segunda-feira, 26 de agosto de 2013

28ª DUQUE DE CAXIAS / ÊTA JACOBINA DIFÍCIL!

Igreja Matriz - Praça Castro Alves - Jacobina-BA.
Nada como um ano após o outro!

Nesse domingo aconteceu em Jacobina a tradicionalíssima corrida Duque de Caxias e, graças a Deus, mais uma vez pude estar presente.

A corrida na bela Cidade do Ouro estava engasgada desde o ano anterior, quando, “impulsionado pelo apagão do meu Polar”, pela primeira vez quebrei numa prova. Parecia que entre as placas de 6 e 9 os quilômetros haviam virado milhas e foram necessárias algumas dezenas de dias para acostumar-me com a ideia de que havia morrido numa corrida de 10km.

Além das viagens a trabalho dos últimos dias, que haviam me deixado bastante cansado, nas últimas semanas tenho enfrentado uma dor que parece ser no abdome inferior (estamos investigando) e o resultado disso é que mais uma vez postei-me na linha de largada sem a pressão de costume. A única coisa que desejava era chegar feliz, sem repetir o erro do ano passado e, se possível, esquecido do meu abdome.


A Duque de Caxias de 2013 foi menos confusa. Ajudou bastante o fato dos chips terem sido entregues junto com o kit no dia anterior, evitando-se aquelas filas absurdas que se formavam quase à hora da largada e os consequentes atrasos, entretanto, alguns detalhes seguem necessitando de reparos, entre os quais destaco dois: a inexplicável ausência de tapete no pórtico de largada numa corrida em que se usa chip para fazer apuração; a falta de placas de marcação dos quilômetros (a única existente marcava o km 05, mas estava sensivelmente fora do lugar).

No mais, a São Silvestre do Nordeste manteve sua tradição de reunir o maior exército de canelas-fina de toda a região. Seguramente há mais feras por metro quadrado ali do que em qualquer parte do Amazonas ou da África.

Giomar comemorando seu aniversário com vitória em sua "casa".

Por haver treinado ali no meio da semana (quando trabalhei na cidade) tinha uma noção de onde fechava o primeiro quilômetro. Uma olhada no relógio revelou-me que estava com 3’38 de corrida, um ritmo que, se não é de um Giomar, vencedor da prova e aniversariante do dia, também não é de se  jogar fora.

Pois bem, tirando os olhos de cronômetro o que se via era uma festa pra quem gosta de corrida, pelo menos 100 pessoas voavam adiante dos meus olhos, e com toda pinta de que não se tratava de fogo de palha; corriam de um jeito tão natural que não restava a menor dúvida de que assim se manteriam até o final.

Chico 38'20 (32 segundos a minha frente)
E pra falar a verdade foram bem poucos os que eu passei, não obstante ter regulado o pace entre o que eu acreditava ser o km 2 e o 7 (cadê as placas?) e ter conseguido, a partir dali, aumentar ainda mais o ritmo e ficar bem perto do meu amigo e arqui-inimigo de faixa Chico (não disse que era cheio de feras?), a ponto de vê-lo entrando no estádio para os quase 400 metros finais.


Os 800 metros finais fiz em ritmo de tiro, fechando a prova com 38’49 e, apesar do tempo não ter sido grande coisa, feliz como uma criança.

Havia superado o trauma da Duque de Caxias e, de quebra, durante a corrida não me lembrara da dor dos últimos dias. Agora era dar meia-volta e ir buscar a “tia” Lalá que, diga-se de passagem, lembra bastante uma corredora de elite e estava fazendo a prova de 5km, que havia largado mais tarde.




Quer outra prova de que o negócio em Jacobina, como diz a velha D. Floripes, “é mais embaixo”?


Um dos atrativos da prova de Jacobina é o grande número de troféus distribuídos nas categorias, proporcional ao número de inscritos em cada uma delas. Pois bem, para nossa faixa, este ano foram destinados 08 troféus e, mesmo fechando a prova (tanto Chico quanto eu) na casa dos 38’ – tempo que em muita prova por aí daria até para ficar entre os 10 primeiros colocados no geral – a gente não passou nem perto de trazer um deles pra casa este ano.


Êta Jacobina difícil! rs

Troféu na bagagem é muito bom, mas voltar para casa em paz depois de ter passado um ótimo final de semana em excelente companhia e numa bela cidade, não tem preço.


com Tia Lalá, Márcia e Chico
Obrigado Deus!






Com Edcarlos



Prof. Aguimário da CORBA


Adailton tirando a maior onda com o número 1
Rubem no aquecimento




Tia Lalá: 32 minutos nos 5k

5 comentários:

  1. Corrida de "gente grande"... Parabéns mais uma vez meu amigo e boa sorte nas próximas etapas. Abração.
    Beth Guedes

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  2. Grande campeão Roberto! Que beleza! Pena que eu não estava lá! Parabéns, extensivo a Laryssa. Um grande abraço.

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  3. Obrigado, Amâncio!
    A gente se encontra em nossa Maratona!
    Abraços!

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  4. Graças a você essa foi uma ótima semana e o fim dela não poderia ser diferente.
    A melhor parte da corrida é quando te vejo voltar sorrindo pra me buscar.
    Muito obrigada!

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