domingo, 12 de maio de 2019

10 KM DE TROTE PELO DIA DAS MÃES

Robson, Manoel, Pataro, Balu, Val, Rebeca, Hector, Antonio, Roberto, Cris e Bene

Hoje foi dia de retornamos ao Imbuí para realizar o treino-festa em homenagem as mamães.

Como nos anos anteriores, nossas passadas foram debaixo de muita chuva. Como dizia minha mãe: "Parece que é sina".


Foto de Arquivo: Treino das Mães sempre na chuva
Para "variar" também, a tempestade da noite anterior, derrubando até coqueiros na orla, foi produzindo o velho efeito, e a cada momento surgia na tela do celular uma mensagem de desistência, ou aquela famosa pergunta: "O treino será mantido"? 


Hoje em nossa tradicional tentativa de imitar os Beatles - Abbey Road
"Só suspendemos treino nas hipóteses de Tsunami, Terremoto, Maremoto e afins, ou em caso de morte de parente próximo (nem adianta alegar a passagem desta para melhor daquele primo que não vê ha anos).

É verdade que com o passar dos anos, pouca gente ainda se arrisca a fazer esta pergunta, rs, e para falar a verdade, o aguaceiro estava mesmo feio, mas como diria Erasmo Carlos "tenho que manter a minha fama de mau".


E que delícia foi poder seguir em frente hoje, mesmo sentindo  falta dos amigos que não puderam estar presentes. Correr na chuva, lava a alma.

Entre os presentes, destaque para as corredoras Val, Rebeca e Cris que chegaram para representar as mamães emnosso treino-festa, e ganharam de mimo, o excelente livro "Correr, uma experiência singular", do pernambucano Gilmar Farias.

as mamães do treino
No circuito que começa e termina , num trajeto circular de 10km, e que é bastante técnico por conta dos longos aclives,  novamente pudemos desfrutar dessa coisa maravilhosa que é dividir entre amigos uma mesma paixão.


No retorno a festa ficou melhor com um nutritivo café da manhã, antes de nos dirigirmos a nossas casas.



Um beijo no coração de todas as mamães!!!







Tia Hilda
Joãozinho na barriga e a mais nova mamãe do pedaço

Mais do treino de hoje


















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quinta-feira, 9 de maio de 2019

III MEIA MARATONA DE FEIRA



No último domingo, mais uma vez a Meia Maratona de Feira de Santana  entrou na planilha como teste para a prova principal do semestre, que desta feita será a Maratona de Porto Alegre.


A pequena distância da Capital (110km), torna os 21 km da Princesinha do Sertão uma opção de excelente custo-benefício, para que se possa dar aquela avaliada de a quanto anda a preparação.


Com  seu percurso praticamente plano, premiação em dinheiro, e certamente favorecida pelo fato da cidade ser o maior entroncamento rodoviário do Norte/Nordeste, a Meia de Feira atrai um grande número de corredores competitivos, sobretudo do interior do nosso Estado, formando bons pelotões (situação sempre encontrada na Maratona de Poá), o que facilita bastante a tarefa de correr no ritmo solicitado pelo Prof. Marcelo Augusti.


Nessa batida, juntos com os amigos postulantes a RP em terras gaúchas no próximo 02 de junho, Pataro, Rebeca e Val, esta última na Meia Maratona, aqueles nos 42,2, chegamos em Feira dispostos a fazer nosso treino de luxo da melhor maneira possível. 

Kit entregue com bastante tranquilidade numa loja de langerie

Pelo intervalo de tempo que separa as duas provas, imaginava (quando da inscrição) que poderia buscar fazer algo mais forte, entretanto, chegando às vésperas da prova, sem aquela boa sensação de encaixe, e com os últimos treinos ainda  nos exigindo muita concentração para manter ritmo, decidimos que correríamos a meia no mesmo ritmo pretendido na Maratona.  

O Domingo da prova...

Prontos para diversão

Amanhecera com uma incômoda e pouco usual dor de cabeça. 

