Vista desde a Serra da Muritiba, da Ponte D. Pedro II, que liga as cidades de Cachoeira e São Félix na Bahia |
Uma “viagem” de 17km pela
Estrada da Barragem ao lado de Rubem foi o pontapé inicial deste domingo.
O barro batido alterna trechos de irregularidade com outros de extrema maciez, o verde rural enche nossos pulmões de oxigênio puríssimo enquanto voamos ladeira abaixo ladeira acima num divertido fartlek, o povo madrugador, de dentro ou à porta das suas casas, nos cumprimenta ou responde aos nossos “Bom dia”.
O barro batido alterna trechos de irregularidade com outros de extrema maciez, o verde rural enche nossos pulmões de oxigênio puríssimo enquanto voamos ladeira abaixo ladeira acima num divertido fartlek, o povo madrugador, de dentro ou à porta das suas casas, nos cumprimenta ou responde aos nossos “Bom dia”.
Era pra ser um 4:1.
Várias pessoas já passaram
pelo Projeto que consiste em tirar um dia da semana para realizar um duathlon terrestre, em que a distância na bike represente sempre 4 vezes mais que a
corrida, mas o cara que veio para ficar de verdade foi o Rubem.
Na sexta-feira faríamos
então uma viagem de Salvador a Saubara usando o 4:1 (70 pedalando até Santo
Amaro + 19 correndo até Saubara), mas alguns detalhes que ficaram por acertar e,
principalmente, um pequeno acidente de moto que sofri na quarta-feira, levou-me
a optar por acompanhar logo o amigo em seu teste de habilitação.
SALVADOR / GOVERNADOR MANGABEIRA
Há muitos anos que este trecho
foi instituído entre meus amigos de pedal como obrigatório para “tirar
carteira” de cicloturista.
É claro que se trata de
uma brincadeira, mas o percurso, bastante técnico, oferece condições tão
diversas em seus 120km, tendo como ponto alto - e bota alto nisso - a subida da Serra da Muritiba, que realmente é
um bom avaliador para quem quer aventurar-se pelo mundo em cima de uma bike.
Dia amanhecendo |
Nos 55km de BR 324 a
tensão é grande o tempo todo e a atenção e o conhecimento de procedimentos
sobre a bike são fundamentais para desenvolver-se uma direção com segurança e
relativa velocidade.
Pouco depois de termos
subido o viaduto em Geari, vibrei de felicidade quando Rubem exclamou: - Poxa,
tudo ficou bem diferente!
É isso mesmo. Algumas
ladeiras começam a ser enfrentadas, mas a tensão diminui e daí pode-se curtir
muito mais a estrada e a paisagem ao redor, manter as bikes emparelhadas e, o melhor de tudo, jogar conversa fora sem perder o ritmo.
Ponte sobre a 324 em Geari |
Diferentemente da corrida,
nas pedaladas dá para fazer uma boquinha sem ficar com medo de estômago cheio. Pão
com queijo, bolo, suco e água para as caramanholas, 15 minutos depois
retomávamos o caminho.
As ladeiras na BA 510
(outro teste) seriam o novo desafio da viagem. Sem revelar o que exatamente,
disse a Rubem que na Serra do Timbó teríamos uma boa surpresa.
Após uma subida constante de quase 3km chegou
nossa recompensa: uma bica nos convidava para um banho. Sem maiores cerimônias
aceitamos o convite e que gostosa era a sensação daquela água gélida no corpo após
horas na estrada.
Longo declive para chegar a Cachoeira |
Dali, atravessamos para São
Félix e, enfim, chegava a hora do teste final.
Pronto para atravessar a ponte e subir a serra |
É importante ressaltar que
no começo do 4:1 ele estava apenas engatinhando em cima da magrela e agora (naquela manhã) simplesmente já estava com 110km rodados e pronto para “tirar
sua carteira”.
Rubem em rápida parada para olhar a paisagem |
Tranquilos e felizes chegamos à cidade de Muritiba. Passava um pouco das 11 horas e, antes de cumprimos os
poucos quilômetros restantes até Governador Mangabeira, de onde retornaríamos de ônibus
para Salvador, fizemos uma merecida pausa para encararmos uma deliciosa Maniçoba,
prato típico da região.
vocês estão de parabéns, por um valor da corrida, um valor importante entre muitos, e na verdade, o valor de participar de qualquer jogo, é que pode servi como uma simulação da Vida. Correr pode ser usando para servir como uma experiência de micro vida, sem as consequências extremas do fracasso. Serve como uma experiência de aprendizado ideal, na medida em que permite experimentar e aprender novas habilidades, a praticar sem sofrer os efeitos da vida real de não se alcançar o objetivo... Correr lhe permite observar-se sob condições de vida em miniatura. um abraço pra todos FELIZ NATAL A TODOS. VANUZA LINS.
ResponderExcluirParabéns a todos. Enquanto se está correndo, não se precisa pensar em coisa alguma. Porque correr exerce um efeito tão profundo sobre a mente humana. VANUZA LINS.
ResponderExcluirGrande Roberto,
ResponderExcluirVocê é D+! Um passeio/treino como este é uma beleza! Um forte abraço.
Amâncio,
ExcluirInfelizmente por causa deste passeio (após o término fui para a cidade de Valente) acabei não estando aqui no dia 21 para prestigiar o encontro dos Corredores de Salvador. Mas você estava lá e me senti representado.
Abraços!
Oi! Roberto,
ResponderExcluirFiquei devendo os três faróis, mas no futuro terei o prazer de correr ao seu lado. Já tinha visto as fotos no Face e agora eu visitei o Blog. Parabéns a você e ao Rubens pela empreitada.. Uma viagem muito bonita e desafiadora. Parabéns ao novo clicloturista que agora está "habilitado".
Votos de um Feliz Natal com muita Luz, Paz, Saúde, Amor e Harmonia para você e sua família.
Abraços
Regi.
Regi,
ExcluirFeliz Natal para você e toda sua família. Viajarei logo mais com Rafinha e Luan para passar o Natal em Amargosa com meus pais.
Quer pagar sua dívida dos 03 faróis...rs? No dia 31, Rubem irá fazer 40 anos. Estamos montando um treino saindo KM 40 para o O na Estrada do Coco. Se quiser passo os detalhes logístico via email depois.
Abraços
Rubem, parabéns. Diga com quem andas que ti direi quem és. Não preciso dizer mais nada ao novo cicloturista.
ResponderExcluirValeu, Samuel!
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