quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

VICE CAMPEÃO NAS 12 HORAS NIGTH RUN - ETAPA EXÉRCITO BRASILEIRO 38º BI

3ª Ponte, o belo cenário das 12 h night run

12 HORAS NIGHT RUN

Ao amanhecer do último domingo, após 12 horas ininterruptas de corrida na Ultramaratona Night Run, prova que encerra o calendário capixaba de corrida, e que apesar do qualificado time que se alinhou para uma acirrada disputa, tem aquele gostoso clima de confraternização, uma frase teimava em martelar minha cabeça: Valeu a pena.


O sucesso de organização da prova, não chegou a ser uma surpresa, afinal era uma festa de corredor para corredores, e tanto o Hudson, quanto o Júlio Paul da Multiesportiva, demonstrando saber o que realmente importa para quem está numa competição desta magnitude, e mesclando com muita propriedade, amor ao esporte e  profissionalismo, deram show de atenção a todos atletas e apoiadores que estiveram reunidos  no 33º Batalhão de Infantaria do Exército em Vila Velha.
Júlio Paul - Organizador da parte técnica das 12H Night Run

Voltando no tempo...

A ESCOLHA DA PROVA

No começo de novembro, desde que percebemos (Pataro e eu) que por questões financeiras,  infelizmente, teríamos que desistir da BR 135, comecamos a buscar uma prova que a “substituísse”.

Repassando o calendário de ultras, encontramos a prova capixaba, prevista para meados de dezembro, um período  que combinava muito bem com nosso recente ajuste de planos para 2019.

Com Roberta no dia seguinte 
O primeiro contato para saber se já havia confirmação de que a corrida iria acontecer foi com a prima Roberta V.S, que mora em Vitória. E a Roberta, não só demonstrou todo seu contagiante entusiasmo pela prova, como foi logo dizendo: “Se você vier, eu serei seu apoio”. 

Pronto estava decidido.

O VOO PARA VITÓRIA

Foto feita desde o avião, e sem me dar conta, já registrava o local onde iria se desenrolar as 12h
Às 11 do sábado, deixamos Salvador com destino a Vitória. 

Manoel, que havia pensado em estrear sem maior compromisso nesse tipo de prova, findou por perder a data da inscrição, e dessa forma, uma vez mais estava indo para ser nosso “anjo da guarda”. O que viria a ser providencial e decisivo, já que a Roberta, após nos dar todo suporte para montar a estratégia de hidratação/alimentação, por motivo de força maior, não iria mais poder passar a noite no Exército.

O KIT E AS HORAS PRÉ PROVA

Atravessamos a terceira ponte, e um pouco antes das 18 horas chegamos ao nosso destino.

Chegando no campo de batalha

O 38º Batalhão de Infantaria de Vila Velha estava em festa. Enquanto nos dirigiamos à fila para pegar nosso kit, sugeri a Manoel que aproveitasse a luz do dia, para montar a barraca que havíamos trazido desde Salvador para funcionar como “QG” do Salvador Pró-Maratona.

E  logo alguns bons reencontros (amigos e adversários) foram acontecendo.

Manoel montando a barraca

Dando a costumeira e rápida bisbilhotada na lista solo masculino, notei que havia uns 100 convocados, número considerável para uma prova de 12h, e tive certeza que a parada não ia ser nada fácil.

A PROVA

12 horas correndo num circuito que media aproximadamente 1,45 km, deixa a gente meio tonto por vários dias, rs.


3ª Ponte e sua iluminação

Talvez seja ainda resquício do cansaço da noite “perdida”, mas olhando de cá do futuro, percebo como se alguns flashes iluminassem esta ou aquela cena, em meio ao lento deslizar da escura eternidade.

Tanto melhor, me dirá o leitor mais ajuizado, “pelo menos isso não vai demorar muito”.

Então passemos às lembranças...


Veio a execução do Hino Nacional, vieram os apertos de mão, os abraços, e os mútuos desejos de boa prova, e pontualmente às 20h, começamos nossa longa viagem dentro da noite.


