quarta-feira, 30 de novembro de 2011

2ª ULTRAMARATHON 24H CAMPINAS RUN

Com Pataro após premiação
Estarmos vivos ao final da Ultra Marathon 24h Campinas Run era a primeira coisa a ser comemorada quando do seu encerramento às 10:00 do domingo, porém a experiência que tivemos naquela cidade (Pataro, eu e por que não, a Titia Lalá) foi algo muito além da questão sobrevivência. Em nossa bagagem de retorno, mais que os troféus conseguidos com nosso trabalho em conjunto, vieram as lições de humildade, companheirismo, persistência, garra e fé aprendidas naquelas 24 horas de "disputa".

Sexta-feira
Logo que chegamos ao Aeroporto de Viracopos partimos para o Parque Taquaral, onde armamos a barraca de camping que nos serviria de apoio nos dias seguintes e pegamos nosso kit antes de irmos ao local onde aconteceria o Congresso Técnico e o Jantar de Massas.

A primeira vez que soube deste Parque foi através do blog da Ultra Sandrinha e sua beleza foi decisiva para ser escolhido como local de estreia numa prova de 24h, imaginando que seria bem mais agradável correr num lugar tão cheio de verde do que numa pista de atletismo. Nos primeiros passos lá dentro, pude confirmar a intensa sensação de prazer que havia sentido ao ver as fotos no blog. Fiquei tão encantado com aquele pedaço de paraíso que só não dormi lá na sexta-feira porque já havia reservado um Hotel ali próximo.

No Jantar de Massas encontramos com os Ultras baianos Sandrinha e Lucas Grisi e, aos poucos, fui reencontrando gente de outras provas (Urubici, Maratona do Rio, etc) e alguns corredores que só conhecia de nome. Entre eles, a simpaticíssima Lucina Ratinho e o não menos simpático Márcio Villar (eleito o melhor ultramaratonista do Brasil) que vieram à nossa mesa (recanto da baianada) atraídos pela presença de Sandrinha.
O Congresso, como havia prometido Fernando Nogueira (diretor da prova), foi super rápido e tranquilo e logo pudemos atacar o jantar de massas que em minha opinião superou todos os outros eventos desta espécie que participei. Todo mundo repetiu de tão gostoso que estava. Acabada a farra voltamos (Tia Lalá, eu e Pataro) para o Hotel.

Sábado
Por volta das 9:30, de malas e cuias, voltamos ao Taquaral e, com frio na barriga e muita concentração, fiquei aguardando a chamada para o alinhamento. Antes da largada foi executado o Hino Brasileiro. Enquanto eu cantava minhas lágrimas escorriam livremente por meu rosto. Em minha mente uma lembrança da infância fazia com que eu visse meu pai ensinando-me a colocar a mão no peito para ouvir o Hino Nacional. Como quase todos os brasileiros, adoro nosso Hino, mas nunca o havia ouvido com tanta emoção.
Hino e Largada

Contagem regressiva, foi dada a largada. Saí e fui me segurando esperando que Pataro me acompanhasse, o que não aconteceu. Lembrei-me que a gente sempre treina junto, mas em competição geralmente vamos separados e então deixei-me ir.

Com 13'49 segundos completei a primeira volta (2.725m) e quando passei pelo pórtico toda minha tensão já havia ido embora. Agora era fazer o que a gente ama. Correr, correr, correr.

Após a passagem pelo tapete de cronometragem concentrava-se a maior parte do apoio da organização. A hidratação e a alimentação foram abundantes durante as 24 horas de prova. O tempo inteiro encontrava-se água, água-de-coco, maltodextrina, gatorade, coca-cola, mix de castanhas, além disso, os purês e miojos que foram oferecidos nas refeições principais, café e chá à noite. Num outro posto de apoio, 1km adiante (que só funcionou até o anoitecer do sábado) era possível encontrar apenas água e água de coco, porém, para nossa grande satisfação, sempre geladinhas.

correndo com Jose Raimundo (Gerdau)
Mantendo a pegada entre 14 e 15' por volta, achei a primeira pessoa para bater-papo enquanto corríamos, José Raimundo (Gerdau, 54 anos, 2h45 em Maratona). Zé Raimundo, como é conhecido, é baiano de Ilhéus, mas vive no Rio há muitas décadas. Nas quase 3 horas em que corremos juntos pude aprender muito com ele.

