segunda-feira, 6 de maio de 2013

MARATONA DE BRASÍLIA 2013


Êta sub-3 difícil sô! Vieram o RP e (até) um Pódio, mas o sonho de correr uma maratona na casa das 2 horas ficou para a próxima (se Deus quiser).

Antes de começar a falar da corrida propriamente dita não posso deixar de agradecer o grande carinho com que fomos acolhidos (Gil e eu) em Brasília pelo amigo e ultramaratonista José Wilson.


Sexta-Feira
Às 15:00 desembarcava na Capital Federal onde já me aguardava Wilson, que antes de instalar-me num apartamento na cidade-satélite de Águas Claras, fez questão de me levar para conhecer sua esposa, também corredora, e filhos na cidade-satélite de Ceilândia.

Mesmo com a rotina atribulada por conta de uma reforma que estão enfrentando em casa, foram boas horas de prosa passadas ali (alguém adivinha o assunto predominante? rs), inspiradas principalmente pela centena de troféus existente na coleção da família, toda envolvida com esportes.

Após um delicioso jantar fui deixado em “meu” apartamento e, em poucos minutos, o dia havia sido exaustivo, já viajava pelo reino dos sonhos.

Sábado
Conforme combinado, às 6:30 Wilson chegou para irmos a um Parque próximo fazer um “aquecimento” para a Maratona do dia seguinte.

Zé Wilson no Parque de Águas Claras
Para mim era a grande oportunidade de experimentar se a tal “secura” brasiliense afetar-me-ia da mesma forma negativa como havia sido 10 anos antes, quando passei por ali em viagem de bike.

Quando estamos nessas cidades cheias de Parques bem cuidados, com iluminação, segurança e repletos de pessoas praticando esportes torna-se mais evidente o quão abandonada está Salvador.

Não sei se é o fato de termos uma orla grande que leva os governantes a negligenciar o cuidado com algo que pode elevar (e muito) a qualidade de vida da população, mas o fato é que em nossos Parques (Pituaçu, da Cidade, São Bartolomeu) o que impera é o descaso e a insegurança.

Voltando a Brasília...


45 minutos de treino em temperatura agradabilíssima foram suficientes para afastar meu receio de uma crise de labirintite e projetar uma boa corrida para o domingo.

Após um banho partimos para o Aeroporto para buscar o amigo Gil e acabamos chegando praticamente no mesmo horário.

O tempo estava curto para Wilson, que ia acompanhar a filhota numa prova de natação, mas ainda assim, antes de ir embora, o cara nos presenteou com um city tour pelo Plano Piloto, deixando-nos em seguida na Estação Central, onde almoçamos e mais tarde pegamos metrô para casa.


Tava na hora de começar a concentração.

No final da tarde, para relaxar, aproveitamos para ver “Somos tão Jovens”, filme sobre Renato Russo, que estreou essa semana e tem exatamente Brasília como pano de fundo.

Domingo
Fomos apanhados por Zé Wilson por volta das 5:40 da manhã.

Pra variar, toda confiança que me acompanhara nos últimos dias já tinha ido embora, cedendo lugar à velha e conhecida dor de barriga.

Na tenda da CORDF
Como sei que não adianta nada, tratei de sossegar, logo soaria a buzina e tudo voltaria ao normal.

A Corrida
Sem atrasos, foi dada a largada em conjunto da Maratona e do Revezamento 21k.


Muita gente havia me alertado para o grande número de ladeiras do percurso. O destaque maior ficava por conta dos 5 últimos quilômetros, todos em subida e com uma ladeira de incrível inclinação ao lado do Congresso Nacional, 500 metros antes da chegada.

Havia poucas pessoas na prova e, empolgado com a proximidade com os líderes (deu para contar 22 pessoas à minha frente), fiz o primeiro km em 4’06 e o segundo em 3’56.

Estávamos numa descida, tinha consciência que precisava aproveitá-las para compensar as perdas das subidas, mas estava muito cedo e resolvi segurar o passo.

