Apenas uma semana após os 81 km de areia da Travessia Torres Tramandaí só mesmo a Beach Cross, a prova mais fofa do calendário baiano de atletismo (acontece entre as praias de Jardim de Alah e Boca do rio) e que sempre terei no coração, para me fazer voltar a competir.
Apesar
do alto volume de rodagem desde setembro e a falta de treino específico saí de casa me sentindo melhor que no ano passado, quando enfrentei
esta corrida sob efeito da “Vingadora”, gripe que à época assolava Salvador.
Trazia
viva comigo a lembrança da sensação de erro cometido na Beach 2016 quando, deixando de considerar a febre que me acometia há dois dias, tentei resolver de qualquer
jeito a prova, saindo muito forte e sofrendo bastante na volta.
Chegou
a hora da largada e era preciso mostrar para mim mesmo que havia aprendido a
lição.
Parece até que ter chegado à prova sem as melhores condições de enfrentá-la competitivamente (vindo de prova recente e sem treinos específicos) era uma conspiração do Destino.
Parece até que ter chegado à prova sem as melhores condições de enfrentá-la competitivamente (vindo de prova recente e sem treinos específicos) era uma conspiração do Destino.
Resultado? Saí da
prova com a boa sensação de que havia me redimido.
Olhando
com pouca atenção, qualquer um poderá dizer que o script foi o mesmo do
ano passado, virei a metade da prova em terceiro lugar e não sustentei a
posição até o fim.
A
diferença sutil, porém, reside na construção.
Saí
tranquilo e sem nenhum esforço adicional para
isso, ultrapassei muita gente mesmo, voltei tranquilo, administrando o cansaço natural do “final de temporada”
– (espichei 2016 até o fim da TTT) e só a poucos metros de findar a areia é que percebi
que seria ultrapassado.
Esbocei uma luta mas nem cócegas de medo provoquei no atleta que me roubava o lugar no pódio geral.
Esbocei uma luta mas nem cócegas de medo provoquei no atleta que me roubava o lugar no pódio geral.
Uma
olhada para trás e a certeza de que ninguém mais arrancaria o 4º lugar geral daprova, o que automaticamente me faria mais uma vez campeão da categoria 45/49., foi o suficiente para dar por encerrada a tarefa do dia.
Sexto troféu consecutivo na Beach Cross |
Talvez fosse caso para se ficar chateado com uma ultrapassagem tão perto da chegada (isso tá virando moda, rs) mas a despeito disso, saí de lá feliz com a prova que havia conseguido construir.
O ciclo
off-road foi concluído. Feliz 2017 de asfalto para todos nós!
Tá detonando tudo por aí heim Roberto!?!... rsrs
ResponderExcluirParabéns por mais este pódio.
Abraço e sucesso pra ti.
tutta/Baleias-PR
www.correndocorridas.blogspot.com.br
Tutta,
ResponderExcluirFoi apenas um quarto lugar geral com direito a ser campeão da faixa, mas para quem veio de 82 km não deixou de ser uma vitória, rs.
Abraços!