terça-feira, 25 de junho de 2013

DESAFRIO URUBICI 2013

prontos para largada

E veio enfim Urubici!

Prova alvo do primeiro semestre, a 10ª edição do Desafrio Urubici foi uma prova realmente pra lá de desafiadora, não apenas pelos seus 52km quase que exclusivos de montanha e pela temperatura que em vários momentos esteve abaixo de zero, mas principalmente pelo alto nível dos participantes.

Baseado no meu tempo de prova de 2011 (4h46), que me rendeu, além da oitava colocação geral, o título de Campeão da categoria 40/44, e nos tempos alcançados pelos competidores na edição do ano passado, em que estive ausente, almejei durante toda a preparação cruzar o pórtico entre os cinco primeiros da classificação geral.

O que viria a acontecer na Serra Catarinense só não me pegou completamente desprevenido porque a ECOFLORIPA disponibiliza a lista de inscritos e naquelas investigações (que todo corredor competitivo que se preze costuma fazer rs) descobri que só na minha categoria (45/49) havia pelo menos uns 06 caras com quem teria que brigar muito para não ficar de fora do pódio pela faixa de idade.

Portanto, já viajei avisando aos amigos que o Plano A tinha ficado praticamente inviável e, adivinhando as dificuldades, profetizava:
- Se Deus permitir, conseguirei o tempo que estou buscando (abaixo de 4h e 40), mas “se brincar” não irei nem para o pódio por Categoria.

* * *

A Cidade

Resultado de prova à parte, voltar a Urubici é algo que a gente precisa agradecer imensamente a Deus, ainda mais que desta vez, a sempre companheira Tia Lalá (que estivera ali apenas em 2010) resolvera me acompanhar.



A cidade, distante 170km da Capital, destaca-se por causa de suas montanhas, rios, cachoeiras, suas deliciosas trutas e principalmente pelo frio.  Dizem inclusive que Uribici (não posso afirmar, sou pecilotérmico) estava ainda mais fria nestes dias.

Na véspera da prova fomos de carro ao Morro da Igreja (1822 metros de altura e local do retorno do Desafrio) sem conseguir enxergar “um palmo à frente do nariz” de tão fechado que estava o tempo. Ali, em 1996, foi registrado o recorde negativo de temperatura do País (-17,8°C) e embora o relógio digital estivesse quebrado, a ventania ensurdecedora não deixava dúvida de que estávamos abaixo de zero.

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A Corrida

Apesar da previsão de temperatura negativa, o sábado amanheceu sem a chuva dos últimos dias, o que já era um refresco para as mais de 400 pessoas que iriam encarar o Desafrio Urubici 2013.


Ainda no aquecimento conheci (pessoalmente) o outro baiano que iria se aventurar nos 52km da prova catarinense, o IronMan Rogério Reis; momentos depois seria dada a largada.

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Larguei num ritmo médio/forte para aproveitar os primeiros e raríssimos quilômetros no plano. O terreno bastante enlameado acusava toda chuva absorvida e desde ali meu tênis começou a dar mostras de que não aguentaria o tranco.

Nas primeiras subidas comecei a patinar, mas mesmo com certa dificuldade fui seguindo na balada junto com o bloco intermediário, reconhecendo ali (pelos nomes nas camisas ou por fotos vistas na investigação) alguns dos meus “companheiros” de faixa.

Epifânio -  "inimigo" de categoria -voando nas trilhas

Lembro-me de que na primeira meia hora já havíamos chegado ao km 7. Por volta do km 10, quando a trilha inclina-se vertiginosamente (fazendo até os que irão vencer subir andando, muitas vezes tendo que se agachar para ir segurando na vegetação), tomei meu primeiro grande escorregão e só não fui ao chão com mais estrondo porque acabei sendo amparado por um corredor que vinha logo atrás.

Minutos depois um novo escorregão me jogaria por completo ao chão, de onde sairia com o joelho sangrando. Neste trecho, além de me distanciar da turma com quem estava andando, fui ultrapassado por um monte de gente que vinha bem atrás.