Neste momento passaram por mim pelo menos uns 20 corredores. Olho no relógio, fui regulando o ritmo. Em pouco tempo quem emparelhou comigo foi Marluce, a conterrânea que viria a ser a campeã feminina da Maratona.

Por volta do km 4, enfrentávamos uma enorme subida quando avistei a placa do km 38. Recomendado por Marcelo Augusti, estava levando comigo 200ml de dextrose para tomar quando faltassem 4 ou 5km para acabar a Maratona e, vendo ali uma oportunidade para diminuir o peso na viagem, sem pestanejar, deixei minha garrafa.

Depois de uma boa acelerada emparelhei novamente com Marluce e, após desejar-lhe boa prova, voltei a apertar o passo e me adiantei.
Marluce momentos antes da largada
Sempre que se está correndo uma prova longa com poucos competidores (foram apenas 284 na Maratona) há o risco da solidão.

Correr em bloco é muito mais fácil, portanto para quem está correndo contra o relógio é preciso muita concentração. Se vacilar, o cara se acomoda no bloco onde está com medo de fazer sozinho a viagem entre ele e o próximo atleta, que pode estar muito distante.

Verificando o tempo de cada quilômetro, só em alguns números-chave checava como estava o acumulado para analisar como estava a possibilidade do sub-3.

Foi assim que ao passar no Km 10 descobri que estava com a boa marca de 41’48 segundos.

Dividindo a prova em três terços, a próxima passagem a ser checada seria a dos 14km, onde teoricamente precisava passar abaixo de 1 hora (no km 28, abaixo de 2 horas) para chegar aos 42 abaixo das 3 horas, digo teoricamente porque ainda precisava de uma certa margem para os duzentos metros finais.

A passagem no km 14 foi animadora: 58’38, mantendo esta pegada sobraria tempo pra bem mais que duzentos metros (rs), mas é claro que há que se jogar nesta conta o desgaste do tempo de prova e principalmente, no caso de Brasília, os famosos 5km em subida no final.

Sempre correndo sozinho alcancei a marca da meia maratona e, cheio de curiosidade, fui logo checar o acumulado: 01h29’40. O negócio continuava possível. Animado, aprovei uma descida enorme que surgiu logo após o 21 e comecei a mirar bem lá na frente um corredor que ia ultrapassando a todos.

O cara ia bem consistente e mesmo de longe era uma inspiração para manter a pegada.

Chegou o Km 28 e com ele a hora de matar a curiosidade do tempo total de prova, e a espera valeu a pena: 01h58’55. Aqueles 65 segundos de sobra eram suficientes para os duzentos metros finais e ainda me davam o direito de fazer o último terço da prova até mesmo em uma hora fechada.

Fracionar a prova ajuda muito a tornar a chegada mais próxima. Uso inclusive neste processo de passatempo o próximo posto de hidratação, o próximo momento de ingerir carboidrato, a próxima consulta ao relógio (rs) e isso com certeza é bem mais fácil do que pensar nos 42,2km  de uma só vez.

No km 34 alcancei enfim o “senhor” que havia elegido como coelho desde a marca da meia maratona.

De longe havia notado que apenas um entre os seus muitos ultrapassados conseguira aumentar o ritmo para brigar com ele,  entretanto, exatamente no momento em que me aproximava o homem que reagira dava mostras de que não mais aguentaria aquela pegada.

Julgando que o homem que ficara pra trás podia ser alguém da minha faixa, tratei de passar por ele em alta para emparelhar logo com o meu coelho a quem euforicamente saudei com a seguinte frase:
– Há 13km que venho pegando carona no seu ritmo.

Ele riu amigavelmente (a gente nunca sabe o que uma frase destas pode provocar) e eu, feliz por não ter sido mal interpretado, mantive-me ao lado dele por alguns metros antes de avançar em minha busca.

As temíveis ladeiras já haviam começado e mesmo sabendo que aquela não era a prova ideal para correr buscando o melhor tempo não me deixava intimidar.

Ao avistar de longe a minha garrafa de dextrose, antes de me abaixar cuidadosamente para pegá-la, resolvi dar uma conferida no tempo total de prova e o que vi foi animador 02h42’11.

