Uniformizados e chegando a Itacimirim |
Nesta manhã de sábado juntei-me ao nosso famoso ciclocinegrafista Rodrigo numa pedalada pela Estrada do Coco, em que deu para relembrar os velhos tempos da equipe “Bahia Afora”.
A despeito de estarmos seguindo, na maior parte do percurso, num ritmo de médio a forte, como sempre, enquanto as pernas realizam mecanicamente seu trabalho, aproveitamos bastante as horas de passeio para colocar em dia as conversas, contar estórias e, claro, rir muito.
Engraçado, aliás, é que eu tinha avisado para ele que estava sem fone no MP4 e, como havíamos marcado (por conta de outros compromissos) às 9:00 da manhã em frente ao Shopping Ponto Alto, combinamos que o primeiro que lá chegasse, para adiantar, entraria para comprar um fone de ouvido.
Estacionava a velha bike bem na hora em que o Shopping era aberto e, não vendo sinal de outra “magrela” na área, entrei para comprar o head-phone. Assim que estava saindo da loja deparei-me com Rodrigo que também havia feito a compra.
Desse jeito fiquei com dois fones, que restaram absolutamente desnecessários num dia tão cheio de blá-blá-blá (rs). E entre um causo e outro, com pouco mais de duas horas, chegamos ao nosso destino: Itacimirim.
Pouco mais de duas horas rodadas, diga-se de passagem, já que logo no começo enfrentamos uns probleminhas (rs). Senta que lá vem estória!
Mal havíamos saído do Ponto Alto quando ouvi um grito de Rodrigo. Assim que me virei para saber o que estava acontecendo, no dedo indicador do companheiro que apontava para o seu pneu traseiro combinado com um polegar virado para baixo, pude ler nossa sentença: com apenas 1,3km (em cima do Viaduto D. Canô) nossa recém começada viagem precisaria ser interrompida para uma troca de câmara de ar.
Logo que sacamos das pochetes as ferramentas necessárias para consertar o estrago (câmara, bombas, chaves, etc) e Rodrigo começou seu pit stop, peguei a máquina para um registro do ocorrido e de provocação falei que iria colocar um post no blog com o seguinte título: “A importância da manutenção dos veículos antes das viagens” (rs). Fiquei zoando o cara durante todo o tempo que durou a “troca de pneu”.
Operação concluída, cronômetro zerado mais uma vez, novamente partimos.
Pois bem, não tínhamos andamos nem dois quilômetros e quase fui jogado ao chão quando o parafuso do banco da minha bicicleta partiu. Agora era minha vez de gritar o Rodrigo e quando ele se virou e me viu com a bike quebrada, já deu meia volta com um sorriso no canto da boca.
As primeiras palavras que ouvi dele assim que apeou de sua bicicleta foram: “Cara, não deixe de fazer aquele post ‘A importância da manutenção...’ rs”. Agora era minha hora de aguentar piadas.
cada um com seus defeitos..rs |
Enquanto providenciava o conserto ainda fui obrigado a ouvir uma teoria para o acontecido que, segundo ele, provava a existência de Deus:
“Antigamente quando alguém fazia alguma coisa ruim o que se dizia era: ‘Um dia fulano vai pagar pelo que fez’. Hoje é tudo informatizado, é vapt-vupt. Tão logo alguém cometa um erro, tão logo seja clicada a tecla Enter, Deus, sempre on line, faz com que o indivíduo receba o castigo instantaneamente.”
O melhor mesmo é que os percalços do começo não conseguiram nos tirar do caminho e num horário que tava mais para retorno de passeio do que de ida (11h), reiniciamos nossa viagem. Para tirar alguma coisa boa da situação, resolvi encarar esse detalhe do horário como um treino para as 24 horas de Campinas, prova que terá seu início às 10 horas da manhã.
Até a próxima! Se tiver mais um tempinho não deixe de assistir abaixo a segunda parte do vídeo (Itapoan/Barra) do Salvador Pró-Maratona.
Salve meu irmazinho
ResponderExcluirVou comecar aqui citando aquele filosofo dos programas policiais do meio "aqui nao eh disneylandia e nem programa da xuxa"
So mesmo a gentileza do amigo pra nao falar q eu era so reclamcao no final ne? Mas tenho a mu favor uma noite de pouco sono...
Pedalar eh sempre legal mesm... sol? Chuva? Vulcoes? Neve? Visita do papa? Jogo do bahia? Nunca nada eh empecilho pra quem gosta de verdade de pedalar, pra quem sabe como eh o prazer de ver a distancia ser vencida, o asfalto ficando pra tras...
Bom.... to devagar mesmo... mas sempre eh tempo ne?
Conte com o amigo aqui
Salvador Pro-Maratona II Um Novo Desafio - Eu Vou
Abracos
Rodrigo
Pois é todos juntos somos jovens.
ResponderExcluirEsse é o espírito do grupo.
Grande abraço a todos.
Que beleza essa pedalada, com direito a uniforme... rsrsrsrs
ResponderExcluirO bom é que os detalhes nos fazem rir de tudo e da situação e tocar o barco pra frente de forma mais alegre do que antes!!
Adorei o vídeo, ficou show!
Abração!!
Salve irmaozinho
ResponderExcluirNo outro comentario faltou falar sobre suas tecnicas de "tapeacao/incentivos" para os reclamantes semiboiados... "é logo ali, ta vendo aquele posto?, so faltam 5km, depois daquela curva, eu vou te contar uma que fulano me aprontou..." dentre varias :-D
so nao completa os desafios quem nao tem ouvidos pra ouvir - sim, pq a esta altura as pernas ja quase faltam.. :-)
desta vez me retiro sem minha frase usual...
BOM DIG DIG DIG VIIIIIXE
Rodrigo
Adorei este passeio. Invejo quem tem uma bike por isso...mas aqui em casa fica difícil guardar. Estacionamento aberto, e moro no 3 andar. Onde minha mãe diz que se comprar uma bike ela joga pela janela....(risos!).
ResponderExcluirEi Roberto, gostei do vídeo. Mas a última música matou ele (sério mesmo). De quem é este jegue??? oxe...ouvi isso mesmo?
Oi tio
ResponderExcluirPoxa teve passeio de bike e nem me disse? o senhor nao gosta de crianca ne? to ficando triste tabem
vou dormir se nao minha mae briga comigo e me por de castigo
tiau
pedrinho
entao quer dizer que os senhores sairam pra pedalar 11:00h e gastaram so duas horas ate itacimirim? mais de 50km?
ResponderExcluirta certo
TO CUMENU NADA
Olá Pessoal,
ResponderExcluirPedrinho, adoro criançinhas como você, mas você precisa falar com seu papai e sua mamãe para a gente brincar de bicicleta juntos.. tá?
Rodrigo, o pedal foi bom de verdade, mas claro que dando continuação a gente sofre menos e isso torna o passeio ainda melhor... e pode parar com essas brincadeiras daí que eu sei que ess TO CUMENU NADA é comentário seu mesmo..rs
Dart, na dúvida, caso você tome a decisão de comprar uma bike me avisa para eu montar guarda sob sua janela. Nunca se sabe... a música do Jegue é um dos clássicos do maravilhoso Genival Lacerda, famoso por suas músicas de duplo sentido e seu jeito alegre e debochado, mas claro, gosto não se discute.
Lucas, mas uma vez parabéns pela maratona cumprida e o convite para juntar-se a nós nas pedaladas tá feito.
Samuel, a união faz a força.
Abraços
Abraços