domingo, 12 de outubro de 2025

DESAFIO LATITUDE 12 - TRAIL RUN - CAMPEÃO GERAL 41+

 

Pódio geral com Flávio Freitas (2º), Tom Menezes (3º) Luciano Rabelo (4º) Miguel Loepes (5º)

Duas semanas após a  Maratona de Salvador, nossa tradicional virada de chave semestral  para focar nas provas off roads e longas, não poderia ter sido melhor. 

O Desafio Latitude 12, prova trail composta por duas modalidades: corridas de pedestre  no sábado e de mountain bike no domingo, da qual sempre ouvira falar muito bem, conseguiu superar as minhas já, boas expectativas.



A começar pelo lugar onde se desenrolou a prova Praia do Forte - Malhadas - Fazenda São Luís, coisa belíssima do litoral Matense, a pontualidade na largada, a marcação perfeita, os staffs firmes e animados, um videomaker pra lá de top (Mauro Eslie), a apuração e a premiação com respeito aos atletas, valorizando o feito de cada um, mas de forma breve e dinâmica.



A corrida  de pédestre, em sua grande maioria, é realizada em dupla nas distâncias 7 e 15km, o que é outra coisa bem legal da Latitude 12. Os parceiros não podem se distanciar no percurso por mais de 1' e devem chegar juntos, o que favorece ainda mais o clima de companheirismo da prova.

A prova trail solo (sem parceria) tinha apenas a distância de 21k, mas ainda com uma divisão bem peculiar para composição do pódio geral - única premiação na corrida: - 40- e 41+

Era como se fossem duas corridas em uma: Uma para turma até os 40 anos, e outra para os digamos, mais experientes rs.

A PROVA

Respeitando o fato de não ter feito nenhum treino específico, dada a largada, parti firme mas da forma mais tranquila possível.


Como estava razoavelmente bem posicionado no pórtico, lembro-me que fui ultrapassado por uma avalanche de gente.

No sobe e desce da técnica prova (apesar da trilha não ser tão complicada), aos poucos fui encaixando um ritmo.



Lá pelo km3,5, alcancei e ultrapassei a dupla Josenilton/Alex que estavam  representando o Salvador Pró-Maratona nos 15k  e que ao final acabariam alcançando o terceiro lugar entre as duplas masculinas 81+.


com Josenilton e Alex

Ainda sem ter noção da colocação, por volta do km 10 já estava completamente mergulhado e entregue à prova de forma competitiva.

Ritmando com firmeza, aos poucos ia alcançando outros competidores solo.



A partir do momento da bifurcação do bem marcado circuito, naquele trecho em que estaríamos apenas os corredores do 21k, e após ter ultrapassado outros atletas solo,  começaram a me dizer que eu era o terceiro geral. 

Lá pelo km 16, seguindo em ritmo forte, mas não desconfortável, já com a certeza do pódio, a curiosidade agora (e porque não dizer a torcida), era saber se os dois corredores da frente tinham menos de 40 anos rs.

Com 1h51 de viagem, cruzei o pórtico, e salvo ser coisa da minha cabeça, senti uma leve estranheza do simpático organizador - Paulo - quando me perguntou: Você fez 21k/ rs?



Sim. - respondi-lhe muito feliz: Estava campeão do 41+.

n



Mais tarde, o resultado me apontaria não como terceiro a chegar, mas como quarto, o que de toda sorte me daria um pódio geral, ainda que não houvesse a divisão jovem e velhinhos, rs.




Brincadeiras à parte, adorei o evento e recomendo para quem ainda não foi conhecê-lo. 

Axe!.

 

Com o melhor recovery do mundo - Joãozinho em imbassaí -atendendo a seu desejo de fazer surpresa para festejar o  aniversário da mamãe



Vitória de Bruninha no dia seguinte - na Corrida das Dunas



Treinos e comemorações da turma Salvador Pró-Maratona: Ninguém chega a lugar nenhum sozinho.




OUTRAS FOTOS







Josenilton e Alex no pódio das duplas masculinas 81+


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segunda-feira, 22 de setembro de 2025

MARATONA DE SALVADOR 2025

 


E neste domingo, chegamos a nossa nona participação na Maratona de Salvador (2013-14-15-18-19-22-23-24 e 2025).