Cuidadosamente ergui o corpo (após tanto tempo correndo devemos evitar movimentos bruscos) e, de um só gole, ingeri todo o conteúdo da garrafa.

Acostumado a produzir pensamentos positivos para anular os milhares de pensamentos negativos que nos ronda toda vez que estamos nos exigindo ao máximo (o que é que estou fazendo aqui, etc), pensei que mesmo não tendo sentido grande melhora no desempenho com a dextrose no treino da semana anterior, desta vez ela iria ajudar.

Aí o bicho pegou.

Dei apenas uns passos julgando-me mais forte, quando comecei a me sentir tonto, estava subindo uma grande ladeira e com medo daquela tontura avançar para uma crise de labirintite.

Sabia que se fosse preciso sentar para esperar passar a tontura perderia no mínimo 5 minutos e aí adeus sub-3 (plano 1) e provavelmente adeus RP (plano 2).

Rezando a Deus que não deixasse aquilo acontecer justamente naquela hora, comecei a tatear em meu cinto à procura de um sachê de sal que Gil me dera pela manhã.

Antes do Km 39 fui ultrapassado por meu coelho, mas em algum momento entre o 39 e o 40 o mal-estar foi embora e voltei ao ritmo antigo.

Do 40 já era possível ver o Congresso e a enorme rampa a subir antes do passagem no pórtico, sabia que provavelmente o sub-3 já estava prejudicado, mas ainda restava tentar o RP então, juntando forças, parti para um tiro de 2.000 metros.

Meu Polar estava ajustado para tocar com 3 horas de prova (o som que eu não queria ouvir antes que acabasse a corrida). Disposto a não mais olhar o acumulado, subi à toda torcendo para que o sinal viesse bem depois do 41 e fosse possível superar os 3h03’31 da Maratona de Porto Alegre no ano passado.

No meio do caminho tornei a passar meu coelho, chegou o 41 e felizmente nada do bip. Minha nova torcida era que ele só tocasse quando estivesse no pé da rampa e, animado com o silêncio, deixei para trás mais um corredor.

Veio a rampa e nada do bip soar. Será que ainda dava? À minha frente um corredor que ia no meio da rampa começou a andar. Opa, vou passar este também! pensei. Mas, avisado por um torcedor (talvez da mesma equipe) o cara desistiu de chegar caminhando e voltou a correr no exato momento em que soava o aviso de 03 horas de prova em meu relógio.

O sub-3 já tinha ido embora, mas o RP já estava quase certo. Terminada a “escalada”, ainda restavam uns 300 metros.

Animado pela visão do relógio oficial, apertei ainda mais o passo para fechar a prova em 3 horas, 01 minuto e 46 segundos.

Poderia ter ficado chateado com o fato de chegar tão perto do sonho do sub-3, mas o novo RP numa prova tão difícil, depois de um momento de tanta incerteza na prova, precisava ser comemorado e, acima de tudo, agradecido imensamente a Deus. Afinal de contas adoro ter que entrar na aba Recordes Pessoais deste blog para fazer atualização.



Somente hoje me dei conta que talvez o meu erro tenha sido beber de vez a dextrose.



Com o dever cumprido fui reabastecer as forças num muito bem vindo buffet de massas. Aliás, Parabéns para a Organizadora Latins Sports, que realizou uma prova quase perfeita, não fosse uma certa confusão na hora da premiação por categoria.



Pouco depois chegava Gil, que mesmo fotografando durante a prova (e conversando no celular) fechou-a com 3h26.


Antes das 04 horas de prova quem chegou completando sua 80ª prova de longa distância (a maioria com distância superior a 42km) foi o amigo José Wilson.


No final, a cereja do bolo. Para surpresa de ambos, eu Joás da Silva Gomes (o tal coelho a quem “perseguira” desde a metade da Maratona e com quem ficara conversando boa parte do tempo depois da prova), éramos da mesma categoria e juntos fomos ao pódio como campeão e vice-campeão da categoria, respectivamente.
Adeus Brasília, vou morrer de saudades.

