sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ADEUS, ANO VELHO / VÍDEO RETROSPECTIVA 2011

Gil, Alan, eu, Chico, Valdir, Cristiano, Adautro, Carlinhos, Josias e Pataro
Mantendo a tradição, realizamos hoje nossa corrida de final de ano.
Destino: a Praia de São Tomé de Paripe.
Largada: a Pedra de Xangô em Cajazeiras, que fica ao lado do nosso santuário de treino (Pistão/Pinicão).

Os preparativos para que pudéssemos realizar nossa confraternização, sem atrapalhar os compromissos dos amigos que tinham confirmado presença começaram, por volta das 4:50 da manhã, quando fomos deixar em São Tomé (local de chegada) dois carros para agilizar nosso retorno.

Às 6:15, alinhado para começar a brincadeira estava o seguinte time: eu, Carlinhos, Pataro, Gil, Josias, Valdir, Alan, Adautro, Chico e Cristiano. Com essa escalação aí já dava pra imaginar o que iria acontecer em nossa jornada e não deu outra. Após uma saidinha tranquila (que ninguém tava levando fé) nosso treininho de final de ano virou uma animada competição de 19km até o banho de mar na Praia de São Tomé de Paripe.

Tempos
Alan e Adautro
1:22
Chico, Carlinhos e Josias
1:23
Roberto
1:29
Pataro
1:31
Valdir
1:32
Gil e Cristiano
1:34




Há um ano, exatamente nesta data, um treino de confraternização entre Jauá e Salvador (Cajazeiras 8) inaugurava as páginas do meu primeiro blog (salvadoraracajucorrendo.blogspot.com). Então, tecnicamente (embora seja preciso somar os 03 meses do 1º Blog com os 09 meses do atual), estamos completando 1 ano de relacionamento e, para comemorar, fizemos um apanhado de alguns momentos deste ano e colocamos no vídeo abaixo.

Convido-lhes a pegar uma pipoca e virem se ver neste filme.


sábado, 24 de dezembro de 2011

LONGÃO DE NATAL - 03 FARÓIS

Montagem com foto dos 3 faróis
Então é Natal! Apesar de entender que todos os dias podem ser dias de Natal (renascimento) e de não gostar da grande ênfase dada ao lado comercial desta data, é inegável que nestes dias que antecedem a festa as pessoas tornam-se um tanto mais tolerantes e, consequentemente, melhores.

Se um dia no calendário tem o poder de espalhar o “espírito natalino” por algumas semanas, talvez fosse uma boa idéia destinar-se um mês inteiro a esta festa (podendo inclusive alterar-se o nome do tal mês para Natal), para que um pouco mais deste sentimento respingue no restante do ano.

Coincidência ou não, o longão de confraternização de hoje foi um dos melhores treinos do ano. Nos 36km percorridos entre o Farol de Itapoan e a Igreja do Bonfim, a sintonia foi do grupo foi total.

A risadaria começou cedo. Logo que chegamos ao local de concentração, a Praça Vinícius de Moraes, Carlinhos sentou-se no colo do poeta para tirar foto.

Travestido de Papai Noel, às 6:00 da manhã, junto com Alan, Carlinhos, Pataro, Gil e Joel, despedi-me do Farol de Itapoan e da Titia Lalá, que foi lá dar uma força.
Carlinhos, Alan, Gil, Roberto, Pataro e Joel

Mal começamos a correr e Alan proporcionou ao grupo novas gargalhadas. Correndo lado a lado comigo, o pobre coitado (rs), depois de alegar que o Papai Noel sempre está rodeado de veadinhos, “caiu na besteira” de perguntar-me onde estavam os meus. Nem mesmo o espírito natalino me deixou perder a piada e imediatamente respondi-lhe pegando no ombro dele: “olha um aqui” (rs) e a galera caiu na risada (mas só até o momento em que resolvi estender o cargo de rena ao restante do grupo).
Chegada de Vitório (de azul)
Em Patamares (6km) fomos surpreendidos por Vitório que, de dentro do seu carro, aguardava nossa passagem. No primeiro momento pensei até que fosse apenas para dar um “alô”, mas para nossa alegria ele estava ali para juntar-se ao grupo e seguir conosco.

Na Boca do Rio (10km), por conta do trabalho, Joel deixou o Grupo, tomando o caminho de casa.

