Correndo com o luxuoso auxílio de Robinson |
28 de
janeiro de 2017. Chegara enfim o sábado da Travessia Torres Tramandaí.
Logo mais o "deslumbrante passeio" de pouco mais de 81
quilômetros, pelas areias gauchas, confirmaria toda nossa expectativa em
relação à prova, entretanto o grande passo para o sucesso daquele dia
fora dado pelo "destino" há exatamente 03 dias.
Senta que lá vem estória...
Desde 2009 (pouco tempo depois da minha entrada no mundo da corrida) após vários episódios de torcicolo e um exame de Ressonância Magnética, recebi do ortopedista a seguinte sentença: Pare todas suas atividades físicas.
Bastante atordoado, alguns dias depois conhecia a quiropraxia, técnica que consiste no realinhamento das vértebras e do corpo como um todo, e com ela, o Dr. Douglas Hora.
Dr. Douglas Hora |
Apagado o incêndio inicial (inclusive o que me queimava a alma), as sessões,
cada vez mais, foram se tornando esparsas e já há alguns anos, a passagem
pré-competição no Centro de Quiropraxia Larmonie, na maioria das vezes,
graças à Deus, visa "apenas" ajustes de manutenção, e para mim faz
parte da preparação na semana da prova, tal qual o alongamento, o
descanso, a alimentação e a hidratação.
Pois bem, na última quarta-feira, estava eu na minha consulta quase que ritual, quando o Dr. Douglas, ao ficar sabendo que minha prova era a TTT, de forma empolgada me disse que se tratava de um lugar bem familiar para ele e que sua esposa tinha parentes por lá.
Depois de receber um "ok" do Dr. Douglas, sem ter ainda me dado conta do milagre acontecendo, na recepção encontrei a Dra. Gisele Palavro (esposa de Dr. Douglas) que de maneira inusitada, perguntou-me qual seria a próxima competição.
Novo espanto sucedeu-se à minha resposta de que ainda naquele dia estava viajando para Porto Alegre e de lá para Torres.
Pedra da Guarita, Torres/RS |
O questionamento seguinte foi decisivo para tudo o que se desenrolaria dali por
diante. Cuidava de saber quão longe poderia chegar na prova. Disse-lhe (sem
fazer nenhum link ainda) que minha competitividade estava prejudicada,
porquanto a pessoa que ia comigo para dar apoio de carro nos postos de
hidratação (situados mais ou menos a cada 10 km) não mais poderia viajar e
desta forma seria obrigado a carregar toda a mochila de hidratação com toda a
suplementação para as muitas horas de corrida.
Então, através de minha boca, veio o tiro de misericórdia da Providência: O pessoal que vai brigar pela prova, em sua grande maioria, tem apoio de bike - acrescentei.
"Meu irmão tem loja de suplementos e costuma dar suporte a ciclistas em viagens".
Esta frase trouxe-me subitamente a certeza de que Deus mais uma vez havia se disfarçado para pavimentar o caminho.
Saí de lá convicto dos frutos que aquela breve conversa iria gerar. Antes mesmo de chegar em casa, já estava em contato com Robinson (familiar) da Dra. Gisele e a mente competitiva começou a refazer os planos para a TTT.
* * *
De volta ao sábado...
Cerca de meia hora antes da largada, conheci o Robinson e num papo bem objetivo (ele ajeitando a bike, eu pregando número de peito na camiseta) acertamos os detalhes da missão que teríamos pela frente.
Considerada
uma das mais importantes provas litorâneas da América do Sul, a 13ª TTT reuniu
quase três mil corredores. Naquele momento, porém, apenas os "solos"
estavam na arena. Mais de 200 atletas iam fazer os prometidos 82 km full,
chamando mesmo atenção, também, a grande presença feminina, que ao final da
prova, teve o impressionante número de 22 concluíntes.
A TTT
também é uma prova que pode ser disputada em equipes de 08, 04 ou 02 pessoas. Somente
às 7h 30 min, as equipes de revezamento largariam, fazendo a festa pegar fogo nos
08 postos de troca nas praias de Estrela do Mar, Rondinha, Curumim, Capão Novo,
Atlântida, Arpoador, Santa Terezinha, com a chegada em Imbé às margens do Rio
Tramandaí.
