recebíamos donativos.
No pedido inicial estipulamos a contribuição de dois quilos de alimentos, desobedientes todos, ninguém respeitou esse limite mínimo, e contando também com a colaboração de doadores, não corredores, ou não participantes da parte atlética do evento, o resultado final foi, graças a Deus, muito melhor do que havíamos estimado.
Ficou com vontade de contribuir? Ainda dá tempo. Através do telefone 3253-3050 é possível conversar com D. Luna, e saber as diversas formas de ajudar.