Com 04 horas e 06 minutos completava meus primeiros 42km e, pouco depois, apesar de não estar sentindo nada, fiz minha primeira parada: 7 minutos na Piscina de Gelo e uma passadinha numa das macas dos massoterapeutas, enquanto a Titia Lalá transferia o chip e o número de peito para o tênis e camisa que passaria a usar a partir daquele horário.
Após 45 minutos voltava às pistas completamente travado e precisei de alguns quilômetros para voltar a correr fluidamente. Minha grande sorte é que nessa hora estava passando Pataro, que diminuiu o ritmo para irmos juntos enquanto eu ia tentando pegar no tranco. Diante dessa experiência resolvi adiar o máximo possível a próxima parada.

A tônica da prova é o companheirismo, alguns nomes não pude guardar, mas nas 59 voltas completadas no Parque sempre deu para dar uma força a uma pessoa e/ou receber o carinho de outra. Além do Zé Raimundo, o Márcio Villar (com quem fiz várias voltas), o Branca (sempre com uma palavra de apoio), o Delino e, principalmente, o Genival Vieira Barbosa (que me aconselhou a estratégia do parar só quando não fosse mais possível continuar) são algumas das pessoas a quem devo muita admiração e agradecimentos.

A incansável Titia Lalá mais que nunca é a grande responsável pelo resultado que obtivemos nesta prova. Alem de se manter o tempo todo por ali, responsável que estava por nossa suplementação, que em meu caso consistia em BCAA de 6/6h, proteína de 4/4h e cafeína de 7/7h, na madrugada chegou a fazer 4 voltas comigo (2 delas como coelha e duas outras dando-me o ombro como apoio enquanto caminhávamos).

Com 12 horas de corrida já havia passado dos 100km e (novamente sem sentir necessidade) resolvi fazer uma rápida massagem. Estávamos embaixo de um aguaceiro maravilhoso, trovões estrondando e raios cortando os céus, dava para dispensar a piscina de gelo, rs. Após a parada, nova dificuldade de retomar o ritmo e mais uma vez tive a sorte de coincidir meu retorno com a passagem de Pataro e segui junto com ele, que pacientemente aguardava meu "esquentar de motores".

No outro dia no Hotel ouviríamos de Pataro (Tia Lalá e eu) a seguinte lamentação em tom de brincadeira "eu esperava ele destravar e aí quando o sacana tava bom era só passar um mais rápido que ele se mandava e me deixava lá” rs. Era bem verdade o que ele dizia (rs), mas meu parceiro e amigo de corrida sabe que jamais o deixaria se não estívessemos num lugar rodando em círculos onde a todo momento se pode estar com um novo alguém. Centenas de longões juntos, tenho certeza que a recíproca é verdadeira. Mas eu ia embora mesmo. Tinha um plano.

Por volta da meia noite fui avisado por uma preocupada Titia Lalá que um Pataro extremamente tremendo de frio, havia saído da pista e ido para a barraca descansar, dizendo que não dava mais.

Domingo
Aos poucos, enquanto rolava o aguaceiro e a trilha ia ficando toda enlameada (havia lugares onde o tênis afundava completamente) a galera solo foi se mandando para suas barracas, e na pista a maior parte dos corredores era das equipes de revezamento. Acusando algum cansaço, por volta de 1:00 da manhã, acompanhado da Titia Lalá, dei a primeira volta andando (até o fim da corrida ainda faria mais duas).

As voltas, que no começo do dia estavam sendo feitas em 15 minutos, haviam passado para 25' e já estavam chegando perto da casa dos 30 minutos. Às 2:30 da madrugada avisei aos organizadores que iria descansar um pouco na barraca. Pelo rapaz da cronometragem soube que naquele momento eu estava em 7º na classificação geral (lugar que havia estado várias vezes durante o dia) e que com mais 03 voltas eu passaria a 5º lugar. Apesar de sentir-me tentado a continuar, precisava ir à barraca para tentar reanimar Pataro a voltar a correr.