Expectativa geral para a largada
Exatamente como fizéramos na Paraíba, Pataro e eu começamos a prova, lado a lado. O ritmo era de bate papo e descontração e porque não dizer, também de despedida de 2018. Começávamos a descobrir, sem pressa alguma, os detalhes de nossa volta.


Estivemos naquele ritmo por cerca de uma hora até que uma necessidade de pit-stop do amigo, fez com que nos separássemos.



Além dos Atletas Solos Masculinos e Femininos Civis, existiam as modalidades Solo Militar e as equipes de revezamento, que sempre traz mais movimento, tornando mais divertida a prova para quem vai corrê-la inteira.

Como de costume nesse modelo de prova, de hora em hora, a organização divulgava a classificação dos 05 primeiros de cada modalidade. Havia recomendado expressamente a Manoel que não me contasse nada sobre classificação... até que eu lhe pedisse informações...

Traçara algumas metas, e levava comigo a crença de que se as cumprisse, fatalmente terminaria bem classificado, e com alguma chance de subir no pódio principal, única opção de premiação da corrida.


Apesar de ser um circuito relativamente pequeno, e do resultado ser anunciado no sistema de som, adianto-lhes que em momento algum ouvi o resultado, nem mesmo quando já desejava sabê-lo.

Por volta das 03 horas de prova, percebi que começava a passar uma galera que havia saído mais forte, entre eles nada mais, nada menos que o atual vice-campeão da BR 135, o capixaba Leonardo Seabra, atleta da Ultra Sports.

Foi mais ou menos por essa mesma hora, que ultrapassei um atleta solo, que não havia percebido ainda (é incrível como a gente pode rodar num mesmo espaço e levar horas sem se encontrar). Senti que o rapaz, ao perceber que eu também era solo, forçou-se a aumentar o ritmo. 

Fingindo por alguns minutos que não estava percebendo a “marcação”, não resisti a ser eu mesmo, rs, virei de lado e entabulei uma conversa:

“- Poxa a gente está na mesma batida”.

Ao que o rapaz retrucou, dizendo-me que estava ali aprendendo um pouquinho.

Tá querendo me amolecer, rs”. (Essa frase eu só pensei, rs), mas sorri para o jovem corredor.

“ - Incomodo?”.

“Absolutamente. Nestas provas precisamos de parceria para passar o tempo”.

A conversa começou a rolar, e pouco tempo depois, descobriria que estava correndo ao lado do Talles Cicillioti, campeão da edição de 2017 com 83 voltas.

Um outro momento que me marcou muito na prova, foi quando percebi que o atleta a ser ultrapassado era o Carlos Gusmão. A gente tá ali querendo aproveitar o bom momento, pois sabe que depois precisará administrar os maus, mas não há como simplesmente ultrapassar um ídolo, como se nada estivesse acontecendo.


Sabia que o Gusmão não viera para dar seu 100%, pois além de ter finalizado em outubro a Spartathlon, ultramaratona de 246 quilômetros, que ocorre entre as cidades gregas de Atenas e Esparta, vinha de uma semana cheia de corridas beneficentes, estava ali nas 12 horas também como Professor da forte equipe Ultra Sports.

correndo ao lado de Carlos Gusmão
Queria aproveitar para saber coisas sobre a “Caminho do Rosa”, prova de 250 km, já vencida pelo amigo, e que por prometer forte emoções para os fãs de Guimarães, figura com grande destaque em minha lista de desejos.

Então já sabe né? Reduzi o ritmo e usufruí por algum tempo da boa energia do amigo, até que numa passagem pela tenda da sua equipe, ele avisou que ia dar uma parada para beber algo.

As horas iam se passando, e Manoel sempre no maior cuidado com a nossa programação hidríca/alimentícia, ia ficando visivelmente agoniado para me contar sobre a classificação.

“Quer saber, agora?”.

“Não”. Gritei-lhe, divertindo-me, enquanto seguia meu caminho.