Na altura do Rio Vermelho seguíamos todos no mesmo passo, quando, por conta do horário, pedi às “renas de elite” Alan e Carlinhos para adiantar um pouco e avisar à galera que nos aguardava no Farol da Barra (22km) da nossa chegada em poucos minutos.
Na Barra, Ivone, Cris, Oliveira e Lucas entraram no longao

Às 8:10, após os registros de praxe e o ingresso de mais 04 pessoas no grupo (Cris, Oliveira, Ivone e Lucas), deixávamos para trás a Barra orientando nossos passos no rumo do Farol da Ponta do Humaitá.

Passeio Público
Após subir a ladeira da Barra e passar pelo Corredor da Vitória foi muito legal ver que, além de corrida, para muitos ali presentes o dia estava sendo de city tour. Com dois gaúchos, um cearense e alguns baianos pouco rodados (rs) foram várias exclamações de espanto e de admiração em locais como Passeio Público, MAM, Igreja da Boa Viagem, etc.
Igreja da Boa Viagem
Em alto-astral, o grupo, que nesse momento tinha 10 pessoas, chegou ao Farol da Ponta de Humaitá/Forte Monte Serrat (35km) e comemorou o feito com muita água-de-coco (podia ser de outra maneira na Bahia?).

Farol da Ponta de Humaitá

A partir dali corremos apenas pouco mais de 1km para o Bonfim (36km) e demos por encerrado nosso treino, mas antes de nos separarmos invadimos (literalmente) uma padaria para uma divertida celebração.

Pataro, Vitório, Lucas, Alan, Gil, Carlinhos, Ivone, Oliveira e Cris(Igreja do Bonfim) Missão cumprida
Havia sido muito bom, mas agora eu tinha que voar para levar aos meus filhos (que este final de semana ficarão com a mãe) os Dinossauros que havíamos construídos no dia anterior. Uma pintura que não secara a tempo serviu como ótimo álibi para visitá-los fora do “nosso” final de semana.

Montando os Dinos


Felicidades! Abaixo, um pouco mais das imagens desse dia.


















Obrigado pela companhia!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PERÍODO DE BASE/ LONGÃO DO NATAL (3 FARÓIS)

Pataro e Chico na Estrada da Barragem
Que atire a primeira pedra o corredor que nunca ouviu falar que o treinamento de base é importante e jamais deve ser negligenciado.

Como o próprio nome diz, é um treinamento que servirá de alicerce para a temporada que se inicia, fortalecendo o atleta para aguentar o tranco das competições vindouras. Quem faz uma boa base (1 a 2 meses) estará menos suscetível a lesões ao longo da temporada.

Segundo Marcelo Augusti este é um momento em que "além do aprimoramento da resistência aeróbica, os corredores devem ter uma preocupação extra no que diz respeito aos treinos de força e resistência muscular, que podem ser realizados por meios de circuitos, corridas em encostas, na areia da praia ou fazendo musculação". Para ele, os treinos desta etapa devem consistir em “rodagens de média e longa duração em ritmo confortável/moderado e fartleks, onde a velocidade será trabalhada".

Com relativa frequência ouvem-se de corredores que estão retomando seus treinos após o período de transição (férias/descanso ativo) comentários sobre o temor de abandonar por um tempo os treinos de tiro e sofrer queda na performance, principalmente no quesito velocidade. De minha parte acredito que até mesmo a mente se beneficia deste aumento gradativo de volume/intensidade e que, quando chegar o momento certo dos tiros (preparação específica), tudo fluirá mais segura e tranquilamente.

Outro lado bom deste tempo é a indicação de diferenciar o piso e correr mais em lugares de grama/terra/areia, o que geralmente nos leva a ter mais contato com a natureza.

Eu e Chico
Tendo como objetivo maior do primeiro quadrimestre um RP na Maratona de Santiago (1º de abril), já me encontro no período de base e os treinos vêm se sucedendo bem tranquilos e prazerosos.

Nesta terça, eu, Gil e Chico fizemos nosso fartlek na grama do Pinicão (50 minutos).
Na quarta, o treino de rodagem, que durou 1h40min (desta feita com Pataro e Chico), entre Cajazeiras e a Barragem do Rio Joanes, teve a maior parte do seu percurso em estradas de terra batida num caminho que carinhosamente já apelidamos de “Ecológico”.