Melhorada a trilha, era hora de atacar de novo. Na passagem pela Cachoeira Véu de Noiva troquei um sorriso com a fotógrafa tia Lalá e avancei decidido para fora da trilha. Era chegado o momento de enfrentar os 9km de asfalto que nos levariam ao topo do Morro da Igreja.

Na hora em que saí na estrada (km 18) minhas mãos começaram a enregelar-se e, com certa dificuldade, tateei a luva que levava pendurada no short. Luva colocada, concentração máxima para manter um ritmo constante durante a looonga subida.



Aos poucos fui me aproximando do pessoal que havia me deixado para trás na trilha, mas a coisa tem que ser bem na tranquilidade, às vezes passamos 5, 10km atrás de uma pessoa para ganhar a posição.

Com 2h e 38 atingi o ponto mais alto da prova (27,5km) e após ingerir uma coca-cola com paçoquita (os organizadores  dão até sopa no posto de hidratação), comecei a fazer o caminho de volta. Era nele que eu precisava apostar todas as minhas fichas agora.

Em bom ritmo consegui fazer pelo menos umas três ultrapassagens nos 9km de retorno no asfalto (a gente fica meio desorientado e até se perde às vezes rs) e ao entrar na trilha (km 37), que não é a mesma da subida, estava colado com dois atletas que seriam meus companheiros de viagem até o final da corrida.

Ressabiado com as quedas da subida, seguia apreensivo quanto à ideia de voltar a “beijar” o chão ou mesmo de ter o rendimento prejudicado nessa volta às trilhas.

Com 03 horas e 51 minutos passei a marca da maratona. Reparando direito no corredor à minha frente reconheci que era o Marcelo Nadovich, que havia subido no pódio comigo em 2011.

O negócio tava ficando feio, o atleta que havia acabado de deixar para trás também me parecia da famigerada (rs) categoria M6.

Um dos pontos críticos da prova, sempre destacado no Congresso Técnico realizado um dia antes, estava chegando. Uma despencada de mais de 03km entre os km 43 e 46. Nessa hora pela primeira vez entabulei uma conversa com o Marcelo, expressando meu temor pela descida vertiginosa.

Confessando a mesma apreensão, Marcelo bateu os tênis numas pedras para tirar o excesso de barro neles, no que o imitei. Sem condição nenhuma de segurar no freio, por conta daquelas inúmeras pedras soltas da estrada, baixamos de uma vez só uns 500 metros de altitude (rs).

Houve um momento em que escorreguei tão forte que enquanto lutava pra não cair, quase fui atingido por uma câimbra. Enfim, ileso, chegava ao nível de Urubici. Apesar da lama, dali pra frente a coisa seria mais plana.



Já tinha traçado um plano. No km 48 atacaria e dali por diante buscaria distanciar-me dos dois companheiros de viagem dos últimos 10km.

Àquela altura não tinha a menor ideia se ainda estava brigando por alguma posição no pódio, sem surgir nenhum atleta no horizonte, fiz a seguinte reflexão para injetar ânimos às pernas que já vinham cansadas com tanto bate-bate da descida: “Se os cinco primeiros já tiverem chegado, tudo bem, não tenho mais o que fazer e não vou me cobrar tanto, mas se eu perder meu lugar no pódio, sem lutar, para um destes dois aqui, não voltarei pra casa bem comigo mesmo”.

Meus amigos, como lutei! No km 48 tomei a dianteira nesta corrida particular e comecei a fazer os quilômetros abaixo de 4’30.

Cada olhada para trás (nunca fiz tanto isso na vida) era um desânimo, meus valorosos companheiros não permitiam que eu me afastasse muito.

No km 50, uma surpresa, a tia Lalá me esperava com uma lata de coca-cola, que arrebatei de sua mão enquanto resmungava-lhe uma resposta quase ininteligível ao seu questionamento quanto ao meu estado.