Por todo histórico de lutas e incentivo, correr a rainha das provas em casa é sempre um momento muito especial para os simpatizantes da filosofia Salvador Pró-Maratona.

Espalhados nas entre as quatro opções de distância oferecidas pela Organização, nesta edição, só nos 42,2 km,  tivemos a felicidade de ter a companhia de mais 16 amigos que dividem o dia a dia de treino conosco. 

SÁBADO 

No sábado, a energia e leveza da turma, no velho treino de soltura pré-prova, já demonstrava quão tranquilos estávamos com a missão do dia seguinte.

A maratona de Salvador, apesar do trajeto plano, não é  uma prova para um único plano A (Há que se ter na manga um alfabeto inteiro de planos rs),  e a maioria de nós já havíamos entregue a nossa prova alvo em meados do ano.

Longe de isso ser um jogar de toalhas, ou uma desculpa para treinar menos, pelo contrário, precisamos estar ainda mais fortes, sobretudo mentalmente, para o que der vier.

Quem sabe não seria desta vez que neste dia nossa capital amanheceria com clima de Berlim rs?

DOMINGO

Comparado com os dois anos anteriores, o dia não amanhecera com cara uma carinha bem melhor.

Um fato até engraçado, acabaria me dando de cara, a oportunidade de escrever de forma inusitada minha participação nos 42,2 daquele dia.

Uma mudança de horário de largada constante no regulamento, anunciada no instagram da prova, acabou fazendo com que eu que sempre busco chegar bem perto do início da prova, largasse com 06' de atraso.

Então estava eu lá aquecendo perto dos banheiros químicos, inocentemente achando incrivel o fato de não haver filas rs, quando de repente comecei a achar quea prova já havia largado.

Perguntei a alguns corredores próximos, se já havia sido dada a largada e obtive resposta negativa.

Já estava começando a dar continuidade ao aquecimento, quando voltei a achar que a massa estava se movimentando.

Tava sim e não havia baía por ritmo. Moral da estória: Fui lá pra rabeira e levei uma eternidade para passar no pórtico.

O que não tem remédio, remédio está. Relaxa, disse pra mim, mesmo. Vai ser um bom aquecimento rs.  E sem muita agonia, apesar de usar bastante a ciclo faixa do meio fio, fui buscando ultrapassar aquele mar de gente.

Sem perder tanto tempo, a bem da verdade, apenas lá pela hora em que nos aproximávamos de fazer o retorno em itapoan  (6,5km) é que começei a avistar os velhos parceiros de ritmo.

Salvador já começava a mostrar que não seria nenhuma Berlim, e passado esse primeiro momento, logo começaria a lançar mão do plano B.

Cônscio do que era possível tentar naquele dia, mesmo sem referência por ter vindo muito de trás, mantivera o ritmo dentro da margem proposta.

Competitivamente, estava com um certa vantagem agora rs, afinal de contas, a única possibilidade de premiação seria por faixa etária e essa é decidida por tempo líquido, ou seja, não seria preciso passar efetivamente nenhum concorrente 55/59 que visse. Dificilmente encontraria um que tivesse levado tanto tempo para cruzar o pórtico rs.

Sair de trás me dera a oportunidade também de cumprimentar boa parte a turma quando ia passando. Enfim, graças a Deus, havia transformado o limão na limonada, e já pensava durante a prova, que seria mais uma estória engraçada para contar e fazer passar o tempo em nossos longões rs.

À medida que a prova esquentava, fui lançando mão dos planos subsequentes, folgando /ajustando o ritmo em torno de 5 a 10 segundos em média a cada dezena de quilômetros.

Nessa batida, desengonçadamente, mas muito feliz com a viagem, cruzei o pórtico num aviãozinho que homenageava o padrinho da prova, o ídolo nacional Vanderlei Cordeiro.

O tempo de 3h15  (cinco minutos a menos que na edição do ano passado) me renderia a segunda colocação no pódio da categoria 55/59.

Logo mais era se juntar a turma e celebrar a chegada emocionada de Bruninha, destaque desta edição, completando a sua primeira maratona.