"Vai ficar aí pra sempre Ultra?" - gritei ao aproximar-me da barraca. Aí encontrei um Pataro cansado e vencido, dizendo-me que não retornaria mais, que não dava mais, que estava arrependido, acho até que andou xingando minha mãe (rs).

Nós entramos na barraca e ele, alegando que já tinha 2 horas ali dentro, saiu para que tivéssemos mais espaço para descansar. Usando em tom de brincadeira o mantra que criamos para perturbar um ao outro nos momentos mais difíceis "Você não quer ser ultra?" sugeri-lhe que colocasse o chip no chinelo e fosse caminhar.

Programei para mim 1 hora de descanso dentro da barraca, mas foram os piores momentos que passei na corrida. Vieram as dores, as ameaças de câimbras, o frio, o cansaço, a sede, a fome, só não vinha o sono que eu desejava ter por poucos minutos que fosse.

Enquanto estava nesta agonia, Pataro, com uma voz bem mais alegre, pediu-me para mandar o tênis dele para fora da barraca que ele havia alongado um pouquinho, estava se sentindo melhor e ia tentar correr. Feliz pela súbita mudança de humor do companheiro, abri a barraca para que pegasse o tênis, enquanto eu mesmo, muito lentamente, saía de lá de dentro para voltar à batalha.

Já havia passado das 4:00 quando efetivamente estava pronto para recomeçar e, acreditem, na hora que ponho o pé na pista, quem vinha lá? exatamente: Pataro. O resto da história vocês já sabem... rs

O dia amanheceu e o Márcio Villar, que havia parado com 149km (tinha ido lá fazer um treino para a Double Arrowhead – 434km com 40º negativos) me dava sempre muita força toda vez que eu passava em frente à sua barraca.

Num dado momento fui alcançado pelo velho Pataro, que estava correndo super solto ao lado do gente boa Lucas Grisi. Apesar de faltar 2:45 para o término das 24h, enquanto eles me largavam para trás (vingança? rs)  avisei que só estava pensando em fazer mais 04 voltas e esperar o final da Prova na piscina de gelo. Acontece que quando passei pelo pórtico soube pela Titia Lala que haviam atualizado as colocações e que eu estava ameaçado por um corredor que vinha na mesma volta.

Daí, tirando forças não sei mais de onde, em vez das 04 voltas completei mais 07, sendo que a última, para meu espanto, foi fechada em espantosos 22'20 segundos, tempo que só estava conseguindo fazer na tarde do sábado. Eu tinha um plano.
Nesta fuga dos que vinham atrás, sem me dar conta, acabei ganhando mais uma posição na última volta.

Desse jeito, após os incômodos da minha estada na Barraca, consegui fazer mais 32km e Pataro, aquele que esteve para "jogar a toalha", pasmem, fez mais uma maratona (42km). Dá para imaginar a importância de uma superação desta na vida de qualquer um, não dá?
O resultado mais imediato (talvez menos profundo) foi que com isso Pataro, que já tá falando de voltar no ano que vem, completou 130,8km ficando em 35º no geral e subindo ao pódio como 4º lugar da categoria 45/49 e eu, "beneficiado" pela ausência do amigo Jaiminho (forte candidato ao título) e pelo fato do Márcio Villar só ter ido lá para treinar, fiquei em 9º lugar no geral e fui ao pódio como terceiro lugar da categoria 40/44, com 160,7km rodados.

Pódio da Categoria 40/44 vencida por Sebastião da Guia
Na hora da premiação pude felizmente colocar em prática o plano arquitetado em certo momento da prova, quando comecei a vislumbrar a possibilidade de chegar entre os primeiros, e fui ao pódio levando junto comigo a melhor staff, pacer e namorada da Ultramarathon 24h Campinas Run, Laryssa (a "titia" Lalá"). Para tentar fazer jus a tanto carinho e dedicação, deveria ter conseguido um lugar no mais alto degrau, mas Deus sabe que muito da minha luta nos últimos minutos, deveu-se ao desejo que tinha de fazer-lhe esta homenagem e, tal qual a viúva pobre (Marcos, Cap. 12, versículo 44), dei-lhe o que tinha.
Outra pessoa a quem devo muito por todas essas conquistas é o Marcelo Augusti (Mr. Running). Após as férias de duas semanas espero poder me dedicar ao máximo aos treinos para chegarmos juntos ao sub-3 no primeiro semestre de 2012.