No km 51 entramos na cidade, o piso agora era o também escorregadio paralelepípedo e, embora o corpo e a cabeça suplicassem uma desaceleração, pressionando o cronômetro, ensaiei um arremedo de tiro para o quilômetro final.

Num dado momento tomei a decisão de seguir em cima da calçada, e tome-lhe uma nova olhadela para ver se por acaso meus perseguidores estavam rendendo mais no paralelepípedo. Para meu “alívio” eles também haviam mudado de piso.

Seguindo pela calçada, fui surpreendido por uma pessoa do staff indicando-me que era o momento de dobrar a esquina e que faltavam apenas 300 metros para o final. Pensei “agora não posso mais perder esta posição”.

Alguns segundos depois, nova esquina e enfim a visão do pórtico de chegada 150 metros à frente.

O MC (provavelmente munido da lista de inscritos) anunciava a chegada da seguinte forma:
“Apareceu um atleta lá na reta, este é baiano, veio de Salvador, Roberto da... APARECEU OUTRO, E OUTRO!”.


Meu Deus, já? Foi o que pensei no momento em que, com uma última virada, conferindo a distância que nos separava, agradeci a Deus e fiz a última aceleração antes de fechar a prova em 4h37’21.

A empolgação do Locutor era perceptível e (mais tarde descobri) justificável. Até ali todos os atletas que haviam finalizado a prova o fizeram com considerável intervalo de tempo entre eles, nós fomos os primeiros a chegar tão embolados, os três dentro da mesma casa (4h37), separados apenas por segundos.

O que também só ficaria sabendo depois é que os “outros”, Marcelo Nadovich e o Prof. Cleimar Rodrigues Tomazelli, da Cia dos Cavalos, eram de outra faixa etária. Nem precisava ter me matado tanto (rs).

 O Marcelo (4h37’34) acabou sendo campeão da Categoria 40/44 e o Cleimar (4h37’57), herdando (pasmem) o segundo lugar da Categoria 30/34.

Se eu dissesse que voltei de Urubici radiante com meu resultado, não estaria sendo sincero, mas também não posso dizer que foi um fiasco chegar em 13º lugar geral numa prova tão disputada.

Para se ter uma ideia, o tempo que fiz este ano me renderia na edição de 2012 (da qual não participei) o terceiro lugar geral.


Sem saber minha colocação na categoria, após uma passagem na pousada, tia Lalá e eu embarcamos novamente em direção à montanha, desta feita para desfrutar uma deliciosa truta com farofa de pinhão no restaurante ao lado da Cachoeira Véu de Noiva.

Por conta do número de inscritos (32) na Categoria M6, o pódio seria composto de 05 pessoas, e ainda assim, como eu havia previsto, a ameaça de ficar de fora dele era grande, apesar da razoável colocação (13º) no geral.

“Regra 26 – PREMIAÇÃO
- Troféu para os 5 primeiros no geral masculino e feminino (somente individual);
3 troféus - até 20 atletas inscritos na categoria
4 troféus - de 21 a 30 atletas inscritos na categoria
5 troféus - 31 ou mais atletas inscritos na categoria.

No Desafrio Urubici a premiação é feita à noite, mas lá pelo meio da tarde a classificação é afixada no local onde ocorrerá a cerimônia. Decididos a matar logo nossa curiosidade passamos por lá exatamente quando estavam chegando os últimos colocados (8h58).


Depois de registrar a bonita chegada e o encerramento do 10º Desafrio Urubici, finalmente descobrimos que haveria um belo troféu à nossa espera logo mais à noite.


 


Um dos grandes diferenciais do Desafrio é o fato dele ser pensado por e para corredores. Como sempre, o Professor Duarte e Cia foram simples e diretos, do jeito que nós corredores gostamos. 