Infelizmente, a cerimônia de premiação,  único ponto negativo em toda a organização da Maratona de Salvador, nos faria esperar mais que o tempo de corrida para ter o prazer de subir ao pódio.

Sempre no intuito de acrescentar, é importante lembrar que se queremos ser nacionais, internacionais, etc... a gente precisa considerar coisas tais como: horário de vôo, horário de entrega de quarto de hotel, ônibus na rodoviária para os que vão voltar para o interior etc.

Não há necessidade de aguardar todos chegar para começar a premiação das categorias. Há como estimar o tempo em que as categorias (se não todas, mas em sua esmagadora maioria) já estarão completas e já no regulamento fazer constar o horário e cumpri-lo, a fim de evitar o desgaste e o esvaziamento da cerimônia, nesse momento tão importante para o corredor competitivo.

Axé!




sábado, 6 de setembro de 2025

MEIA MARATONA FAROL A FAROL - 2ª ETAPA

No último fim de semana, foi dia de brincar nos 21,1km da Meia Maratona Farol a Farol.

Seguindo a linha dos últimos posts (estamos finalmente chegando ao final da atualização do nosso bloguinho) seremos breves no relato.

Numa manhã de aguaceiro, de carona com Suzi e Ana, lá fomos nós para correr os 21k, que nessa segunda etapa do ano, acontece no sentido Barra/Itapoan.



Enquanto a outra parte da turma, estava lá do outro lado da cidade para fazer os 32k  que viria no sentido oposto até Amaralina (km 16 para eles e 5 para nosotros).

Na esteira da preparação para Maratona, a grosso modo, quem havia feito 21k de treino no fim de semana passada, estava na prova de 32, e vice-versa.


Com Suzi e Ana

No espanhol, a chuva até dera uma trégua, mas o atraso de 15 minutos fez com que a recebêssemos com toda força enquanto estávamos já com algumas vaias, dentro do curral de largada. 

3, 2, 1 e lá fomos nós...

Pulando poças e negociando com o vento contra (top trend no pós prova), administramos o melhor que podíamos a viagem.



Por uns 30' tive a companhia de Alan que estava aproveitando a estrutura para fazer 14k (7 de ida, 7 de volta).

Vivi, 4º lugar geral nos 32k
Exatamente ao completar 10km, comecei a cruzar com turma dos 32. Muito bom, ver que estavam todos em ótima batida, com excelentes provas confirmadas ao final, com destaque para Viviane que alcançaria o pódio geral em 4º lugar.



Por volta do km 16, montamos um time, Gerson Neto, eu e Judson Neves para nos reservar no puxar o ritmo a cada km.



No fim, ali na casa de 1h30/1h31 todos entregávamos nossa missão.



Logo depois, estaria partindo para levar Joãozinho a Valente, saudade apertando após 3 semanas juntinho com o caçulinha (metade deles registrados no vídeo abaixo compartilhado).

                                                            

Até a proxima!

 











domingo, 13 de julho de 2025

12H DE PEDAL (SALVADOR A VALENTE) PELO ANIVERSÁRIO DE JOÃOZINHO



Estamos quase lá...

Na madrugada de uma sexta-feira de junho, véspera do aniversário de 06 anos Joãozinho, sem avisar a ninguém no destino , partia, a bordo da velha bike, para a Valente.



Ao meu lado, o amigo Joel, que ao saber da surpresa que pretendia fazer ao pequenino João, fez questão retornar para Salvador, de buzu, enfrentando o engarrafamento de São João para, 15 anos depois, emplacarmos novamente, aquela que fora sua primeira grande viagem de bike.



Com 03 paradas, Amélia Rodrigues, Tanquinho e Riachão do Jacuípe cumpriríamos os 256k em 12h.



Apenas 10km antes (sem revelar nada) pedi a mamãe de João que o levasse a pracinha da Prefeitura para uma surpresa.



A carinha dele, sem processar exatamente o que estava acontecendo, quando nos viu chegar, foi a coroação deste dia que entrou para a galeria das nossas melhores viagens.

Passo ao vídeo abaixo, a missão de contar o restante da estória...

Axé!