A festa baiana se completou com mais dois troféus: 1º lugar da faixa 55/59 para Sandrinha, que fez 68,1km, e 5º lugar da Categoria 18/29 para Lucas (que já havia se mandado para o Hotel sem esperar a premiação) com 65,4km rodados.

Os Campeões da prova foram, no feminino, Naoko Kuriama (176km) e, no masculino, Mauro Benedito Rosa (207,1 km).
Após o termino da cerimônia de premiação fomos desarmar a barraca para voltar ao Hotel onde aguardaríamos chegar a segunda-feira para voar de volta para Salvador.

Ao final daquelas 24 horas dei uma última olhada no Parque Taquaral. O bonde que havia sido desativado por causa da corrida já voltara a funcionar. O local destinado a idosos estava repleto de pessoas que usavam os bem cuidados equipamentos de ginástica. No cantinho do raciocínio já podia se encontrar pessoas jogando xadrez. Famílias inteiras passeavam. Orientações nas placas próximas ao km 0 indicando os melhores movimentos para alongar-se antes e depois da corrida.

Sabe de uma coisa? Cheguei ali achando aquele parque lindo, mas depois de 59 cansativas voltas por ele, só me resta uma palavra para defini-lo: Maravilhoso!

Se Deus permitir, estaremos lá no próximo ano.

Até mais!







21 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    --ooO--(_)--Ooo--
    Roberto meu camarada vibrei a beça no Sábado quando vcs estavam correndo esta Ultra mandei para vcs várias msgs e espero que vcs tenham recebido, vibrei a beça lendo o seu relato detalhadissimo e lendo aqui pude viajar no tempo quando ano passado eu o Amaral corremos a primeira ediçao desta prova, pelo menos esse ano na 2a edicao foi mais facil para vcs, pq durante o dia fez 40 graus, ano passado fez 45 graus e a noite também ficou quente, dai esse ano choveu que deu para refrescar vcs né que bom que a Tia Lalá foi com vcs de última hora, pq numa prova dessas o apoio é fundamental para que o atleta corra bem, só nao entendi uma coisa pq este ano o Fernando Nogueira colocou chip descartavel, pois este chip e bom para provas pequenas, mais para ultramaratonas tem que tomar o maior cuidado pq na hora de trocar o tenis ja vai perder tempo e ainda tem que torcer para que nao amasse a fita pq senao danificao chip, pois o ideal e que se use o chip normal que nem na Ultra dos Fuzileiros a Corpore da 2 chips numa tira com velco para nós corrermos a ultra dela e com isso basta o atleta tirar o velco da perna rapidamente...Cuidado Roberto o elefante do parque vai pegar vcs..kkk...Esse parque é muito bom para a prática esportiva o Fernando Nogueira e sua equipe também está de parabéns por ter escolhido esse percurso...Bom ao meu ver deu tudo certo para vc que bom que eu pude lhe ajudar com algumas dicas, é isso ae campeão meus parabéns por mais uma ultra realizada, agora é descansar e pensar no próximo desafio.

    Boa semana,

    Jorge Cerqueira
    www.jmaratona.com

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  3. Imagino como deve ter sido doloroso na hora de desarmar a barraca e partir. A saudades que desde já começastes a sentir do local e das pessoas que compartilhastes estes dois dias.

    Parabéns pelos 160,7km rodados, não é para qualquer um e tenho certeza que esta só foi a sua primeira ultra de 24HORAS de tantas e tantas que estão por vir.

    Parabéns!!!! a você, a Tia Lalá, Pataro e a toda equipe que por trás de você esteve ajudando.

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  4. Rapaz, a narração nos leva a viajar pelo parque, pelas voltas que vc fez, e ter uma ideia dos treinamentos, táticas e estratégias tomadas. a gente fica pensando, Pataro desistir...isso mostra a dificuldade da prova, que vai além do físico, o mental tb é afetado. Penso se um dia poderei chagar a um pouco dessa marca de vcs, pra 2012, que venham as maratonas...ultra...2014 talvez.
    Vcs todos estão de parabéns, e a Larissa, fundamenta a frase: Ao lado de um grande Ultramaratonista, deve existir uma mulher ultrapoderosa". Parabéns pela homenagem feita a mesma, isso mostra o quanto devemos ter carinho, afeto e amor pelos que vibram e sofrem ao nosso lado.

    abraços ultra!!!