Às seis
horas, ainda às escuras, pontualmente foi dada a largada da Travessia
Torres-Tramandaí. Após alguns minutos deixávamos o asfalto para nunca mais.
Mesmo
havendo lhe prevenido que tinha autonomia para cerca de 2 horas, caso ele não
pudesse me acompanhar desde o começo, com poucos minutos já tinha ao meu lado o
ciclista Robinson.
A sua presença, ao tempo que me dava literal alívio (era considerável o peso da mochila que lhe entregara) trazia-me também um desejo ainda maior de buscar correr o melhor que pudesse.
A missão contudo
não ia ser das mais fáceis, só na minha categoria que, pasmem, englobava o
pessoal dos 40 aos 49 anos, éramos 63 atletas.
E na
tentativa de acertar logo a veia competitiva do Robinson, sabendo que sua
residência ficava no meio do caminho da TTT, provoquei-lhe dizendo que caso
passássemos no Capão da Canoa entre os 10 primeiros colocados eu ganharia o
direito de saborear um purê de batata caseiro.
Talvez pelo montão de gente que ia à nossa frente naquele começo de prova, o Robinson não deu muito ibope ao objetivo confessado.
Mal sabia ele, que naquele momento estávamos desfrutando da companhia altamente positiva de ninguém menos que Daniela Santa Rosa, tetra campeã da prova, que, diga-se de passagem, ao final daquela jornada viraria penta, estabelecendo novo recorde feminino.
Por volta do décimo quilômetro, energizado pelo bom papo, aos poucos fomos nos afastando da simpaticíssima caxiense.
Acostumadíssimo
a pedaladas pelas serras, não precisava ser nenhum Sherlock Holmes para
perceber que o mundo da corrida não era tão familiar ao meu parceiro de viagem,
então como tempo era algo que tínhamos à vontade, segui explicando-lhe todas
aquelas novidades.
Uma engraçada
que me lembro foi quando ele se espantou com uma ultrapassagem que tomamos por
um corredor que parecia voar em relação ao ritmo que estávamos. – “Aquele cara
deve ser profissional”.
Expliquei-lhe
que se tratava de alguém que estava fazendo a prova em revezamento. “Olha se
você for lá na frente com sua bike, irá notar que o número de peito dele tem um
hífen e outro número entre 1 a 8 depois.
Sem se
fazer de rogado, o Robinson acelerou para fazer a conferência e voltou
confirmando minha “suspeita”.
Outra bem
legal (e esta aproveitamos muito, rs) era a respeito dos fotógrafos no caminho.
Contei-lhe que as fotos estariam
disponíveis para a venda no site das empresas para as quais eles trabalhavam,
sendo localizadas a partir do meu número de peito e que, por economia, era importante tentar caber na mesma foto toda
vez que os víssemos.
Em ritmo
de bate-papo, já parecendo velhos conhecidos, passamos a marca dos 42 k com a
considerável marca de 03 h 22 m.
Paulatinamente
íamos alcançando e ultrapassando outros atletas solos, porém me ressentia da falta de alternância
na consistência do piso.
Depreendera
pelos relatos e pelas consultas que fizera a atletas de edições anteriores da TTT,
que a prova seria composta predominantemente de areia dura, mas muito ouvira
falar também que o tempo no litoral era sempre uma incógnita e que em alguns
anos tudo mudava.
Confiante
na experiência e em toda a preparação específica que havia sido receitada pelo Prof. Marcelo Augusti nos últimos
dois meses (que sempre mesclou areia fofa com dura, vento pró com vento contra,
praia plana com praia inclinada), apesar de estarmos correndo nas condições mais
favoráveis, intimamente desejava encontrar algum ponto com maior dificuldade.
Mas a
prova foi perfeita. Os recordes estabelecidos no masculino e feminino mais
tarde apenas comprovariam quão delicioso estava correr no litoral gaúcho
naquele dia.
A coisa mais complicada que encontramos por lá
foi na passagem pelas praias repletas de gente, sombreiro, ambulantes, piás
correndo, etc de quem tínhamos que desviar a todo instante.