Em pouco tempo todos foram premiados (Duplas, Mini-Desafrio, Desafrio-Kids e Solo) e liberados para o jantar de confraternização, mas dois momentos mereceram destaque:
1. Os atletas que participaram de todas as 10 edições foram chamados à frente e receberam, além da homenagem, uma belíssima camisa comemorativa;


2. O anúncio de que naquela edição acontecera uma coisa pra lá de inusitada: uma cadela de uma pousada próxima ao local de largada havia acompanhado os corredores e completado inteiramente a prova e só não estava ali na cerimônia porque estava muito cansada e cheia de bolhas nas patas, mas um dos hóspedes ficaria com a incumbência de levar-lhe a merecida medalha.


Quando deram o nome da “atleta” (Princesa) é que percebemos que a tal cadela era lá da Arcanjo Rafael. Assim que chegamos à Pousada comunicamos a seu Tuna a homenagem à sua Princesa e ele, orgulhoso, contou-nos que ela realmente estava muito cansada e que ninguém imaginava que a “pequena” Princesa, que só tem 09 meses, aprontaria uma dessas.

No outro dia de manhã, a galera toda se arrumando para ir embora, muitos troféus nas bagagens, mas a grande sensação da Pousada era a Princesa, que ostentando no peito a medalha do Desafrio, a todo momento era requisitada para uma foto.

Princesa e sua merecida medalha

Depois de todas estas estórias arrisco-me a afirmar que o 10º Desafrio Urubici foi “Bom pra Cachorro!”.

Até a próxima!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

OS 25KM COM O MESTRE CARLINHOS

Carlinhos aquecendo ao lado de minha bike antes da largada em Buraquinho
O primeiro semestre está chegando ao fim. As principais maratonas brasileiras já começaram a rolar e ontem foi a vez de Porto Alegre.

Os treinos para provas longas, mesmo para atletas amadores, como é o nosso caso, requerem sempre muita disciplina e dedicação, portanto, para os que vão enfrentar seus testes finais, recomendo muito descanso, relax e, acima de tudo, dentro do possível, procurar divertir-se ao máximo durante o trajeto.


Após fechar no sábado meu último treino forte antes de Urubici (fartlek nas Dunas) comprometi-me com o Mestre Carlinhos a ajudá-lo em sua missão de correr 25km no mesmo ritmo que pretende correr na Maratona daqui a três semanas.


E foi assim que neste domingo, enquanto mentalizava os inúmeros amigos que estavam dando suas passadas em terras gaúchas – destaque para Jaiminho, que dobrou a prova, e Lu Bastos, que estreou nos 42,2k com o excelente tempo de 3h46, segui com minha bike para a Praia de Buraquinho.

Lu Bastos - treinamento de Base nas Dunas -  3h 46' em Poa/2013
Pedalando ao lado de Carlinhos, incumbido de ajudar em sua hidratação e de cantar a passagem de cada quilômetro, o vi executar o treino do começo ao fim mantendo o pace pretendido (4min/km) e fechar os 25km em 1h e 39 minutos.

Nosso passeio de ida e volta de Buraquinho a Jauá (com direito a uma rápida parada para trocarmos os tênis), além de uma verdadeira aula de ritmo, terminou sendo um feliz e relax regenerativo, coisa que, diga-se de passagem, também ando precisando (rs).

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Até a próxima!

Relaxando com Rafinha e Luan




Pendurado com Kainan e Rafinha



segunda-feira, 10 de junho de 2013

SERRA DA JIBOIA

Cristiano, Deja, Chico, Carlinhos
Gil e eu


A aventura deste final de semana nasceu em janeiro, quando fomos correr nossa MeiaMaratona Trilheira em Castro Alves.

Naquela ocasião, logo que acabou nossa corrida-treino despedi-me dos amigos e tomei com a família o caminho de volta a Salvador.

Alguns dias depois, já na Capital, reencontrei-os completamente fascinados por uma Serra que haviam descoberto em Santa Terezinha quando saíram em busca de uma famosa vinícola da região.

Os comentários eram tão empolgados e os adjetivos tantos, que aceitei, olhos fechados, a proposta de fazermos em outro momento um treino na tal Serra.