É óbvio que já tinha uma noção que estava entre os primeiros. Havia completado os primeiros 42 km em 3h e 50 minutos e muita gente me dirigia palavras de incentivo. Entretanto queria adiar ao máximo, a angústia da competição com o outro. A luta comigo mesmo já era bastante significativa.


Foi por volta das 3 horas da manhã (07 horas de prova), que ao passar mais uma vez pelo pórtico, que o Gusmão me avisou:

- Você tá na mesma volta do primeiro!

Pronto, acabara o sossego, rs.

Ao passar na frente da barraca de Manoel, tratei de avisá-lo que já sabia que estava em segundo lugar e, claro, como não poderia deixar de ser, quis logo saber quem era o primeiro.

“O primeiro lugar está de verde”.

O tom esverdeado predominava na camisa oficial da prova, e muitos a estavam usando. Dali por diante, a cada ultrapassagem, dava uma olhada de esguelha pra ver se o corredor levava o numeral 17 no peito (não disse que o sossego se acabara?) e, foram muitas, até que eu me recordasse de um corredor que havia aberto uma dianteira de mim no começo da noite.

Carlos André (sósia do amigo  João Paulo, rs?) após concluir sua última volta
O tal corredor lembrava em muito um amigo de Salvador, tanto na aparência física, quanto na forma de correr. Dali por diante, não tive mais dúvida, concentrei em minha cadência e poupei uma cacetada de viradas de cabeças, rs.

Uma meia hora depois, o corredor surgiu finalmente em meu campo de visão. Mudo e o mais discretamente possível (quanta mudança, rs) fiz a ultrapassagem.

Não obstante faltar cerca de 4h e meia para o final da prova, a partir dali comecei a sonhar com a vitória. a liderança, porém, durou apenas do km 77 ao 80. Ao final de duas voltas, novamente o atleta da RR Trainer, Carlos André, voltava a tomar a dianteira da Night Run.



Dali até o fim seria uma brincadeira de gato e rato. Houve até um momento em que ele surgiu, já com pinta que iria colocar uma volta, e eu sem cerimônias acenei, gritando-lhe que podia chegar, rs.

Por volta do km 90 dei minha primeira andada. Havia tempo vinha me prometendo que faria uma breve caminhada quando atingisse o 100 km, não resistindo mais, presentei-me com algo em torno de 300 metros, e receando perder o ritmo de todo, faltando ainda 3 horas de prova, voltei logo a praticar algo parecido com corrida.


O ritmo das voltas estava pelo menos dois minutos a mais em relação ao começo da prova, mas absolutamente dentro de um padrão.

Quando estava com 97 rodados, reencontrei Pataro, e pedi-lhe que corresse ali por perto, para me dar uma força até eu completar o simbólico Km 100.

Após a divulgação da lista das 10 horas, comecei a perguntar a Manoel quem era, e a que distância estava o terceiro lugar (mau sinal, rs), e obtive como resposta que era um “coroa” de nº 5, que havia dado uma parada mais que estava correndo muito forte agora, e naquele momento, estava com três voltas a menos (cerca de 4,5 km de distância).

Na perseguição ao primeiro colocado, sabíamos (Manoel é um apoio que faz o serviço completo, rs) que o Carlos estava sempre andando na parte de trás do circuito, expediente que eu também já passara a usar. Estávamos moídos.

Foi quando o dia começou a amanhecer que começou a ser escrita a parte mais incrível desta edição das 12 horas do Exército. 


Passando em frente a nossa barraquinha azul.

Semelhante a alguém que acabara de acordar, Alonso Boasquevisque, esse era o nome do coroa que vinha em terceiro lugar, (e não por acaso, já fora vencedor de uma edição daquela prova), ultrapassou-me baixando para duas voltas a distância entre nós.

O velho Alonso, ainda de madrugada, ao lado de Eduardo Calixto
O que me ganhou de cara no velho Alonso, foi sua franqueza enquanto passava por mim:

“Tá difícil, mas vou tentar tirar”.

