segunda-feira, 17 de outubro de 2022

VITÓRIAS NA CASCULTRA TRAIL RUN 2022


Escolhida como ponto inicial da virada de chave desta já tradicional fuga do asfalto que realizamos todos os anos no segundo semestre, neste domingo foi dia de estrear na CASCULTRA TRAIL RUN.

Tendo no horizonte a 4ª Edição do Desafio Delta da Parnaíba - Ultra, competição que acontecerá em dezembro, no formato "multi-day-race",  o melhor desse período  (além de treinar/divertir-se em terrenos variados e sem grandes preocupações com o visor do Garmin), é poder reinserir na brincadeira "sem moderação", após meses de afastamento por conta da especificidade dos treinos para maratona de asfalto., nossa velha bike.

Apaixonado pela área rural da Cascalheira desde que conheci a  Trilha da Mutuca Trail Run, prova irmã da Cascultra Trail Run, foi com a expectativa de reencontrar com um lugar adorável que partimos (Josenilton, Val e eu) para Mato Seco, o local de largada, que pertence à Camaçari, município  onde nos encontramos trabalhando nos preparativos para o 2º turno das Eleições 2022

A CORRIDA

Sem a prometida largada em ondas, às 6h59, foi autorizada a "decolagem" de todas as distâncias (7, 14 e 21k) da Calscultra Trail Run.



Largando em ritmo condizente com o fato de ter saído do asfalto há 15 dias, de forma tranquila mas consistente, seguia maravilhando-me com o belo e exigente percurso.

Mentalmente festejava a boa marcação com fitas e placas vermelhas (apesar da dificuldade imposta pela fitas remanescente de provas anteriores).


Na altura do km 12,5,  avistei, no topo de uma íngreme subida,  o amigo Josenilton, que saíra "no pau" com a elite do 21k. 

Naquele momento, vinha sendo seguido de perto por André Mau (que como Josenilton, também estava disputando a prova de 14k).  Ao iniciar a vertiginosa descida, cedi passagem ao atleta que partiu a toda morro abaixo.

Josenilton (ladeado por André Mau e Josué) no pódio geral dos 14k

Ao aproximar-me da área de largada, ainda pude ouvi o locutor anunciando o André como segundo lugar dos 14k, o que implicava dizer que nosso amigo e parceiro de treino havia vencido sua prova.

Àquela altura, a turma do 21k já estava correndo “meio no escuro”. Notadamente havia acontecido algo, pois os staffs no meio da trilha não estavam passando convicção no apontar dos caminhos.


Num dado momento, um desses staffs, havia me perguntado se acontecera alguma coisa com os primeiros colocados. 

Somente mais tarde ao completar a prova, descobriria que  a confusão fora originada por conta da proibição, de última hora, da passagem numa fazenda.

O transtorno exigiu da Organização uma remontagem, em pleno andamento, do circuito de 21k, o que acabou levando os ponteiros a passar na área de largada com 18k (eu havia passado com 14), e, chateados, desistir da prova, uma vez que se fossem fazer o restante do circuito, acabariam completando a prova com cerca de 24k/25k



Pelos amigos Jocy e George fui informado que, após esse breve momento de confusão, (ressalte-se o grande espírito esportivo dos prejudicados que ajudou em muito na manutenção da festa)  eu havia sido  primeiro a cruzar a linha de chegada.

Com tranquilidade de quem também não iria discutir por nada, busquei o amigo Josenilton para pegar as roupas que deixara em seu carro. 

Val cavando seu lugar no pódio geral para completar a festa 

Ainda estava lhe parabenizando pela vitória nos 14k, quando, completando o time, nossa amiga Val, cruzava o pórtico em terceiro lugar geral dos 21k feminino.

Com agradecimentos sempre, sempre, sempre a Deus e ao Mestre Marcelo Augusti, logo mais estaríamos os três fazendo a festa na cerimônia de premiação geral.


Com Alex e Edvan no pódio geral
Axé!








quarta-feira, 28 de setembro de 2022

MARATONA DE SALVADOR COMO SE FOSSE BERLIM


Neste domingo, as ruas de Salvador voltaram a ser palco da mítica distância de 42.195 metros.

Aproveitando o gancho de que na mesma data aconteceria a maratona de Berlim, tão famosa por oferecer condições ideais de temperatura, organização e percurso, mesmo sabendo das “sutis” diferenças, nosso mantra motivacional durante toda a periodização foi: “treinar para correr Salvador, como se estivéssemos em Berlim, vai que né?”

O alagoano Marcondes Lyra voando para vencer a cagegoria 55/59

Na Alemanha, mais uma vez o Eliud Kipchoge (este que está sem óculos na foto acima rs), confirmando as previsões, superou seu próprio tempo estabelecendo o novo recorde mundial em 2h01'09 segundos.

Metas mais modestas, em terras tupiniquins, pontualmente às 5h30, deixamos o Parque dos ventos com a sensação que poderíamos entregar algo entre 2h59 e 3h09.


Mesmo com o ritmo razoavelmente encaixado, e as passagens do 10k com  42’11 e da meia maratona com 1h29, as condições climáticas já nos dava um sinal claro que seria preciso ir deixando de lado os planos A, B, e C .

O bom é que sempre temos um alfabeto inteiro na manga rs, em que o A é ser recordista mundial e o Z é chegar vivo e feliz para a próxima.

Pataro, Josenilton e Su (Salvador Pró-maratona na mesma batida)

Apesar do ritmo levemente diminuído, a distância para a maioria dos atletas a minha frente não estava aumentando (sinal que não estava fácil pra ninguém).