De tanto ressaltarem a incrível subida de chão de terra batida com vegetação de ambos os lados e o visual maravilhoso visto através da fria neblina que fazia, a despeito de estarmos então no verão, imediatamente pensei em usá-la como treino para Urubici.

O martelo foi batido mesmo quando percebi a coincidência que existia entre os 6,5km de extensão da Serra da Jiboia e a minha planilha, que indicava um último longão (15 dias antes da prova  catarinense) na distância de 39km.

Nem precisava ser filho de seu “Osvaldo de Souza” para traçar o treino. Cada “sobe e desce” na serra representaria 13km, com três “viagens” estaria cumprida a missão do Prof. Marcelo e, de quebra, iria conferir de perto o que causara tanta impressão em meus amigos.

* * *
Sexta-Feira
À turma que havia corrido a meia trilheira (Cristiano, Deja, eu e Chico) juntaram-se os impagáveis Mestre Carlinhos e Gil, o Monstro. Na sexta-feira à noite, juntos com Márcia e Vítor (esposa e filho de Chico), pegamos a estrada para dormir em Castro Alves na casa de seu Lori (pai de Chico).

Chico e Família

Por si só, a alegria de “Seu” Lori já vale a viagem. Aos 83 anos nos recebeu em casa, em horário já avançado, com os gracejos, piadas e carinho que lhe são peculiares.

Um violão e muita cantoria foram um passatempo tão bom durante os 200km de estrada enfrentados para chegar até ali que começamos a cogitar a possibilidade de deixarmos de correr para formar uma banda (rs).


A viagem com todos no mesmo carro serviu para aumentar ainda mais a cumplicidade deste lote de malucos que, ante a perspectiva de correr juntos no outro dia, já não se continha de alegria. 

Agora o negócio era dormir, no outro dia teríamos que viajar ainda mais uns 20km para chegar ao pé da serra em Pedra Branca, distrito de Santa Terezinha.



Sábado

Munidos de bastante água em saquinho chegamos à singela Pedra Branca, que provavelmente ficou bastante assustada ante a visão matinal daqueles forasteiros vestidos com roupas estranhas dançando alegres e desengonçados.

Bem que Ari já tinha avisado que Chico era o maior dançarino da região.rs
Antes de iniciarmos o treino pedi a Chico que fosse com a Kombi montar os postos de hidratação nos km 2,5 e 5,0 (8 e 10,5 na descida); preferi não ir pois queria que meu primeiro contato com a Serra da Jiboia fosse “na canela” mesmo.

Após combinamos de fazer a primeira volta todos juntos (só a partir da segunda volta cada um imprimiria seu próprio ritmo), às 8 horas da manhã demos início à nossa subida.


Dali em diante é difícil explicar, a Serra da Jiboia superou todas as minhas expectativas. Mais que o enorme potencial para servir como treino para Urubici (800 metros de altitude, uma enorme variação de temperatura, etc), o barulho de água corrente, o canto dos pássaros, não deixavam nenhuma dúvida de que aquilo era um presente divino.

Chegamos pela primeira vez ao topo cantando juntos e a pleno pulmões a bela e apropriadíssima canção do Roberto Carlos – A Montanha.  Convicto, afirmo que todos ali sentiram e sabem a verdadeira necessidade de agradecer a Deus pelo “novo dia”.

Nos 6,5km do retorno é que se pode perceber quão íngreme é a Jiboia, a despencada durou cerca de meia hora.

Finda a primeira volta, guardamos as máquinas e partimos para o segundo e o terceiro round. A partir dali a corrida seria mais solitária e silenciosa (quer melhor ocasião para rezar?).

Perto do meio-dia já estávamos comemorando a missão cumprida e a manhã inesquecível. No coração de todos o mesmo desejo de retornar em breve. Quem sabe junto com você?

Boa semana!

                                                               
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Estrada Castro Alves/Santa Terezina













Catando Beriberi


Arrasta-pé Deja e Carlinhos

Parada pra lanche