Até a próxima!

Academia Working Sports (de volta a Salvador)


Pódio Geral Feminino

Pódio Geral Masculino com o baiano Márcio Barreto em 4º lugar




Com Márcio
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22 comentários:

  1. Grande Roberto! PARABÉNS! PARABÉNS! PARABÉNS! Fiquei emocionado ao ler este relato. Que maravilha! Além de exímio corredor, você é um excelente redator. Ontem quando vi os resultados da prova e sua colocação, não me contive e divulguei no Face! Nem sei se fiz bem, pois me antecipei a você. Se for o caso, peço desculpas! Pena que não veio o sub-3h, mas tá pertinho! O RP e o 1º da catgegoria tá de bom tamanho!!!

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    1. Grande Amâncio,
      Agradeço as palavras e a divulgação (mesmo antecipada..rs. Foi uma prova bem dura mas boa de correr. Se a Latin repetir aqui a estrutura de lá nossa maratona será um sucesso.
      Abraços!

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  2. Um belo relato. Continuo sem duvidar de que o seu objetivo será alcançado. Parabéns pelo RP que não é para qualquer um e ao Gil também. Grande abraço.

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    1. Obrigado, Samuel!
      Gil é realmente um monstro, consegue sem muito treinos e com a sempre presente preocupação em ajudar as pessoas ao seu redor, tempos maravilhosos.
      Abraços!

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  3. Grande Roberto,

    Apesar de tudo, seu tempo, sua prova tem que ser e muito comemorada! Não veio o sub 3h mas veio muito mais coisa! Pódio e RP numa corrida com tanta ladeira no final, é sem igual!!

    Parabéns pela excelente corrida!!

    E Gil, correndo, tirando foto e falando no celular... kkkk Que figura!! Parabéns também!!

    Abração!

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  4. Amigo,
    Passeio pelo parque de aguas claras, que fica ao lado da casa de meu irmao, passeio pelo plano piloto, filme, confraternizacao, e corrida com RP e podio na categoría... Parabens, estou muito feliz pelo seu resultado, o relato inspira e muito. Mais uma vez parabens, e parabens a Gil, que do jeito peculiar dele (fotos e celular), tambem fez uma excelente prova.
    Abraco
    Bruno Fraga

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  5. Grande Bruno,
    Passeio no Parque não, eu corro..rs. O lugar é muito bom de morar e está em franca expansão. Pra todo lugar que se olha é possível avistar prédios em construção.
    É muito bom quando sentimos que nossas vitórias também podem representar felicidade para os nossos amigos.
    Abraços!

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  6. Roberto,

    Queremos lhe parabenizar por mais uma grande prova!
    O relato também está muito bom.
    Somente quem treina duro e se submete ao rigor de uma maratona sabe o quanto importante é o Recorde Pessoal obtido.
    O tempo sub 3 horas fica para uma próxima, com um percurso mais favorável.
    Com certeza, esforço e entrega não lhe faltarão. Torcida, então, nem se fala.
    Um grande abraço e parabéns pelo grande feito pessoal,

    André e Angela.

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  7. Profs, André e Angela.
    Por tudo que vocês representam para nosso esporte, como treinadores, atletas, organizadores etc, etc. é sempre um imenso prazer tê-los por aqui.
    Suas palavras de incentivo trazem uma gostosa responsabilidade a mais na hora de encarar a preparação. Obrigado!
    O comentário que mais se ouvia por lá (ao final da corrida) é que a prova era dura demais, pode parecer desculpa de corredor, mas acredito que se no domingo estivesse num percurso mais tranquilo (tipo Poá) o sub -3 viria com uma certa margem de folga, portanto é rezar para que Deus continue abençoando nossos passos, e nos possibilitando novas oportunidades de tentativa.

    Abraços!

