sábado, 19 de janeiro de 2013

TREINAMENTO DE BASE - DUNAS


Dunas - Stella Maris
Como o próprio nome diz, o Treinamento de Base serve de alicerce para o ciclo que se inicia, fortalecendo o atleta para aguentar o tranco das competições vindouras. Quem faz uma boa base (1 a 2 meses) estará menos suscetível a lesões ao longo da temporada.


Segundo Marcelo Augusti este é um momento em que "além do aprimoramento da resistência aeróbica, os corredores devem ter uma preocupação extra no que diz respeito aos treinos de força e resistência muscular, que podem ser realizados por meios de circuitos, corridas em encostas, na areia da praia ou fazendo musculação". Para ele, os treinos desta etapa devem consistir em “rodagens de média e longa duração em ritmo confortável/moderado e fartleks, onde a velocidade será trabalhada".

Em sentido horário: Chico, Valdir, Tia Lalá, eu, Bruno, Gil, Carlinhos, Alan, Rubem, Pedro, Luzia, Vanuza e Adautro
Foi assim que, em nome da ciência, 13 corredores viram-se “obrigados” a desfrutar de algumas horas de contato com a natureza na Lagoa de Dois Dois, em Stella Maris.

Na “academia ao ar livre dada pelo Papai do Céu”, como diz o Mestre Carlinhos, traçamos um percurso de aproximadamente 2,5km.


O resultado observado no grupo, ao final de quase duas horas de vai e vem (sobe e desce) em meio às dunas saltava aos olhos: companheirismo, espíritos revigorados, rostos felizes e, claro, resistência aeróbica e muscular, afinal, foi só por isso que fomos lá (eu juro! rs).


Até a próxima!















parceria  nas 5 voltas e haja estoria...rs

Endorfinada


Bruno comemorando a primeira das suas 3 passagens pela ladeira da misericórdia


A fera está de volta aos treinos



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CORRIDA SAGRADA 2013 / LAVAGEM DO BONFIM


A Atleta  Angelina concentrada na subida da Colina Sagrada

Reza a lenda que na Bahia o ano só começa após o carnaval.

Não sei o quanto de verdade existe nesta afirmação, mas como baiano peço licença para afirmar que esta regra não se aplica aos corredores de rua desta terra. Para a galera que gosta de vencer os 6,8km a pé (mas em boa velocidade) o verdadeiro réveillon baiano é a Corrida (e Lavagem) do Bonfim.


A escolha de uma data festiva tão importante para os baianos como ponto de partida para o ano competitivo foi uma grande sacada da FBA.

Com a "titia" Lalá e o casal de corredores fantasiados de padre e freira
Na Corrida Sagrada o clima de confraternização é total. É uma festa o que se vê de corredores (em sua maioria vestidos de branco) abraçados e desejando-se mutuamente Feliz Ano Novo antes de soar a buzina de largada.

A FESTA 
"Quem tem fé vai a pé." (dito popular)

A procissão da Lavagem do Bonfim é acompanhada por milhares de fieis que, vestidos de branco, a pé ou desfilando em carroças e bicicletas enfeitadas, seguem em busca da Proteção do Nosso Senhor do Bonfim (Oxalá para os seguidores do Candomblé) e do purificador banho de cheiro.




O ponto alto desta festa é quando o cortejo das baianas, que saíram da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia carregando seus vasos de flores, água de cheiro e vassouras, chegam à Colina Sagrada para lavar as escadarias e o átrio da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim.



Além do bloco Afoxé Filhos de Gandhi, bandas de sopro, grupos de samba e as mais incríveis figuras são garantia de alegria e muita diversão durante todo o trajeto.



A CORRIDA 
“Quem segue crendo vai correndo.”  (Prof. André Araújo)

Muito antes das baianas (apesar do sempre lamentável atraso) e com bem menos balangandãs, os corredores baianos enfim puderam iniciar seu ano competitivo.

Essa é a sétima vez que participo desta corrida, que para mim tem um sabor muito especial por ter sido palco de minha estreia em 2007 e, também, do meu primeiro pódio.

Chegando com a "Tia" Lalá (49'20)

Competindo pela primeira vez dentro da Faixa Etária 45/49, para minha surpresa, obtive a terceira colocação nesta complicada Categoria. Infelizmente a FBA (repetindo a mesma alegação do ano passado) limitou-se a premiar apenas o Campeão da Faixa.

Fechando a prova em 24’33 (19ª colocação geral), restou-me apenas comemorar o RP desta prova, o que, diga-se de passagem, já está de bom tamanho.

Graças a Deus!
 O Atleta Isaias  dando seu recado

Axé!

Amâncio distribuindo simpatia

Agnaldo (direto de Porto Seguro para a Corrida Sagrada)

Prof. André "Quem segue crendo vai correndo" (foto retirada do FB)
Pró-maratonistas na resenha pós-corrida 
Na colina com "o Fera".

as burrinhas


o cantor Gerônimo


esperando o cortejo

Lá está ela

Mar de branco

Agradecendo ao Sr. do Bonfim
                                 Clique para ouvir o Hino do Sr. do Bonfim

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

MEIA MARATONA TRILHEIRA CASTRO ALVES/VARZEDO

Chico, Cristiano, Deja, eu, o burro e seu dono


Desde novembro do ano passado procurando uma data em que fosse possível juntar o maior número de amigos de treinos no Pinicão em uma corrida de confraternização em sua terra natal, na semana passada Chico bateu o martelo:
“– Vai ser neste domingo, nem que eu vá sozinho.”

Além da oportunidade de estar em boa companhia, havia ainda como incentivo a sinalização de que correríamos o tempo todo cercados por uma paisagem maravilhosa, enfrentando serras belas e altíssimas (uma verdadeira gangorra), numa estrada de barro que premiava seus desbravadores com uma apoteótica chegada numa cachoeira de águas geladas.

Rafa e Luan "adivinhando" o que iríamos enfrentar no dia seguinte
Entendendo que aquela era a última chamada, às pressas entramos (Deja, eu e Cristiano) no ”avião” que nos levaria a Castro Alves.

No sábado, antes de irmos a nosso “jantar de massas”, partimos para fazer um reconhecimento do trajeto.

Mesmo na escuridão, quando atingíamos os pontos mais altos da serra já era possível imaginar a beleza que encontraríamos no dia seguinte.


Após deixarmos algumas garrafas de água na estrada retornamos para casa e fomos com a família a nosso “jantar de massas”.

"Seu" Louri
 Falando em família, é impossível não mencionar o quão impressionante, alegre e contagiante é o Sr. Louri (82 anos), pai do nosso anfitrião. Uma verdadeira lição de vida e entusiasmo para todos nós.

Coincidentemente a marcação bateu 21,1km. Daí para batizá-la de Meia Maratona Trilheira foi um pulo.

Deja, Cristiano e Chico

Às 6:00 do domingo deixamos Castro Alves e em pouco mais de duas horas, colhendo na estrada tudo que havia sido prometido tanto de dores quanto de delícias fechamos nossa meia maratona em Varzedo com um refrescante banho de cachoeira.

Valeu a pena!

  
Curtam um pouquinho das imagens: