quinta-feira, 2 de junho de 2016

O DIA EM QUE A CHAMA OLÍMPICA PASSOU EM SALVADOR

passando a chama adiante

A passagem da chama olímpica no Brasil é a continuidade de uma tradição que vem desde a Grécia antiga.

“Na mitologia grega, Prometeu roubou o fogo de Zeus e deu aos humanos”. 

No início dos Jogos Olímpicos os gregos acendiam a chama utilizando um disco ou espelho côncavo chamado ‘skaphia’, que direcionava os raios de sol para acender a pira de fogo no Altar de Hera, onde a chama queimava durante os jogos como um sinal de pureza, razão e paz.

Os gregos pararam de organizar os Jogos Olímpicos e somente após 15 séculos de interrupção, o barão francês Pierre de Coubertin conseguiu retomar a antiga tradição realizando, no ano de 1896, em Atenas, na Grécia, o que hoje é conhecido como Primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.

O fogo olímpico, no entanto, ressurgiria apenas em 1928, nos Jogos de Amsterdã.

Na abertura dos Jogos Olímpicos de Berlim (1936) a chama passou a ser acesa com a corrida da tocha. O ritual foi criado para estabelecer um elo entro o berço das Olimpíadas na Grécia e as cidades-sede dos jogos contemporâneos.

Viajando através dos tempos, no dia 24 de maio de 2016, a chama olímpica chegou a Salvador.
Com Amâncio
E graças à iniciativa do meu amigo José Amâncio (que mandou uma história para o Bradesco indicando meu nome) tive a honra, a oportunidade e a felicidade de ser um dos condutores de um dos símbolos máximos da Olímpiadas: a tocha olímpica.

Por causa do momento político do nosso País e dos lamentáveis episódios de corrupção que tomam conta do noticiário e que tão negativamente afetam o nosso cotidiano, confesso, tive medo de não conseguir viver este momento de forma plena.

Então veio o grande dia...


Com o ídolo Betão esperando a hora
Na companhia da “tia Lalá” e do meu caçula, chegamos à Escola onde encontraríamos os responsáveis pelo Revezamento. Ali encontrei e reencontrei alguns ídolos... vestindo o uniforme... o ingresso no ônibus que deixaria cada um no seu ponto de partida... o povo festejando nas ruas.. os amigos à minha espera, aos poucos a emoção foi tomando conta e, de felicidade, os olhos marejaram.


Amâncio, Manoel, Rafinha, "tia" Lalá e Bruno companheiros de emoção

E chegou a hora...

Após o beijo da chama que acendeu a tocha que iria conduzir, não lembrei de mais nada. Corri, corri e corri com um sorriso em todo o corpo.



Alguns segundos e apenas 200 metros depois, foi a minha vez de transferir a chama olímpica e voltar para casa com aquela sensação que foi rainha entre todos participantes: “como passou rápido!”.

                                        clique para assistir

Agradeço a Deus e a todos que vibraram com este momento. Senti-me como representante dessas pessoas que genuinamente estavam felizes por mim.

Agradecimento especial e eterno a José Amâncio, o grande responsável por esta página da minha vida.



Μέχρι την επόμενη!




Dart Andrade e Alan do Carmo
Pataro com a tocha após treino



Jaqueline Mourão (com quem tive a honra de conviver nas horas que antecederam a nossa condução) Multi atleta, a primeira e a única brasileira a competir nas Olimpíadas de verão e inverno









A tocha fazendo sucesso no trabalho - Elma, Déa e Márcia




Tocha no COE  no treino de Renato Maia
Tocha no Pilates

Um comentário:

  1. Meu caro campeão Roberto,
    Você não tem nada que me agradecer, por uma simples razão: você é merecedor, fez jus, sua história é de um vencedor! De minha parte, sinto orgulho de ter tido a iniciativa de lhe indicar e de ter contribuído para lhe proporcionar tamanha felicidade!

    ResponderExcluir