quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

BEACH CROSS 2017


Apenas uma semana após os 81 km de areia da Travessia Torres Tramandaí só mesmo a Beach Cross, a prova mais fofa do calendário baiano de atletismo (acontece entre as praias de Jardim de Alah e Boca do rio) e que sempre terei no coração, para me fazer voltar a competir.

Apesar do alto volume de rodagem desde setembro e a falta de treino específico saí de casa me sentindo melhor que no ano passado, quando enfrentei esta corrida sob efeito da “Vingadora”, gripe que à época assolava Salvador.

Trazia viva comigo a lembrança da sensação de erro cometido na Beach 2016 quando, deixando de considerar a febre que me acometia há dois dias, tentei resolver de qualquer jeito a prova, saindo muito forte e sofrendo bastante na volta.


Chegou a hora da largada e era preciso mostrar para mim mesmo que havia aprendido a lição. 

Parece até que ter chegado à prova sem as melhores condições de enfrentá-la competitivamente (vindo de prova recente e sem treinos específicos) era uma conspiração do Destino.


Resultado? Saí da prova com a boa sensação de que havia me redimido.

Olhando com pouca atenção, qualquer um poderá dizer que o script foi o mesmo do ano passado, virei a metade da prova em terceiro lugar e não sustentei a posição até o fim.

A diferença sutil, porém, reside na construção.


Saí tranquilo e sem nenhum esforço adicional para isso, ultrapassei muita gente mesmo, voltei tranquilo, administrando o cansaço natural do “final de temporada” – (espichei 2016 até o fim da TTT) e só a poucos metros de findar a areia é que percebi que seria ultrapassado. 

Esbocei uma luta mas nem cócegas de medo provoquei no atleta que me roubava o lugar no pódio geral.


Uma olhada para trás e a certeza de que ninguém mais arrancaria o 4º lugar geral daprova, o que automaticamente me faria mais uma vez campeão da categoria 45/49., foi o suficiente para dar por encerrada a tarefa do dia.

Sexto troféu consecutivo na Beach Cross

Talvez fosse caso para se ficar chateado com uma ultrapassagem tão perto da chegada (isso tá virando moda, rs) mas a despeito disso, saí de lá feliz com a prova que havia conseguido construir.


O ciclo off-road foi concluído. Feliz 2017 de asfalto para todos nós!


Com a Profa. Quele no Pilates - única atividade entre as duas provas
  












Aquecendo no sábado para a prova!




                                                                        clique na seta






2 comentários:

  1. Tá detonando tudo por aí heim Roberto!?!... rsrs
    Parabéns por mais este pódio.
    Abraço e sucesso pra ti.


    tutta/Baleias-PR
    www.correndocorridas.blogspot.com.br

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  2. Tutta,

    Foi apenas um quarto lugar geral com direito a ser campeão da faixa, mas para quem veio de 82 km não deixou de ser uma vitória, rs.

    Abraços!

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