LONGÃO DE NATAL
Com a filha na Igreja de Nossa Senhora de Monte Serrat na Ponta do Humaitá
Ontem também foi dia de ir ao Bonfim medir distâncias e sondar um local que fosse possível aos que vão participar da festa (isso não conta como treino de base rs). Junto com minha filha (Larissa) rodei bastante por lá à procura de uma casa de sucos ou de açaí e a melhor opção encontrada foi uma padaria que serve lanches e sucos. No Farol de Humaitá (1km antes de chegar ao Bonfim) há um senhor famoso pelo seu Caldo de Cana, entretanto acabamos desistindo de fazer um teste dada a morosidade com que ele se movia para atender as pessoas que por lá já estavam.

O percurso total será de 37km.

Farol de Itapoan - Farol da Barra: 22,5km (breve parada para fotos e ingresso de novos corredores);
Farol da Barra - Farol de Humaitá: 13,5km (breve parada para fotos e quem sabe um mergulho);
Farol de Humaitá - Igreja do Bonfim: 1,0 km (ponto final e, para os que estiverem interessados, festa na padaria).

Uma outra opção para quem quiser participar fazendo menos quilômetros é ir do Elevador Lacerda ao Bonfim (8,5km) que, inclusive, sendo um trajeto parecido com o da Corrida Sagrada já pode servir como treino.

Durante a corrida estaremos usando celular e quem quiser monitorar onde o grupo se encontra poderá fazê-lo através do número 8228-2209.

Estamos tentando ver alguém de bike para nos acompanhar e ajudar na hidratação, mas a recomendação é que as pessoas carreguem seus cintos/mochila de hidratação.

Como o grupo que sairá de Itapoan já está acostumado a rodar junto, a estimativa é que alcançaremos o Farol da Barra entre 7:30/8:00. A partir da Barra, após o ingresso da galera que vai fazer a "São Silvestre baiana" (rs), caso seja preciso, nos dividiremos para ajudar os que estiverem mais lentos.

Quem quiser confirmar participação pode fazê-lo por aqui ou via e-mail (bikeselva@hotmail.com).

Que venha o dia 24!


Larissa (filha)- Praia de Boa Viagem vista do Forte do Monte Serrat

domingo, 18 de dezembro de 2011

TREINO MISTO E LONGÃO DOS 3 FARÓIS (Detalhes)

Luan e Rafa

Estando em Stella Maris e com a planilha marcando 20-25km para o domingo, a grande dúvida que me perseguia estes dias era se eu iria correr na rua ou nas dunas.

Para dar uma mãozinha em minha decisão, no sábado mantive contato com Carlinhos (o Rei da areia) e Ângela (a rainha da estrada) para ver se algum deles estaria a fim de correr hoje cedo, porém, com ambos tendo seus compromissos (trabalho e religião), infelizmente não obtive nem a ajuda para a escolha do trajeto nem a companhia.

Às 5:30 o relógio despertava dando início ao velho ritual pré-treino. Às escuras, para não acordar os molequinhos (Rafa e Luan), ia preparando os detalhes, quando de repente uma luz se acendeu. Pronto! Faria um treino misto: Stella – Buraquinho - Stella (22km). O caminho de ida todo pelo asfalto e o da volta pela praia. Em pouco mais de 02 horas estava resolvida a questão e cumprida a planilha.

LONGÃO DOS TRÊS FARÓIS

Já está definido o horário da largada, que será entre 5:30 e 5:50, para o treino/confraternização do dia 24. 

Sairemos da Praça Vinicius de Morais (Farol de Itapoan) e seguiremos pela orla em direção ao Farol da Barra, por onde devemos passar entre 7:30 e 8:00. De lá subiremos a Ladeira da Barra e desceremos a Contorno para chegar à Igreja da Conceição e, a partir daí, faremos um trajeto semelhante ao da Corrida Sagrada/Lavagem do Bonfim com a inclusão apenas de uma passagem no Farol da Ponta do Humaitá antes de finalizarmos o longão na Igreja do Bonfim.

O ritmo será em torno de 11km/h e quem quiser participar da brincadeira, em sua totalidade ou em parte dela, é só manter contato através deste blog ou via email(bikeselva@hotmail.com).

Boa semana de Natal!

Rafinha esperando o Natal

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DE ELÍSIO MEDRADO (entroncamento) A- AMARGOSA / EU NÃO CAMINHO, EU CORRO!

