quarta-feira, 8 de junho de 2011

DANDO UMA VOLTA


Acompanhado de Joel e Mário, vi o dia amanhecer enquanto pedalávamos para ir à Academia Working Sports no Caminho das Árvores. Após a malhação encontrei-me com Aninha com quem fiz mais um pedal de ida e volta a Itapoan antes de retornar para casa.

Combinar o pedal com uma aula de lançamento do novo mix do Body Pump, esporte que pratico há 12 anos, tendo a companhia de amigos, numa belíssima manhã de sol como a que fez hoje aqui em Salvador, deixou  tudo ainda mais que perfeito.

Andar de bicicleta é uma das coisas que mais me completa. Há 30 anos que experimento este prazer de sentir o vento batendo no rosto enquanto traço meu destino, e nunca deixo de me sentir como uma criança feliz.

O relacionamento que tenho com a bicicleta é completamente diferente do que tenho com a corrida. Há quase cinco anos a corrida entrou em minha vida e concomitantemente a competitividade. É verdade que a minha sensação ao deslocar-me lentamente nos longões é muito parecida com a de pedalar, mas hoje em dia, na maioria das vezes, o que me leva a optar por fazer mais longões do que andar de bicicleta, é a busca de aumento na performance de corrida, a construção do chamado lastro.

Antes de me tornar um corredor de rua não existia em meu vocabulário, principalmente nas conversas entre meus amigos bicicleteiros, a palavra treino ( censurava quem a usasse). Para mim sempre  "dar uma volta" ou "esticar as pernas" (as canelas não! rs).

Quando criança, os meninos fugiam para não me emprestar suas bicicletas  e viviam alardeando pelos quatros cantos do meu bairro (Itapoan) para que  ninguém "caisse na besteira"  de fazer isso. Naquela época, minha "volta" geralmente fazia com que o dono da bike ficasse sem ela o resto do dia. Costumava seguir pela orla fazendo "pegas" com ônibus,  e se eu percebesse que alguém de dentro do coletivo tinha notado aquele menino magrelo vindo de longe naquela brincadeira de ser ultrapassado pelo ônibus e passa-lo enquanto se encontrava parado no ponto, aí que eu ia até o Final da Linha (Barroquinha, Praça da Sé).

Depois, quando comprei minha primeira bicicleta (meus pais nunca me deram uma), começou o tempo de desbravar a Grande Salvador e isso era dar uma volta. Vieram o Recôncavo, o País, a América do Sul e até hoje a sensação é a mesma: estou passeando, dando uma volta.




6 comentários:

  1. Não sabia que você malhava na working sports. Obrigada pelo incentivo viu, hoje após um dia de treino, acordei e esperava sentir mais dores. Mas acho q as flets ajudaram, sinto uma levizinha dor na coxa, que estou passando gel de dicoflenaco, e para falar verdade esperava mais. E a outra dorzinha na cervical, uma tensão em cima do ombro.
    Obrigada

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  2. Nossa, sempre bom pedalar com meu amigo Beto! Um incentivo e tanto! Cada dia uma música nova no meu repertòrio...rsrsrsrs
    Beijos e obrigada pela força, sempre!!!!

    Aninha

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  3. Correr e pedalar são esportes que se completam e futuramente partirei para também colocar a pedalada nas minha atividades.

    Grande abraço.

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  4. Completando...
    Body Pump tb! = ]]]]]
    Abraço.

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  5. Grande Robert,

    Ainda não tive coragem para comprar minha bike... A vontade é grande de me juntar nas pedaladas tanto na pista quanto nas trilhas, sou mais fã das trilhas... rsrs

    Essa sua bike já rodou muito hein?

    Abração!
    Lucas Andrade
    http://varapido.blogspot.com/
    @lucasandradeti

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