Ângela e Pataro na Estrada do Coco |
Luan, Rafa, eu, Tia Lalá e sua mãe (Tia Têtê) em Praia do Forte |
O trajeto do longão deste domingo, que marcava a despedida dos treinamentos do período de Base, foi escolhido levando em conta um passeio pré-agendado com minha namorada em que nos faríamos acompanhar, além dos famosos moleques Luan e Rafael, da tia Tetê (minha sogra) e de Lara (afilhada da “titia” Lalá).
Todo praticante de esporte de longa duração conhece o desafio que é harmonizar a rotina de treinos com a convivência familiar. Como ninguém deseja ver a saúde e o prazer proporcionados pelo seu esporte transformados em problemas, o melhor caminho para esta conciliação, parece-me, é a combinação de diálogo e bom senso (além dos malabarismos).
Então, aproveitando que iríamos viajar para o Litoral Norte (novamente Imbassaí, mas desta vez sem a bike), convidei Pataro e Ângela para fazermos nossos 33 km na estrada, avisando-os que de lá eu seguiria viagem enquanto eles voltariam de ônibus para Salvador.
Apaixonados por esse tipo de corrida que vai de um ponto a outro, meus convidados toparam na mesma hora.
Pataro, Ângela (prima) e eu saindo no estacionamento no KM 0 |
6:00 da manhã, sob uma forte chuva, demos início à nossa jornada no Km 0 da Estrada do Coco, o que não impediu Ângela de dar logo aquela disparada costumeira.
Nossos longões são sempre recheados de muitos causos. A gente não se cansa de contar e recontar estórias enquanto as pernas seguem trabalhando. É apertar o cronômetro e ligar a matraca, mas com “Anjinha” não tem isso não. Para ela tanto faz sair para correr 5 ou 50 km, o ritmo é sempre o mesmo. É vacilar distraído com alguma estória e quando a gente se dá conta ela já está lá na frente. O mais engraçado é que sempre tem um para passar buzinando ou gritando coisas do tipo: “Tá perdendo pra mulher” (rs).
"pega ela aí, pega ela aí" |
Na passagem por Arembepe liguei para casa para ver como estavam os preparativos da galerinha e descobri que já estavam com tudo no carro e que sairiam tão logo terminassem o café-da-manhã.
Faltando menos de 1 km para chegar a Barra do Jacuípe a Titia Lalá nos alcançou. Fiquei superfeliz porque estava torcendo para que os meninos vissem o papai ainda em ação. Pedi-lhe que seguisse adiante (até a passarela) e aguardasse nossa chegada.
Antes de finalizar o treino, a menos de 200 metros de onde me aguardava o carro da família, ouvi que me gritavam de um mercadinho à beira da estrada; quando me virei para olhar, demorei até para entender o que estava acontecendo.
Ao mesmo tempo, num mesmo lugar, duas pessoas que não se conheciam me acenavam, uma delas era tia Marli (acompanhada da neta Mariana) e a outra era Machado, um amigo e vizinho de bairro. Ambos estavam veraneando ali. Desviei o caminho para cumprimentá-los e corri para alcançar meus parceiros de corrida que já se aproximavam da linha de chegada.
/Registrando a chegada - Após 3:h e 19 minutos: : Ensopados e Felizes |
Mariana, Luan e Rafael e a Família Batata em Jacuípe |