Estrada Amargosa / Santo Antônio de Jesus

Antes de começar a falar dos 17,5km corridos no treino de ontem, para não ser recriminado por praticantes de caminhada por conta do subtítulo acima, transcreverei parte de um texto postado no meu antigo blog que, acredito, será capaz de desfazer e/ou evitar mal entendidos.

“Toda vez que venho para cá, brinco com amigos dizendo: Vou viajar para treinar na altitude. Aos que não conhecem a brincadeira resta a alternativa de ficar “chutando” alguns desses lugares famosos por estar nas alturas: La Paz, Macchu Pichu, Campos do Jordão, Potosi ou Saint Moritz. É possível até que cheguem a falar no Everest sem que ninguém lembre de citar Amargosa, é claro. Destino revelado, chiste descoberto, às vezes tenho que sair correndo de perto para não levar umas bordoadas. rs

Bem, o fato é que sempre que estou por aqui aproveito os mais de 230 metros de altitude e faço treinos maravilhosos pela Cidade Jardim do Vale do Jiquiriçá, correndo, inclusive, entre cidades como Mutuípe - Amargosa (30km); entroncamento de Elísio Medrado - Amargosa (17,5km), e quase sempre retorno com todos em casa acordando. Daí é certo que vou ouvir minha mãe perguntando:
- Já caminhou hoje?

E eu “carinhosamente” (rs) respondo:
- Minha mãe, eu não caminho, EU CORRO!

Nada contra quem caminha. O problema é que muitas vezes vindo de uma corrida de 30km, geralmente feita em menos de 03 horas, ao ser recebido com a clássica pergunta do “como foi a caminhada?” grrr... grrrrr...  pacientemente contestava ressaltando  que se tivesse feito aquela distância andando, certamente chegaria bem mais tarde e que eu não caminho... eu corro.

Parecia que tinha sido bem explícito, mas não eram necessários mais que cinco minutos e algum conhecido passando na porta de casa, enquanto eu ainda alongava, para que eu percebesse que estava enganado e que a explicação não adiantara.

- Fulana, “meu menino” já saiu pra andar hoje... (grrrrr)

E eu, puxando raivoso o quadríceps, quase gritando com a assustada vizinha:
- Eu não caminho, eu corro!

Mais tarde, mais calmo por causa do desabafo e de um relaxante banho, ao sentar-me à mesa para tomar café, da maneira mais “inocente” que lhe é possível, hoje em dia já sei, ainda ouvirei minha mãe comentar com meu pai: Eu também gosto de caminhar... (grrrr).”

Ontem não foi diferente. Com todos dormindo, saí de casa 5:50 para pegar o ônibus que faz a linha Amargosa/Bom Despacho  e pelo que pude constatar, tô ficando famoso. rs

Indício I
Enquanto aguardava no ponto fui abordado por um senhor que sorrindo me perguntava: “Vai voltar correndo de onde hoje?”. Com entusiasmo (essas coisas injetam um ânimo enorme na gente) respondi que desceria até o entroncamento de Elísio Medrado para iniciar o treino.

Indício II
Assim que desci do ônibus no entroncamento de Elísio Medrado, sob os olhares desconfiados dos que ali estavam, provavelmente impressionados por me ver em trajes pouco habituais para o frio que faz na região, principalmente naquele horário, entrei numa vendinha que fica à beira da estrada para comprar água.

Tentando diminuir a estranheza causada, enquanto o dono da venda providenciava troco, falei-lhe que correria até Amargosa.

Em tom de incredulidade imediatamente ele exclamou: “Amargosa!”. Já estava começando a ensaiar umas explicações quando um Senhor que mascava fumo atalhou-me com uma pergunta: “Não é o senhor que passa sempre aqui na estrada de bicicleta vindo de Salvador?”

Incapaz de disfarçar a felicidade pelo reconhecimento respondi-lhe que sim, mas a surpresa maior ainda estava por vir, ele virou-se para o dono da venda e mandou mais esta a meu respeito: “Até para a  Bolívia ele já foi.”


Foi demais. Principalmente porque é muito comum as pessoas errarem quando dizem os lugares que eu já fui. Canso de ouvir “Roberto já foi para a Argentina de bicicleta” e preciso intervir dizendo que já estive na Venezuela, Guiana Inglesa, Uruguai e Bolívia, mas não na Argentina.