Aí também
residia outro ponto pra lá de positivo na TTT. Depois de dezenas de quilômetros
de praia deserta era muito revigorante ouvir o aplauso entusiasmado (sem
distinção) dos banhistas à passagem dos atletas.
Mesmo com a natural queda de ritmo chegamos aos 60 km (dentro da meta) exatamente na hora em que completávamos 05 horas de prova.
Àquela
altura, o ciclista que antes parecia tão alheio à competitividade, já estava todo
antenado com a prova.
Sempre
atencioso, volta e meia o Robinson consultava se estava tudo bem. Já havia lhe
revelado que era mestre em disfarçar sofrimento, e gritando apontava um fotógrafo, “finja
que está tudo bem, rs”.
Lá pelo km
65 fui ultrapassado pelo Vanderlei Zanotto. No começo da prova estivemos juntos
e ele havia me contado que morava ali por perto. O cara passou voando, botando,
por assim dizer, ordem na casa, rs. – “Vamos, baiano”.
À altura
do km 69, quando já estava precisando me esforçar para levar o barco a 10 km/h,
ouvi do já expert Robinson que vinha se aproximando um corredor solo.
Meu Deus,
o negócio era torcer que fosse alguém com menos de 40 anos, assim pensei, assim
disse para o “cara de verde” que logo estava emparelhado comigo.
O silêncio
e uma cara de poucos amigos foram as únicas respostas que tive do atleta de nº
34.
Reunindo
forças, engatei uma marcha e pulei na frente do Cláudio exclamando “Então o
jeito vai ser brigar”.
Naquela
arrancada vi o “velocímetro” que estava brigando para chegar no 10, passar
levemente dos 12 km/h.
Confesso
que nem mesmo eu acreditei que poderia sustentar aquilo, faltando ainda cerca de
11km para o final. Pensava “Daqui a uns quinhentos metros, esse ritmo cai, o
cara chega,vai embora e eu administro meu pace até o fim".
Seja catando
o dobro de água nos postos de hidratação (que estavam dispostos a cada 2,5
km) para me entregar, seja vibrando quando eu abria (30, 40, 50 metros do meu oponente), seja na
forma de incentivar a continuar no ritmo, nesta hora o Robinson foi mais que
fundamental.
O pega era
ao mesmo tempo emocionante e cruel.
Trazia me
à lembrança o Desafrio Uribici de 2013 em
que tive que defender a posição nos 04 quilômetros finais, lutando contra nada
mais nada menos que Marcelo Nadovich e o Prof. Cleimar Rodrigues Tomazelli, da
Cia dos Cavalos e só depois de cruzar a meta de chegada é que fiquei sabendo
que ambos estavam em categorias mais jovens.
Cá na TTT,
na dúvida, seguia fazendo força.
Noutro
momento voltava a estar praticamente lado a lado com meu oponente, mas no afã de tentar dar ao empolgado companheiro aquela simbólica
vitória particular, de forma até meio perigosa, dava o pé no acelerador e conseguia
nova dianteira, sempre muito comemorada por ele.
“Mantenha
este ritmo. Você está ótimo. Ele está
morto”.
E,
sorriso nos lábios enquanto corria, pensava “eu também, rs”.
75 km, 78
km, 79 km e a briga continuava. Foi mais ou menos por aí que apareceu uma
terceira peça no tabuleiro. e a julgar pela jogada que faria no fim da prova, certamente tratava-se de uma Rainha.
Robinson ,
já então capaz de reconhecer um corredor solo há quilômetros de distância, rs,
aos gritos me avisava, “Vem aí um cara de vermelho e preto num ritmo muito
forte”.
Devo ter
feito a cara mais sofrida de toda a TTT neste momento. Outro? Não bastava aquele
pega maluco que me fazia andar beirando os 12 km por hora, quando preferia correr
a 9? Rs.
A marca
dos 80 quilômetros foi alcançada sem a menor chance de comemoração.
Quase na
hora de soar a marca dos 81 km no meu relógio, nova agitação de Robinson.