    Vitório

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  5. Salve meu irmaozinho

    Cara, oq uma ameaça nao pode fazer por alguem nao é mesmo??? Esse tal dee Gervasio devia trabalhar fazendo aquelas palestras motivacionais... Se bem q acho q o lance dos leoes do quenia era conversa mole... talvez fosse no máximo uma sussuarana ou uma daquelas onças que atacam bois ali no matogross0... praticamente um gatinho... :D

    como falei da outra vez... os amigos estavam mesmo preparados e os resultados provaram isso... no ano que vem deve ater ate galvao bueno narrando... PINTARAM NA RETA... A BRIGA É BAIANA... É PATARO... É ROBERTO... É PATARO... UMA COISA É CHEGAR, OUTRA COISA... heheheheh ULTIMA CURVA, LA VEM ELES... ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ´DA BAHIIIIIIIIAAAAAAA....

    Parabens meus amigos
    Felicidades

    Rodrigo

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  6. Parabéns a todos os baianos que nos representaram muito bem nesta ultramaratona, que por sinal rendeu boas histórias e situações inusitadas.
    Bons treinos!

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  7. Amor,
    só estar ao seu lado já me faz tão feliz! Poder participar um pouco das suas conquistas então...
    Você realmente deu-me o que tinha: muito mais que o pódio, lições de superação, força de vontade e comprometimento, além do cuidado comigo durante todo o tempo (razões para que eu te admire e te ame sempre).

    "Esse longo caminho percorrido
    lado a lado, nos bons e maus momentos,
    faz de nós dois um ser unificado
    pelos mais fundos, ternos sentimentos."

    Estamos...

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  8. O brilhante relato só perdeu para o resultado obtido por vocês.
    Estamos todos orgulhosos por tudo que fizeram.
    Parabéns a todos inclusive a titia que teve uma participação muito importante no resultado.

    Grande abraço a todos.

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  9. Parabens, sensacional!!!
    Agradeço a Deus por ter colocado voçes em meu caminho, agora o bichinho da corrida ja nos mordeu (Eu e Manu), e viramos discipulos!
    Merece até um presente ``Perfeito para o Papai`` kkk
    Felicidades e saúde da Familia Pombo.
    P.S: Eu, Manu e os meninos entranmos para um clube de corrida, e voçe foi o culpado!!!
    Abraço do Pombo Fernando darzé

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  10. Meu amigo Roberto, nessa hora em que termino de ler esse seu maravilhoso texto, estou sem palavras para dizer mais coisa alguma. Vc disse tudo e muito mais. PARABÉNS, a vc e ao PATARO, a todos nós por termos dado o nosso melhor. SOMOS ULTRAMARATONISTAS e isso nos faz muito felizes porque sabemos que é difícil porém muito recompensador. Como disse aquele pai que teve uma filha participando da prova: "Não importa a distância percorrida, o importante é o caminho que se segue". Fico feliz porque vc gostou e mais ainda por saber que se inspirou no meu relato para escolher essa como sua primeira ULTRAMARATONA. Agradeço a Deus por vc ter feito tão bonito, ter corrido tão bem com a performante dos grande campeões. Com certeza Deus nos dará a graça de estarmos de novo em CAMPINAS em 2012 e quem sabe, com muito mais colegas da BAHIA.
    Grande abraço, beijo carinhoso pra vc e Lary.

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  11. Parabéns!!!
    Realmente foi um sucesso os baianos na ultramaratona.
    abraço.

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  12. Grande Roberto,

    Parabéns pela participação na Ultra Campinas!! Prova que fiquei maravilhado com os relatos encontrados pelos blogs na internet e que não pude comparecer esse ano mas, Deus sabe todas as coisas e ano que vem com certeza estarei presente!


    Parabéns ao Pataro também pela superação no momento mais importante!!


    Um forte abraço e que venha o sub-3!