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  8. Beto, acho que eu corri um pouquinho com vc nessa prova. Sou apaixonada por Brasília e principalmente por correr lá, acho que um pouco pela atmosfera que você descreveu no início do seu texto: o Parque da Cidade é uma belezura pra treinar, uma vez eu terminei uma prova e fui pra lá continuar meu "treino", fiquei mais de uma hora me deliciando. Que bom que você gostou da prova! Parabéns pelo seu recorde, tive a impressão que você se divertiu um bocado, tirando aquela agoniazinha no final. Essse sub-3 parece estar bem próximo...

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  9. Roberto bom dia, as vezes planejamos uma meta e nao acontece, continue lutando meu amigo que com certeza um dia esse SUB 3 horas vc vai conseguir, nunca desista do seu ideal...Se não deu certo dessa vez com certeza na proxima dará e quem sabe na sua casa na maratona de Salvador...Mais parabéns pelo pódio...
    Boa semana e bons treinos,

    Jorge Cerqueira
    www.jmaratona.com

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    1. Jorge,

      Os objetivos servem como desculpas para que continuemos focados nos treinos. Se Deus quiser logo este patamar será alcançado e daí (você bem sabe disso)logo a gente mira em outros alvos.

      Desde ontem estou tentando colocar um comentário em seu site e não consigo. Vou então aproveitar esta resposta para parabenizar-lhe pelo feito em sua 300ª corrida.

      Parabéns também pela VITÓRIA (206 km) Maiúscula e inconteste. Fruto principalmente de todo seu amor e dedicação a este esporte. Posso avaliar o quão feliz você está mas gostaria que soubesse que sua vitória também alegra os corações das pessoas que lhe admiram e eu sou uma delas.

      Abraços!

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    2. Valeu Roberto mais uma vez muito obrigado e lhe desejo sucessos!!!
      Um forte abraço,

      Jorge Cerqueira

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  10. Lu,
    Voltei com uma impressão bem melhor de Brasília. O parque que treinei foi o de Águas Claras, mas o José Wilson também nos levou ao Parque da Cidade que é um verdadeiro espetáculo. Acho que o maior dos sedentários fica tentado a arriscar alguma coisa em meio àquela profusão de esportes praticados naquela área que lembra bastante o Ibirapuera.
    Você está certa me diverti mesmo.
    Abraços!

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  11. Nossa Roberto parabéns! Não veio RP mas veio um belíssimo tempo e ainda um pódio. PARABÉNS com letras maiúscula por que você merece.

    Na próxima este sub sai, ele vai sair e não tenho dúvidas que não demorará muito. Você é muito dedicado e todos nós sabemos.

    Abração

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  12. Parabéns Mega,pelo novo RP tenha certeza que vc já é um sub 3.
    Agora que venha Urubici! Mais um pódio e RP!
    Próximos desafios vou ver se dar para estarmos juntos.
    Um abraço!
    Pataro

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    1. Pataro,
      O RP pertence também a você e a todos que me acompanham (e como isso ajuda) nos treinos mais duros. Não por acaso chamei você para fazer pelo menos uma parte do último treino preparatório para esta Maratona ( 4 x 7,5)
      Abraços e até sábado.

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  13. Beto, parabéns pelo RP e pelo belo tempo de prova. Sub-3 com toda certeza virá e aqui na sua terrinha. Seu relato foi perfeito, nos sentimos dentro da prova.

    Parabéns mais uma vez e muitas saudades de nossos treinos.

    Bjs

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    1. Ivone,
      Não sei como será minha participação na Maratona de Salvador. Pretendemos fazer a partir de julho treinos longos (reunindo, principalmente, o pessoal que vai estrear) de quinze em quinze dias e talvez no final eu abdique de correr rápido para correr com esta turma. Vamos pra frente.
      No domingo a gente mata as saudades, conto com você no treino das mães - 13 km.
      Abraços!

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  14. Sensacional o seu relato e a sua participação na prova. Parabéns.
    Abraço e boas corridas.


    PS: estou fazendo postagem no meu blog e não sei o motivo, mas não está aparecendo nas atualizações dos blogs de que me seguem. Se der e quiser, apareça por lá, ok?


    tutta/Baleias-PR
    www.correndocorridas.blogspot.com.br

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