Graças às palavras daquele senhor, que ainda me fez o favor de registrar uma foto, pude contar para uma “plateia” bem mais amistosa sobre os 160km corridos em Campinas e todos chegaram à conclusão que ir a Amargosa era só um treino.

É lógico que não poderia sair de lá sem afirmar-lhes que precisamos estar com Deus sempre. Em toda e qualquer distância necessitaremos sempre da Sua permissão.


O restante da subida foi a beleza de sempre. Três serras que se alternam (no sentido Elísio Medrado/Amargosa duas são subindo e uma descendo), o verde e as ladeiras tomam conta do cenário.

Com 1h40min estava na porta de casa alongando. Ao me ver, minha mãe veio de lá de dentro e o resto vocês já podem imaginar. Ontem não foi diferente... (rs), mas como ela era aniversariante do dia (motivo pelo qual eu estava ali) nem contestei nada. A gente só pede a Deus um montão de anos para que ela tenha tempo de aprender a sutil diferença entre correr e caminhar.
74 anos e ainda quer ir ao almoço de aniversário de bike, rs

Bom final de semana!

Garçom treme-treme

Com a moto pronta para voltar a Salvador, uma passadinha na loja do amigo Louri

"Pai e mãe, ouro de mina"

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

12KM CORRENDO, 12KM PEDALANDO / 2ª PARTE DO VÍDEO DE 15/11

Estrada Velha do Aeroporto


Pronto. Foi dada a largada...

Adaptando o treino de retorno aos trabalhos à necessidade de levar minha bicicleta para manutenção, por volta das 06:10 da manhã já estávamos encarando, Gil e eu, as muitas ladeiras da Estrada Velha do Aeroporto no trajeto entre os Bairros de Cajazeiras e Stella Maris (12km).

Logo que passamos a marca dos 2km, nos sentindo aquecidos, só para lembrar às nossas pernas que elas podem ir mais rápido do que vêm fazendo nos últimos dias, demos início a um divertido fartlek.

Infelizmente, sabendo que eu iria fazer o caminho inverso de bicicleta, só tive a companhia de Gil até a altura da entrada da Barragem (Km 5,5), de onde ele retornou para Cajazeiras via Pistão/Pinicão para ver se encontrava com alguns dos nossos companheiros treinando por lá.

Em Stella, a transição corrida/pedalada foi rápida e em 1h45mim já estava de volta a Cajazeiras, onde foi preciso esperar apenas mais uns cinco minutos para que abrisse a Oficina onde deixaria minha bike e, assim, dar por encerrada a missão do dia.

2ª PARTE DO VÍDEO DO EVENTO SALVADOR PRÓ-MARATONA
Demorou mas saiu a edição dos últimos 21km da Maratona de Salvador no último dia 15/11.

Enfrentamos dois imprevistos nessas filmagens, que nos forçaram a mudanças na confecção do vídeo e, consequentemente, em seus resultados:
1º A perda de um dos cartões de memória usados na filmadora principal.
2º A ausência de som nas imagens feitas na filmadora (durante os testes feitos para familiarizarmo-nos com ela não foi detectada esta falha), só percebida quando começamos o trabalho de edição.

Para tentar minimizar os estragos da perda do cartão foi preciso recorrer a registros feitos por participantes com celulares e câmera fotográfica enquanto corriam e, apesar de algumas destas gravações não serem indicadas para quem sofre de labirintite, tivemos a felicidade de "tapar o buraco" existente.

Quanto à falta de som, aí me parece que se foi um pouco da alma da nossa corrida. Os causos, os risos, as conversas, os gracejos, a respiração etc. Entretanto, precisávamos levantar a cabeça e tocar a edição. Certo dia, ao ligar meio triste para um dos companheiros Pró-Maratonistas relatando os problemas, ouvi um bem-humorado: "Vamos correr tudo de novo!..."  Gostei da sugestão (rs), a luta precisa continuar e se Deus quiser teremos oportunidade mais adiante para colocarmos em prática os planos adiados para o vídeo da Maratona de Salvador.

Acredito que, apesar da ausência do áudio, para os que estiveram nesta Maratona as imagens os farão lembrar/adivinhar as sensações e as brincadeiras (teve até Deja e Rodrigo tomando água de coco com canudos entrelaçados como se fosse um casal brindando com champanhe) e torço para que as outras pessoas possam captar um pouco da alegria que foi a realização deste Evento.

Até a Próxima!