Sempre que acontece algo assim vem à mente a imagem do Pateta e os poderes que adquire com o super-amendoim, e tudo o que quero é tomar um banho e ficar pronto para colocar logo o tênis de corrida que suposta e temporariamente me trarão aquela sensação de super-herói.  

Com um pequeno atraso foi dada a largada


Seguindo com Renato Maia e Marluce


Bem posicionado, e sem forçar a barra, demos inicio a viagem de ida e volta pelas avenidas Getúlio Vargas e Nóide Cerqueira.


A temperatura, se não estava tão favorável como nas duas edições anteriores, tampouco estava ruim. O fato é que a despeito do meu despertar, sentia-me incrivelmente bem logo nos primeiros metros da corrida. Sorria comigo mesmo, os "amendoins" tamanho 42 estavam realmente fazendo efeito...rs.




Ao longo da corrida segui correndo de forma encaixada. Lá pelo km 17 comecei a sentir um pouco mais de necessidade de esforço para manter-me dentro da faixa de ritmo pretendida.

No viaduto, única exceção do percurso plano (ida 4, volta 17)

Àquela altura, porém, divertia-me com as muitas ultrapassagens que estava conseguindo efetuar, e em meio ao "preparar, apontar, fogo", acabei me mantendo (conferido no Garmin após a chegada) de forma bastante linear durante toda a prova, cruzando o pórtico em 1h 27' 52, dois minuto a mais que no ano passado, mas praticamente com o mesmo tempo de 2017, quando estabeleci meu atual Recorde nos 42. Prefiro me apegar a esta lembrança, rs.



Aos poucos nossos amigos foram chegando...
Pataro trincando os dentes para fazer os 4 km finais

Com uma marca que o credencia a um grande resultado em Porto Alegre, Pataro foi o primeiro a chegar. 

Confirmando o RPzaço previsto, Val, puxada no km final pelo animadíssimo "cinquentão" Henrique da Hora, emplacou 2h 00' 38. nada mal para quem tinha 2h 09 como melhor marca.


Val na concentração 


Por muito pouco, nossa novel meia-maratonista não acabou adiantando o Sub-2, projetado para a Meia de Porto Alegre. Faltam apenas (como me disseram alguns amigos na época em que fiquei a 05 segundos de fazer meu primeiro sub -3) alguns treinos de arremesso de tênis. Apenas o do chip, é claro, rs.



Val com Henrique festejando o ótimo resultado obtido

Apesar de algo chateada com falta d'água em dois postos de hidratação (km 12 e 14), logo depois Rebeca completaria o time, visivelmente feliz por ter superado as dores da queda num treino da semana passada, e se sentindo, pronta para seguir para o próximo desafio.


Rebeca com menos roupa na volta
O que irá acontecer lá em Porto Alegre, a gente só vai saber no dia, mas não restam dúvidas que voltamos todos contentes de nosso passeio em Feira de Santana.


Infelizmente, a edição 2019 da Meia Maratona de Feira de Santana ficará marcada por um episódio profundamente lamentável, ocorrido entre os atletas que estavam disputando a segunda colocação geral da prova e acabaram chegando às vias de fato.

Axé para todos! Deixo-os com as palavras do queniano Paul  Tergeist, quando perguntado sobre sua relação com seu eterno rival, o etíope Haile Gebrselassie:

 "O esporte deve unir as pessoas, não criar inimigos. Os atletas podem ser de culturas diferentes, mas, quando se encontram, falam sobre esporte. É isso que eles amam"

Até a próxima!

Assombrados André e Fábio




Viagem a trabalho logo após o final da meia Maratona, com direito a trotes regenerativos durante a semana com amigos que esse esporte nos trouxe nas cidades de Itabela e Condeúba


Partindo para nova missão com Sr. Deraldo


Com Edvaldo



Com Carlão Maratonista que também esteve na meia no domingo


Com Junior e Carlão (trote antes do trabalho)