“O cara de
vermelho está mais perto. Tirou o tênis.
Se baiano ele fosse teria gritado “O cara vem virado na zorra”, rs.
Porque foi
assim que o Rodrigo Arcari, pés descalços, passou por mim.
Robinson
gritava e eu pensava. Não tenho como fazer mais que isso. Contava ter ainda uns
800 metros de prova e esperava avaliar se ainda seria possível uma reação
quando ao me desvencilhar de uns sombreiros e alguns tantos banhistas o que
pude ver foi o Rodrigo, Xeque-Mate, cruzando a linha de chegada.
Da minha
parte, mesmo sendo alertado que o Claudio havia ficado para trás, tratei de
fazer força para vencer os metros finais.
Com o
relógio marcando 07 horas e 08 minutos, cruzei o pórtico de chegada, por onde, infelizmente,
não era permitida a passagem das bikes. Merecíamos enquanto dupla.
Êxtasiado com
a missão cumprida, dirigi-me até o Rodrigo, parabenizando-o pela prova. Achei mesmo
engraçado, quando de forma elegante, ele me pediu desculpa pela ultrapassagem a
menos de 200 metros do final.
Disse-lhe
que não tinha nada a ver. Havia sido uma ótima disputa. Mas que pelo amor de
Deus ele me dissesse que não estava na categoria 40/49. “Tenho 37 anos”. Ufa,
então dê cá um outro abraço, rs.
O Cláudio
acabou chegando uns dois minutos depois de mim e como já estava na comemoração
com o Robinson, só voltei a encontrá-lo em cima do pódio no fim da tarde. Desta vez a peleja valera à pena, mas se houvesse trocado de posição com ele, o resultado não seria menos justo. Fora uma excelente disputa.
Fomos
atrás da minha reserva no Albergue do Lago, sem ter a menor noção do resultado por categoria.
A premiação seria apenas às 17 horas e infelizmente o Robinson precisava ir
embora, sendo resgatado por sua família.
No horário
programado (outro ponto positivo da Travessia Torres Tramandaí) de forma bem
célere, iniciou-se a cerimônia de premiação.
Com a décima primeira classificação no geral, conquistamos o vice-campeonato da complicada categoria 40/49 anos.
Conquistamos. Conquistamos. Conquistamos.
Ali de forma
mais direta Robinson e eu, um pouco mais distante fisicamente (mas não no
coração) muitas outras pessoas ajudaram a construir essa modesta vitória. Acima
de tudo, Deus.
Muito Obrigado!
Parabéns pela prova! E que comemoração!!Sempre prazeroso ler tantas estórias. .. sendo elas de sucesso então! E a rede da vida vai construindo as mágicas e permitindo contar com tantas Boas companhias no caminho. Curta a vitória e que venham sempre outros desafios! Sempre na torcida!
ResponderExcluirCris,
ExcluirQuantas vezes fui alertado por você a respeito dos passos dados pelos Organizadores? A energia positiva de sempre, a parceria em treinos, o cuidado, etc... com certeza boa parte do sucesso destas estórias devo a pessoas como você.
Obrigado!
Simplesmente fantástico!
ResponderExcluirMarcondes,
ExcluirRecomendo. Vale a prova, vale o passeio.
Abraços!
Que experiência sensacional Roberto, inspirador! Voltei até a correr, vc me fez lembrar como é bom, é claro que 81km é para os grandes! Para os pequeninos, 5km por dia estão de bom tamanho por hora. Fiquei feliz de fazer parte dessa história, Robinson não saia da minha cabeça quando falei com VC. Foi Deus mesmo, fui apenas um instrumento. Siga firme, o q precisar conte sempre conosco. Beijo grande
ResponderExcluirDra. Gisele,
ExcluirNão posso negar a ponta de orgulho que me invade toda vez que ouço que servi de influência para a inicialização ou retomada de práticas esportivas pra alguém.
5 ou 50 o que vale mesmo é o prazer mas já vi muita gente começar com esse discurso cheio de modéstias e em pouco tempo está voando por aí.
Na prova "tudo esteve disposto da melhor forma possível".
Muito obrigado por tudo!
