DIA DOS PAIS

Curtindo o dia dos pais com os 3  filhotes no Farol da Barra

O final de semana dos pais mais uma vez foi excelente, entretanto, este ano as emoções começaram um pouquinho mais cedo, com a realização da etapa baiana do Desafio 24h das Capitais do amigo Carlos Dias.

Justamente por causa do dia dos Pais (Carlão queria voar ao encontro do seu filho em Sampa), a corrida em Salvador foi antecipada para sexta e sábado, com largada as 8:00 da manhã, horário de trampo (baiano trabalha? rs), o que acabou provocando um certo esvaziamento na largada, que contou com apenas 5 pessoas.

Compromissos fizeram-me deixar bem mais cedo do que desejava (e como é difícil ir embora depois que a gente está lá... rs) o circuito de 1.700 metros montado pela Marathon Club, que abraçou a causa de corpo e alma.

Carlos Dias e a coruja companheira nas 24hs de Salvador

Para quem ainda não sabe, Carlos Dias montou o desafio de correr em todas as capitais brasileiras por 27 finais de semanas seguidos e desde o dia 02 de março está na estrada. Ao mesmo tempo em que supera seus limites e incentiva corredores por onde passa, parte do dinheiro arrecadado com a venda das camisas é destinado ao GRAACC, hospital que combate e vence o câncer infantil.

Com os filhotes em casa e sem a companhia da “titia” Lalá, somente no sábado cedinho, quando chegou a babá é que pude retornar ao circuito para correr ao lado do amigo.

Dessa vez a festa era total. Havia pelo menos 30 pessoas por lá e todas contagiadas tanto pela força quanto pelo carisma do campeão.

Bruno Fraga, que havia feito as primeiras horas conosco no dia anterior já estava lá novamente e disse que durante a tarde resolveu passar somente para dar uma olhada se o Carlos precisava de alguma ajuda e acabou correndo mais 2 horas e meia.

Samuel (10 horas) ao lado de Carlos Dias

Samuel foi outro que surpreendeu a todos. Aliás, nunca o vi tão feliz. Estava correndo desde as 22 horas e não tinha a menor dúvida de que iria até o final, fechando 10 horas de corrida, coisa que sequer havia imaginado fazer.

Ao final da última volta o time havia engrossado ainda mais e o cambaleante, mas sempre sorridente Carlão conseguiu forças para um agradecimento que arrancou lágrimas de muita gente (ultramaratonista chora? rs).

Saí de lá extremamente feliz. Os corredores soteropolitanos corresponderam à minha expectativa e, a despeito da dificuldade gerada pela antecipação, fizeram uma bela festa e ganharam de presente o convívio por algumas horas com uma pessoa singular que esbanja simplicidade e simpatia.

Não foram poucas as ligações que recebi de gente me agradecendo por eu ter indicado/sugerido/exigido sua participação no Desafio.

DOMINGO

Domingo foi o dia da III Volta de Pituaçu.

Corrida no Parque é sempre uma tentação pra mim. Apesar da planilha para Jacobina não comportar 15km em ritmo de competição, o regulamento que previa pódio geral para os 05 primeiros colocados fez com que eu me decidisse por corrê-la mais forte.

Os últimos dias estavam emendados de corrida: tiros na quinta, horas de trote na sexta e no sábado acompanhando o Carlos Dias. Para me convencer de que poderia ir sem riscos (rs) jurei pra mim mesmo que não perderia a cabeça nessa tentativa, o ritmo precisava ser um pouco mais lento, nada de ir atrás do pódio a qualquer custo.

Nem precisava tudo isso. Deu a largada e o campeão Edésio disparou feito uma bala levando outros malucos juntos com ele. Gostaria muito de tê-los acompanhado (nem que fosse com os olhos rs), mas sei que se fizesse isso minha corrida não passaria dos 10k.

Pelo tanto de gente que saiu na frente, sabia que só chegaria entre os 5 se acontecessem algumas quebras, o jeito era ir mantendo a pegada e tirar logo da manga o plano B: disputar o pódio na categoria.

56’ de corrida solitária (à exceção do comecinho, quando montamos um bloco de 04 corredores) é uma ótima oportunidade para pensar na vida. Lembrei que ainda não tinha ligado para meu pai e comecei no tempo. Orgulho-me bastante deste homem que é meu maior exemplo de honestidade e que nos idos de 1969 teve a incomum decisão de me levar para criar quando da separação com a minha mãe biológica.  Desejando ter uma estória de vitória para contá-lo quando fizesse a chamada mais tarde, busquei tirar um pouco mais de mim nos últimos quilômetros.

Acabada a prova, ainda sem saber a colocação, fui buscar os molequitos Rafa e Luan. Mais tarde teríamos almoço juntos com a Larissa, a irmã/filha mais velha.

Campeão da cat 45/49 - 2º Petrônio 3º Edson Ferreira

No retorno soube que tinha ficado em 6ºlugar, a bola bateu na trave, mas deu para conseguir o plano B (e olha que ainda tinha um alfabeto inteiro): Campeão da Faixa 45/49. Cadê meu telefone? Rs

Com "Seu" Osvaldo em Amargosa

Obrigado por tudo Deus!

Rafael, Larissa e Luan preparando-se para ir ao cinema

Isamara mandando ver no alongamento de Carlão

Primeira volta

Última volta

Alexandre montando a tenda de apoio da Marathon Club

Bruno Fraga e Carlos Dias nas primeiras horas do Desafio  

Samuel voando baixo

Com Rafinha no pódio

Prof. André que como sempre deu uma grande força

João Paulo 7º no Geral e Campeão da Cat 30/34

Ângela e João Paulo (família unida ganhando troféu)

Grupo das primeiras horas das 24hs

meninos pintando no Parque

Com Carlos Dias que ainda levava a garrafa que acabou me presenteando ao fim das 24hs