Após o retorno no Farol da Barra (altura do km 29), o ventinho no rosto seria uma carícia constante até nosso retorno ao Parque dos Ventos na Boca do Rio.


Aos poucos fomos deixando para trás alguns atletas que estavam viajando conosco desde o início.

Por volta do km 38, uma ultrapassagem de um atleta com têmporas grisalhas nos acordou. Opa, e se esse “cabra” tiver me jogando fora do pódio? Esse troço de faixa etária, sobretudo quando se está no fim dela (ano que vem entro na 55/59) a gente nunca sabe né? Dá uma vontade de perguntar rs.

Pois bem, dali por diante, buscamos reunir um pouco mais de concentração para buscar seguir, ainda que com os olhos,  o “adversário”.



Acompanhando-o, acabamos fazendo  boas ultrapassagens (mais gente de têmporas brancas rs), mesmo que não o ultrapassássemos mais já estava valendo a pena.


Entretanto, por volta do km 41, nossa persistência acabou sendo premiada, pois o atleta a que estávamos perseguindo deu uma enorme tirada de pé na hora de beber um copo d’agua, aproveitando a deixa, tomamos a dianteira e o resto foi “pernas pra que te quero” no km final e pra falar a verdade, até hoje não sei qual sua faixa etária (rs).

No pódio com Donato

Então com o tempo oficial de 3h10’37 (acho que já pelo plano E rs), cruzávamos o pórtico de chegada da Maratona de Salvador, com direito ao segundo lugar na faixa.


Em breve, a festa geral estaria feita com a chegada, um a um, de todos os amigos e parceiros de treino do Salvador Pró-Maratona inscritos na prova., destaques para o alagoano Marcondes Lyra que venceu a categoria 55/59 e para a baiana Val que sagrou-se vice-campeã da categoria 50/54 feminino.


Destaque especialíssimo, ainda, para Sueli Mascarenhas, que foi a primeira colocada feminina do pelotão geral na meia maratona, estabelecendo seu novo recorde pessoal nos 21,1 em 1h35'33.

Su Mascarenhas

Salvador não estava nenhuma Berlim neste domingo (enquanto lá estava por volta dos 12 graus, aqui bateu 34), mas como é bom poder correr uma maratona em casa. Em que outro lugar teríamos um vibrante show de Olodum num pós prova? A fubica? O trio? Faltou uma roda de capoeira...



Enquanto corria em minha cidade, não havia como não lembrar do nosso primeiro convite para que lutássemos para poder ter o direito decorrer a rainha das provas aqui na terrinha.


Sigamos brigando pelo crescimento desta prova de tanto potencial . O negócio é valorizarmos o que já se conquistou e buscarmos aperfeiçoar os pontos não satisfatórios.

Até a próxima!

Sandra Lyra

Cacá

Carlão, Val e Jones

.
Manoel Lima fechando a prova com sucesso na meta sub 4


Sérgio Dórea



Com Dilson Damasceno


Alan




trio alagoano

Ivan Hostil


Rebeca Peleteiro






Time da Justiça Eleitoral para as Eleições em Camaçari

domingo, 4 de setembro de 2022

MEIA MARATONA PETROBAHIA FAROL A FAROL - O RETORNO

Salvador Pró-Maratona : amarelos inscritos, azuis treinando, parecia até que foi combinado rs


E hoje foi dia de correr a Meia Maratona mais charmosa de Salvador, prova promovida pela PERSONAL CLUB e que está de nome novo: MEIA MARATONA PETROBAHIA FAROL A FAROL.

Prestes a deixar a capital com a missão de  ajudarmos na realização das Eleições no Município de Camaçari, o "até breve" não poderia ser melhor. O desfile pela orla soteropolitana (no sentido contrário da Farol a Farol tradicional) encontrou nossa cidade num belo amanhecer.



A presença de um forte time de elite, a inexistência de premiação por categoria, a certeza de que teríamos um ventinho contra durante todo trajeto da prova que  desenrolar-se-ia  numa única direção, tudo somado, foi com bastante tranquilidade que nos dirigimos para o pórtico de largada.

Após iniciar a viagem em ritmo condizente com o momento atual da preparação, seguimos adiante com a intenção de dar nosso melhor na prova que se encaixava como treino de luxo perfeito para a Maratona de Salvador no próximo dia 25.

Pataro prestes a fechar seus 21k e sendo saudado por Valdetário 

É muito bom correr 'em casa". São muitos os reencontros e no caminho é sempre muita gente dando aquela força.

A hidratação esteve perfeita. Staffs dando show de animação.
Rebeca e Joanildo lado a lado do começo ao fim para fechar a meia  em 1h57


Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Jardim de Alá, Boca do Rio, Piatã... (tudo passando muito rápido e a saudade já batendo), logo, logo chegaríamos ao fim da viagem.


Com o relógio marcando 1h 31' 04 minutos cruzamos o pórtico no belo Farol de Itapoan. 


Pouco tempo depois, turma do Salvador Pró-Maratona toda reunida, restava agradecer a Deus por mais um domingo feliz. 

Destaque : Su Mascarenhas, campeã geral feminina na prova de 10k

Axé!




Alan

Rebeca Peleteiro

Com Rebeca Costa (Pantera Negra) campeã feminina dos 21k

Com as meninas Carla e Celeste vindas diretamente da capital alagoana


Alan e Josenilton

Robson, Sérgio e Lourenço

Su voando nos 10k


Val



Naldinho