DE SALVADOR A SAUBARA (70 DE BIKE + 25 DE CORRIDA)

4:1 - Chegando na rodoviária em Santo Amaro da Purificação para deixar as bikes e dar início à corrida

Correr sem compromisso é coisa que realmente muito me agrada,  mas, como sempre digo, a corrida me pegou mesmo foi pelo lado competitivo e é com muita alegria que retorno às planilhas.

O desafio principal deste primeiro trimestre serão as 12 horas de Macaé, prova que acontecerá no dia 08/09 de março naquela cidade, na qual para minha alegria Pataro e Rubem também já confirmaram presença.

A eleição desta prova como meta, deveu-se principalmente ao fato de se tratar de uma corrida de resistência, o que combina perfeitamente com o 4:1 que tem seu desfecho (chegar em Amargosa pedalando 180 km e correndo 46) programado também para o mês de março.

Falando em 4:1...

BR 324 - Geari - Rubem chegando no viaduto para Santo Amaro

No último sábado realizamos (Rubem e eu) mais uma etapa do Projeto que dessa vez nos levou ao Recôncavo baiano.

Por questões logísticas, a proporção acabou não sendo respeitada e dividimos os 95 kms do trajeto entre a nossa capital e a cidade de Saubara, pedalando 70 km (De Salvador até Santo Amaro) e correndo 25 (De Santo Amaro até o destino final).

Saindo de Salvador pouco depois das 4:00 da manhã exatamente às 7:00 já estávamos apeando de nossas bikes na padaria São Raimundo em Santo Amaro.

Registro antes de começar a parte da corrida

40 minutos depois (no dia D a transição não poderá ser tão demorada) após “forrarmos” o estômago e pedalar até a Rodoviária para deixar nossas bikes no guarda-volume, demos início à corrida.

Já disso isso aqui antes, mas não custa nada repetir:

É incrível como o tempo gasto antes no pedal não pesa no lado psicológico quando se passa à corrida. Às vezes nem me lembro de colocar no cômputo as horas gastas anteriormente. A sensação que tenho é, apenas, que acabei de sair para correr, num horário mas tarde que o habitual.

O visual belíssimo suavizava as muitas lombadas da estreita estrada e no meio do caminho nos deparamos com uma cena inusitada para mim apesar de todos este ano na estrada: O jegue basculante

Atravessei correndo a estrada julgando que o rapaz estava tirando a terra para que o animal voltasse ao normal, mas logo me dei conta que aquilo fazia naturalmente parte do processo de carga e descarga.

"Jumento não é o grande malandro da praça,,,"

Correr na estrada tem destas coisas.

10:15 da manhã chegávamos ao nosso destino e após um banho de rio para refrescar e uma bela mariscada num restaurante à beira da rodovia, iniciamos de ônibus o caminho de volta para Salvador.

Até a próxima!