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  13. Tenho apenas a agradecer! Primeiro a DEUS! por nos dar a saúde física, mental e emocional... Depois a vc, Roberto, por insistir dizendo: Dar rapaz! Isso é mole pra gente!, e eu acreditei! e a Laryssa que esteve sempre presente e perguntava se estavamos precisando de alguma coisa e nos ajudou muito.
    Um abraço e até outras Ultras!
    Pataro

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  14. Parabéns Roberto. vc e pantaro, sao vitoriosos,e muito valente...

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  15. Parabéns pela grande prova! Inveja branca. Boa sorte nas próximas.
    Espero poder participar de uma prova assim.
    Ultra Abraço!

    Luciano Bressy

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  16. Fala Roberto, é o filho de Loro aqui ..
    Parabens por mais essa conquista, só de imaginar correr tanto fico cansado hehe .. estamos sempre acompanhando suas "aventuras" aqui. Sempre meu pai chega pedindo pra abrir o blog e ficamos lendo juntos. Parabens por esse trabalho que você está fazendo, incentivando pessoas a praticar esse esporte que traz tantos beneficios. Continue com seus blogs, você escreve muito bem, me sinto dentro das corridas e treinos quando estou lendo. Mas me tire uma duvida, esse Marcio Villar vai correr 434km na temperatura de 40º graus negativos mesmo ou entendi errado ? hehhe. Um abraço cara, parabens pelo blog novamente.

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  17. joel regionalbike,parabens aos dois pelo feito eu sabia que iriam conseguir completar o objetivo planejado que era 130km e
    160km sei que foi dificil mas gratificante para os dois.um grande Abraço.quem sabe o ano que vem eu possa esta lá com voces.

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  18. Dart, Alan, Samuel, Cris, Oliveira, Lucas, Bárbara, Luciano e Joel muito obrigado pelos comentários.
    Tiago, se quiser sentir-se mais dentro ainda da corrida dá um toque que a gente pode marcar um treininho. Seu pai também já está querendo ensairar os primeiros passos, aproveita!
    O Márcio Villar vai correr sim numa temperatura em torno dos 40-50 graus negativos em MInesota mas não será a primeira vez. Ele é ja esteve lá correndo a cascuda prova de 217 km antes.. só que desta vez ele não satisfeito tá indo dobrar... é um maluco mas muito gente boa... todos nós iremos torcer mais uma vez por ele.
    Pataro a gente já tá junto nesta estrada há algum tempo e sempre é muito bom ter você como companheiro de corrida (só faltou Gil lá nao é?) também agradeço a você que como um anjo apareceu sempre para me ajudar nos momentos mais difíceis da prova.
    Sandrinha obrigado pelos elogios ao texto e por existir e ter sido a primeira luz a iluminar para mim os caminhos desta prova tao bela.
    Rô, parece que o método cordial de Gervásio deu mesmo resultado, obrigado pela mentalização positiva sempre.
    Vitório, fico bem contente quando alguém diz que conseguiu vivenciar a coisa a partir de um texto nosso. É uma espécie de moeda de pagamento ao carinho e dedicação dispensados nestes trabalhos.
    Jorjão, vc. como sempre solidário às lutas dos companheiros. Fazendo-se presente independente da distância. Numa das minhas 59 voltas ouvi meu nome num recado e fiquei muito feliz quando vi que tinha sido você que tinha enviado.
    Pombo, trazer pessoas para nosso esporte é uma honra para quem ama o que faz...e pelo meu olhar clínico sei que você é daqueles que veio pra ficar.
    Laryssa (tia Lalá, amor), com você ao lado todos os obstáculos tornam-se mais fáceis de ser superados. Estamos!
    Paz e Luz para todos!

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  19. Meu amigo meus parabens, vc arrebentou e o pódio foi mais que merecido, espero correr muitas ultras ao seu lado

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  20. Márcio
    Valeu a força que me deu por lá e também espero que possamos fazer outras corridas por este mundo afora.
    Abraços!

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  21. Parabéns camarada. Sinto um grande orgulho da nossa turma baiana. Nunca é tarde para falar da felicidade que sentimos ao ver (ler) estas histórias de superação e garra. Sucesso sempre!!!

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