Já impressionado com o ritmo que ele conseguia desenvolver, e sem poder sequer imaginar o que viria a acontecer, devolvi-lhe uma frase simpática:

Se você conseguir, estará em boas mãos o segundo lugar”.

Pouco tempo depois, Alonso já reaparecia no retrovisor. Cheguei a dizer a Manoel que ele não só iria me passar, como daquele jeito, ainda iria vencer a prova.



Usando muitas vezes Pataro como referência, tentava me afastar do perigo, mas Alonso, tal qual seu xará espanhol, engolia o asfalto e as curvas a toda velocidade.

Quis resistir, mas na parcial das onze horas, a distância entre a gente baixara para apenas uma volta.

Completamente, esgotado, precisava tentar defender aquele segundo lugar, mas não estava conseguindo nem de longe acompanhar o ritmo do Alonso Boasquevisque.

Aquela hora parecia querer durar mais que todas as outras. O Sol queimava meus olhos que estavam morrendo de vontade de se fechar. E lá na frente, um “velhinho” de 60 anos, dando voltas em ritmo de Ferrari.


Fui fazendo o melhor que podia, mas quase que resignado com a perda em breve do segundo posto, então de repente, notei que depois de algumas olhadas para trás, nosso velocista enfim deu uma diminuída no ritmo, botou a mão no rosto e começou a andar.

Reuni forças e tratei de alcançá-lo para novamente deixá-lo duas voltas atrás de mim.

De passagem por ele, como em todas as outras ocasiões, ainda trocamos breve conversa. Segundo ele não dava mais. Ufa, pensei eu. Enquanto repetia-lhe que se perdesse o segundo lugar, não poderia imaginar melhor adversário.

Pensam que acabou? Aliás, por falar nisso, aproveito para pedir desculpas ao leitor que acreditou que esse texto seria rapidinho, rs, mas a novela ainda não atingira o seu clímax...

Mal passra a frente, toda vez que chegava a um local donde podia me assegurar que o velho Alonso vinha caminhando, por meu turno também começava a caminhar. Sabia que  não estava muito atrás do primeiro colocado, mas vencer a prova nem tava mais me passando pela cabeça.

Faltando cerca de 20 minutos para o término da prova (graças a Manoel que havia me avisado), olhei para trás, e era incrível o que os meus olhos viam, tal qual uma Fênix, Alonso ressurgia em ritmo alucinadamente inacreditável e passou por mim feito um bólido, antes de eu completar a volta que eu, erroneamente, julgara que seria a última.

Alonso, impressionantemente voando sobre o asfalto, a pouco minutos do fim da prova.
Senti qual era a cartada final do meu astuto adversário. Contrariando todos os prognósticos de tempo para uma volta àquela altura do campeonato, ele tinha em mente conseguir cruzar o pórtico mais uma vez antes das 12 horas completas.

Fui rápido no reagir, e como que movidos pelo mesmo combustível, apertei o passo. Quando cheguei no pórtico, o relógio marcava 11h e 51 minutos de prova, e dando aquela olhada para trás para conferir se eu havia aberto nova volta, lá na frente, voava o incrível Alonso.


Há muito tempo que meu giro estava na casa dos 10 minutos, mas agora eu tinha menos de 9’ para validar outra volta.

Corri...

O relógio foi para casa de 5h 10. Como somos fortes, não é mesmo?. 

Em dado momento, já convencido que havia encaixado o ritmo, mudei a tela do Garmim para o modo relógio: Eram 07:56 da manha e ainda tinha muito chão para cobrir.

Continuei acelerando, ao mesmo tempo que rezava não ver o “ponteiro” passar para 57. Mesmo “secando” o cronômetro, vi aparecer o temido número. Só para que tenham noção, aquela foi a terceira volta mais rápida de toda noite.

Enfim, juntos, rs.
Restava pouco tempo para a festa acabar, mas comecei a ter certeza que iria conseguir, e com uma felicidade iluminando o rosto cansado da vigília, ia sorrindo, feliz comigo mesmo pela força mental demonstrada e doido para poder abraçar em breve o menino Alonso que tornara ainda mais especial aquela noite.


