Na esteira dos treinos de transição, e no cumprir da sagrada "missão" de trazer Joãozinho de volta à casa de sua mamãe, ontem a noite vim parar em Valente.
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| Joãozinho |
Ai já viu né? Uma planilha a cumprir, e tantas deliciosas estradas rurais à disposição, o negócio era aproveitar o piso macio dando de presente, por assim dizer, um merecido presente às articulações, após um carnaval recheado de treinos no asfalto.
E por que não dividir isso com mais gente?
Com dois destinos na cabeça, comecei a cutucar alguns amigos da região. Quem me conhece sabe como sou carrapato nesse negócio de convidar (rs). É um tal de insistir, evocar boas sensações de outros treinos, criar logísticas para que a coisa aconteça, etc.
Correr em grupo sempre deixa tudo mais fácil, mais divertido. Quem nunca se pegou falando "se eu estivesse sozinho não teria cumprido tão bem a planilha" ?
E ainda não descobriu toda a verdade quem acha que só pessoas que atualmente (nada é estático) estejam na mesma pegada possam se beneficiar disso.
Ainda hoje ouvi a tradicional pergunta (que parecia trazer embutido um certo temor rs):
"Mas em qual ritmo iremos"? Se é para juntar, sempre nos nortearemos pela (momentânea) menor performance" - Respondi.
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| No sábado, treinando com amigos em Salvador poucas horas antes da viagem para Valente |
Como alguém que promove isso em grande parte das preparações, posso afirmar que esta é uma das regrinhas para que todos cheguem felizes ao final do treino, colhendo o simbiótico fruto, e satisfeitos com suas próprias corridas. (principalmente quando o circuito, como hoje, não é pequeno).
Hoje foi um dia assim...
Depois de muito "zap", neste domingo, pontualmente às 5h 30 da manha, reuni-me com a turma que "atendeu ao chamado": Neto, Lalá e Auri.
Não havia corrido com nenhum dele antes. Com Auri até já havia tentado marcar um treino na época em que estávamos no grupo de orações pelo saudoso amigo José Amâncio, mas uma mudança de rota no trabalho acabou inviabilizando o encontro.
Após um registro, deixamos Valente com a deliciosa missão de ir até a Serra do Pintado e, após subi-la, retornar à "Capital do Sisal".
Mal deixáramos a cidade, e já era possível sentir o delicioso ar matinal de zona rural. Fazia um tempinho que não passava por ali, e a areia gostosa sobre o barro batido trazia boas lembranças dos treinos por ali com a amiga Djane, infelizmente ausente hoje.
O destino era incontestavelmente lindo, mas o caminho não deixava nada a dever.
Em ritmo confortável, ao som de bois e cabras, a paisagem tingida pela exuberância verde dos mandacarus, as conversas aos poucos começaram a ser entabuladas.
A mágica metamorfose, que só quem divide um caminho pode entender, já começara. Logo estávamos todos rindo de causos, e a despeito de nossos 30 km de passadas, no final a sensação que ficou é que tudo passara muito rápido.
Em tudo, e por tudo, dar graças à Deus.
Muito obrigado turma pela oportunidade e companhia nessa manha de domingo, sempre sob a permissão Dele, em breve voltaremos a brincar juntos.
O resto do dia foi dedicado a Joãozinho, melhor "recovery" impossível!!!
Até a próxima!!!
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| Auri contemplando a Serra do Pintado ao longe |
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| Lalá e Neto descendo a Serra |
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| Com Auri no caminho de volta a Cidade do Boi Valente |
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| Vovô Osvaldo que amanhã completará 79 anos com Joãozinho |