Sensacional o relato, muito bom ler sobre uma corrida / experiência dessas! E parabéns pela colocação na prova e pelo pódio!
ResponderExcluirValeu, Lucas!
ResponderExcluirMega parabéns! Realmente fantástico saber resumidamente da história. Muito legal! Você é um verdadeiro Campeão! Um grande abraço! PATARO.
ResponderExcluirMuito resumidamente, rs.
ExcluirValeu, Patarão!
Amo ler suas histórias... desde pequeno você já mostrava sua inclinação pelas "letras"...leio e sinto como lá estivesse... senti até um respingo do mar e ouvi o som dos merecidos aplausos. bjs TE AMO!
ResponderExcluirPalavras como estas (embora suspeitas rs) são a melhor recompensa para todo o trabalho que dá a manutenção deste Canal.
ExcluirBeijinhos!
Roberto vc correndo a TTT me fez lembrar o ano de 2016 quando corri os 230 Km da Cassino Ultra Race o diferencial e que a cada um de nós tivemos que correr a Cassino com uma mochila de hidratação sem apoio de bike ou carro aliás o nosso apoio estava a cada 45Km de distância e já vcs puderem correr na praia com apoio de bike e tem um diferencial enorme, pelo visto vcs atravessaram vários rios durante a prova na cassino ate perdi a conta de quantos atravessamos, legal vc correr ao lado da monstra Daniela Santarosa ela já ganhou essa provas algumas vezes ela e uma monstra corri ao lado dela na Maratona Uphill na Serra do Rastro, muito bom que vc correu com apoio isso ajuda muito, quanto ao cara que vc disputou e nao era da sua categoria e fogo.rrss...Parabéns cara fizeste uma linda prova, parabéns pelo pódio. E que venham novos desafios.
ResponderExcluirForte abraço,
Jorge Cerqueira
www.jmaratona.com
Valeu, Jorge!
ResponderExcluirRealmente os 230 km da Cassino Ultra Race não são para qualquer um.
Estarei torcendo por você nos desafios próximos: Niterói e Macaé.
Abraços!
parabéns, Roberto pela conquista e merecida trabalhou muito pra essa conquista, não e nada fácil, mas o barato da corrida e sentir seu corpo o efeito estimulante da beto-endorfina, pois quantas felicidades se ganha, quanto sofrimento se escapa, pela frequente e intensa movimentação do corpo, uma sensibilidade maior os prazeres da vida, um cansaço honestamente conquistado com prazer, Vanuza Lins.
ResponderExcluirObrigado, Vanuza!
Excluiranimado para recomeçar a semana !!!
ResponderExcluirParabéns, Roberto!! Foi realmente uma ótima prova. E, pra ser sincero, não esperava fazer aquela ultrapassagem no último km. rsrsrsrsrs.... Parabéns pelo troféu! Ano que vem estaremos por lá outra vez. Grande abraço ao amigo!
ResponderExcluirQue grande relato, Roberto! Parabéns! Foi realmente uma prova excepcional, muito batalhada, mas valeu pelo troféu no final né? Um grande abraço e sucesso!
ResponderExcluirRodrigo,
ResponderExcluirValeu sim. Prova. Cidades,Competição. O troféu foi aquela cereja do bolo, caso não viesse teria que administrar, mas fizemos uma prova consistente e ambos o merecíamos.
Obrigado por todas as dicas que me deu. O tênis está pra lá de aprovado. Coisa do destino, vc me sugeriu um tênis e na hora que me passou estava descalço..rs...
Abraços!
Campeão! Você é simplesmente D+! Parabéns em triplo! Show, show!
ResponderExcluirParabéns!!!
ResponderExcluirLindo relato! A TTT é mesmo um desafio é tanto
ResponderExcluirParabéns!
Magnífico relato. Queria saber escrever bonito assim. rsrs
ResponderExcluirParabéns, pelo texto, pela prova e pelo pódio.
Abraço e boas corridas sempre.
tutta/Baleias-PR
www.correndocorridas.blogspot.com.br
Pessoal,
ResponderExcluirObrigado pelas palavras, certamente servem de incentivo para continuar.