Como Garmim marcando 114,6 km (novo recorde pessoal em 12 horas) e com a marca de 82 voltas, o mesmo número de campeão, e somente uma a mais que o terceiro lugar, às 07h 58, agradecendo a Deus sempre, cruzaria o pórtico pela última vez naquele dia.

Até a próxima!


Pódio Geral - 1º Carlos André , 2º Roberto Encarnação, 3º Alonso, 4ºLessandro (Bsb) e 5º Carlos 


Antes


e depois


Obrigado, Professor Marcelo Augusti





  

Diana Bellon que venceu a prova feminina com 83 voltas (uma a mais que o campeão masculino)


Comemorando com parte da família capixaba

Com Fátima Encarnação



Regenerando em Camburi na segunda de manhã

20 comentários:

  1. Excepcional, uma aula de disciplina. Parabéns 👏👏👏👏👏👏👏 #avozdocorredor

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  2. Sempre muito é bom de ler este blog, parabéns mais uma vez.
    Que prova boa!!!

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  3. Alonso é brabo! rsss
    Tomou o brilho da prova pra si...rsss (Pelo menos aos nossos olhos)

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  4. Parabéns!��������Roberto e Pataro vcs são guerreiros por fazer essas provas dificil, que eu mesma não pensei de correr tanto assim e vcs são fortalecidos pelo seus trenos descançoe principalmente com a força de Deus sem ele agente não consegue nada me orgulho ter amigos assim, vcs são show de bola,e lindos demais seu comentario parabéns mesmo.vanuza Lins.

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  5. Parabéns tio Rob por mais essa conquista, Parabéns à Patarinho e Manú pela garra e força sempre!! Fico mt feliz por vcs terem concluído com chave de ouro mais essa etapa. Beijo grande aos meus vitoriosos. Com Carinho Rafita.

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    1. Valeu, Sobrinha Rafa.
      Soube que nosso "foguete" também andou subindo em pódios nesse final de semana.

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  6. Parabéns Roberto por mais una vitória. Agora tem que migrar oara as 24h hein.
    Abs

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    1. Parabéns pra vc também que anda detonando tudo que é prova.
      To até com saudades de prova de 24h...mas agora a próxima competição só tem 5,5 km de areia fofa..e vou virar a chave para tentar chegar lá o mais competitivo possível.
      Abraços!

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  7. Show de prova e de narrativa! Já fico esperando ansiosa as publicações. Parabéns, mais uma vez! Manu e Pataro sempre companheirões! Um grande abraço!

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    1. Obrigado pelas palavras, Val.
      O bichinho dá trabalho (o blog, não Pataro, rs) mas é bom ter esse retorno.
      Abraços!

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  8. Meu querido primo Roberto, parabéns pelo segundo lugar e principalmente por quebrar mais um recorde pessoal!!! Digo e repito, quando crescer quero fazer um pouquinho do que você faz!!! Saudades de ti!!!

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    1. Obrigado minha prima!
      Quando vier a Salvador, venha com tempo para brincar um pouquinho em nossos treinos de Dunas... tem gente de todo os ritmos e condicionamentos e todos saem felizes de lá.

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  9. Sensacional!! Seu texto me fez viajar e participar de toda a emoção da prova. Espero ter a oportunidade de ser seu apoio e vivenciar de mais pertinho outra história (prova). Que venha 2019 com muitas emoções!! Grande beijo e sucesso.

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    1. Que bom, Roberta!
      Obrigado de coração por todo o carinho sempre. Quando me disse poderia fazer meu apoio, aumentou ainda mais a minha responsabilidade com os treinos. Queria retribuir com o melhor que eu pudesse. Um beijo!

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  10. Beto e Pataro,
    Vocês são incríveis. Continuem assim, pois sempre nos estimulam a seguir em frente e fazer melhor.
    Saúde e paz!

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