DIQUE DO TORORÓ A STELLA MARIS ( VIA BARRA)

Pataro, Alan, Samuel, eu e Joel no Dique do Tororó

Imagem do percurso (extraída do blog de Samuel:  www.correrebom.blogspot.com)

Por volta das 5:40 da manhã, Samuel, Joel, Alan e eu já estávamos no Dique do Tororó  para iniciarmos nossa viagem até Stella Maris.

Para estarmos todos ali àquela hora, além de abusar um pouquinho da benevolência da Santa “Titia Lalá”, foi preciso botar em prática a velha e boa logística para conseguir juntar gente de bairros tão diversos.

5:00 da manhã saímos (Titia Lalá e eu) de Stella. A princípio era para levar Chicão (cunhado de Pataro), mas momentos antes recebi dele uma mensagem que dizia para eu “adiantar” que ele iria mais tarde correndo em direção ao Jardim de Alah e “quando nos encontrasse faria meia volta conosco”.

Com uma vaga no carro, liguei para Samuel e como ele ainda estava no ponto de ônibus (no Cabula), disse-lhe que me aguardasse. Antes teria que pegar Joel e Alan que haviam deixado a moto no Extra e atravessado a Passarela para pegar nossa carona.

Foi desta forma que Pataro, que mora ali pertinho, foi o último a juntar-se ao grupo e, exatamente às 5:49, após registro (olha a “titia” aí de novo gente), ligamos os motores e demos a partida.

Saímos pela Av. Centenário em direção à Orla. Por ter marcado com alguns outros atletas, antes de pegarmos o sentido de Stella Maris, seguimos em direção ao Farol da Barra.

Chegamos ao Farol dentro do horário previsto e, como não encontramos nossos convidados, paramos apenas o tempo de fazermos uma foto para enfim pegarmos o rumo definitivo.

Poucos minutos depois avistei lá na frente, saindo de uma transversal, o corredor mais querido da Barra: o Rasta, que, ouvindo nossos gritos, resolveu diminuir o ritmo e esperar para entrar no “Bonde do Longão”.

Direto e reto, com o habitual converseiro, seguimos nossos passos. O “bonde” só voltou a parar no Jardim dos Namorados, onde “desceu” o Rasta, que faria agora o caminho de retorno para a Barra.

O Rasta pegando uma carona

Apesar da expectativa de novos “passageiros”, passamos direto no Jardim de Alah e somente à altura do Clube do Bahia é que diminuímos o ritmo para receber o apoio de Gil (com o habitual carinho peculiar a esse cara de quem muito me orgulho de ser amigo), que  nos entregava garrafas d’água e de Energil Sport.

Alan e Joel seriam os próximos passageiros a “puxar a cordinha” e nos deixar em frente à entrada da Avenida Jorge Amado, por onde eles iriam seguir para pegar a moto no Extra.

Despedindo-se de Joel e Alan

Joel tinha compromisso às 08 horas (abrir a sua loja Regional Bike) e isso fora levado em conta na hora de fazer a logística. Assim, ele fez um treino “menor”, mas com certeza seguiu mais feliz para encarar seu dia de trabalho.

Seguíamos adiante quando ouvimos o grito de Chicão (“dirigíamos” tão distraídos que quase o deixamos no “ponto”).

Chicão entrando no bonde

Neste momento estávamos a 11km do final de linha. Em frente a Jaguaribe, seguindo os planos da logística, pela última vez antes de retirar-se para ir ao trabalho, Gil nos ajudou com hidratação e registros.

Gil na moto com sacola de hidratação

Embalados por uma chuvinha gostosa, seguíamos tranquilos e, logo-logo, estávamos festejando a nossa chegada ao Hiper Ideal de Stella Maris (ponto final de nossa jornada) com 02 horas e 58 minutos de rodagem.

Enquanto eu, antes de ir para casa, deixava Samuel no ponto de ônibus, Pataro seguia para a casa de Chicão na Praia do Flamengo.

Somente em casa é que eu iria perceber que Chicão não tinha acertado ao registrar nossa foto (Samuel, eu e Pataro, os únicos a cumprir os 31,5 km da jornada) e, infelizmente, ficamos sem o registro desse “pódio”. Mas, como diria Antoine de Saint-Exupéry: “o essencial é invisível aos olhos”.

Muita Luz para todos!