domingo, 27 de setembro de 2020

MARATONA GUARAJUBA A SALVADOR

Em Guarajuba, prontos para a largada


E hoje foi dia de correr 42,195 km entre Guarajuba e Salvador.

Escolhida para substituir a Maratona de Porto Alegre (adiada e posteriormente cancelada), a prova marcada para este domingo trouxe-nos muito das sensações de uma competição oficial. 

A preparação iniciada em meados de julho nos proporcionou diversos e divertidos treinos, o que, nestes tempos que estamos atravessando, é mesmo para se agradecer muito, muito, a Deus!

Nestes dias que  antecederam a nossa prova principal do ano de 2020, não faltaram o frio na barriga e a vontade de que chegasse logo o dia D, ou seja a velha e boa TPM - tensão pré-maratona -até que "as jaulas" fossem abertas nessa manhã.



De terra do sol,   veio a possibilidade de aderir, pela coincidência da data, à Maratona Virtual de Maceió, 

A PROVA EM SALVADOR

Com uma bicicleta amarrada ao transbike, acompanhado de Manoel e Gil, as 5h 15 demos início a nossa viagem de Guarajuba a Salvador.

Gil e Manoel - apoio de luxo


"Amigo não se governa". E que bom é poder contar com eles. Afinal além de estar desfrutando da presença positivíssima de dois outros irmãos, estávamos com a mesma logística de nossa vitória nos 100 km da Ultramaratona da Serra na Paraíba .

A programação era a mesma; A bike só entraria em ação caso houvesse um distanciamento entre mim e Pataro que comprometesse o trabalho de hidratação dos meninos. E olha que além da hidratação de 3 em 3 km, ainda acharam tempo para fotografia e até puxar em ritmo em algum destes intervalos.



Há apenas 04 semanas estávamos saindo de um mês de treino de força nas Dunas, e na verdade, a data prevista inicialmente para nos por à prova era o dia 10/10 (a mesma em que nossos companheiros de treinos irão fazer seus 42,2 k, inclusive o próprio Manoel, hoje funcionando como staff de luxo), entretanto por motivos laborais foi preciso que atalhássemos o treino específico em duas semanas. 

Esse detalhe trazia para "nosotros" uma gostosa sensação de tranquilidade. Independente de nosso tempo de conclusão, sabíamos que iríamos fazer uma boa maratona, 

Pataro passando em Barra do Jacuípe


Havia traçado mentalmente  um plano "de ir morrendo aos poucos" rs, para tentar um sub 3h10, encarando-a apenas como uma meta possível, não uma obrigação e encaixado  o ritmo, segui viagem sempre agradecendo a Deus por poder estar mais uma vez fazendo o que gosto, e em tão boa companhia.

A primeira parte do plano rolou bonitinho 1h 32'30 na marca da meia maratona.



A partir do km 28 (na altura do Pedágio), mesmo com a folga de 15' segundos programada, já não conseguia seguir sem muito esforço de concentração. E vou lhes contar, É tanta coisa pra pensar em 42 km, vira e mexe, me pego tentando resolver aquela questão logística do treino da semana que vem, rs. 



Passei no 30k com o relógio marcando 2h 13 alto, portanto dentro do plano. Com o sobe e desce do terço final definitivamente já não estava confortável. Decidi-me, então,  por não brigar com o ritmo e administrar o melhor que pudesse até a chegada em Salvador. Afinal de contas, treino é treino, e jogo amistoso é praticamente a mesma coisa. rs.



Desta forma,  com 3h 15' de viagem aterrissava na primeira capital do Brasil. 



A festa ficou completa quando Pataro e Gil (que desde o km 30 passsara a fazer o suporte dele na bike) apontaram no horizonte, cruzando a linha de chegada com a velha alegria de sempre.

Agora era entrar no carro de Manoel e voar para repor as energias com uma deliciosa feijoada.




Axé!


obrigado, amigos!