quarta-feira, 15 de junho de 2011

A CAMINHO DE SANTA CATARINA


Alan e Joel
Após uma noite inteirinha de chuva, uma cinzenta Salvador apresentou-se aos meus olhos, confesso, cheios de preguiça. Estávamos às 5:20 da manhã e o aspecto sombrio da cidade trouxe-me à cabeça a canção “London, London” que teimou em acompanhar-me durante todo o tempo em que me dirigia ao encontro de Alan e Joel para realizarmos o treino da despedida.
O percurso de hoje era praticamente 100% de estrada de barro e, com aquele aguaceiro, Alan (que já estava lá quando eu cheguei) cogitava a hipótese de fazermos um treino “mais próximo de casa e no asfalto”. Com o argumento de que o lamaçal estaria perfeito para quem iria trotar sem preocupação com relógio, a sugestão foi recusada. Enfiamos o pé na lama e fomos embora. Não havia plano B.

Nosso treino durou em torno de 1 hora e meia, mas é incrível como em poucos minutos já corríamos ruidosos e felizes. Ao menos para aquele bando de “malucos” que seguia seu caminho entre “chuva, suor e lama” a dividir passos, estórias e gargalhadas, a manhã, o dia, a cidade já haviam retornado ao seu habitual tom multicolorido.

Se Deus permitir (e o Puyehue não atrapalhar) nesta madrugada de quarta para quinta-feira estarei voando para Florianópolis.

Agradeço a todos os companheiros estas “aventuras”.

Muita Luz para todos!


domingo, 12 de junho de 2011

BICHELENGA, NAMORADA E FILHOS - RITMO DE MARATONA ENTRE AMIGOS


Joel, Valdir, Alan e eu
O Desafrio Urubici está batendo à porta. Com 03 voltas num circuito de 08km, hoje foi dia de cumprir o último treino em Ritmo de Maratona. Joel, que no dia 19 estará na Maratona de São Paulo, também apareceu para fazer parte do longuinho. Nos primeiros 16 quilômetros tivemos a ajuda de Valdir e mais tarde de Alan que, tendo de antemão avisado que chegaria atrasado, entrou no time na segunda volta e, pra variar, ditou o ritmo até o fim.

Em 01 hora, 45 minutos e 39 segundos (1ª volta: 35’40’’ / 2ª volta: 35’33’’ / 3ª volta: 34’25’’) dei por encerrados os trabalhos preparatórios para enfrentar os 52 km de montanha no próximo sábado.

Mais uma vez a companhia de amigos foi a mágica chave para o sucesso do treino.

BICHELENGA (www.bichelenga.com.br )

Para relaxar e celebrar o final de semana dos namorados, fui com a “Titia Lalá” e seus pequeninos e famosos “sobrinhos” (Rafa e Luan) para um lugar muito especial para todos nós: a Pousada Bichelenga, em Imbassaí. Gostamos tanto daquele pedacinho de paraíso que, embora ele fique em um lugar tão belo, quando chegamos lá não saímos da Pousada para nada. As crianças adoram: piscina, parquinho, salão de cinema, campo de futebol, salão de jogos. Já para nós os adultos, além de tudo isso, há o som ambiente, o mirante, o restaurante, o bar, o atendimento, o verde... Recomendamos!

Agradeço a Deus que me permite viver todas essas coisas: os amigos, os filhos, os lugares, o esporte e, de uma forma carinhosamente especial, agradeço-Lhe por ter posto em minha vida a “Titia” Lalá, que para além de namorada é a grande parceira destes caminhos.







Boa Semana!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

DANDO UMA VOLTA


Acompanhado de Joel e Mário, vi o dia amanhecer enquanto pedalávamos para ir à Academia Working Sports no Caminho das Árvores. Após a malhação encontrei-me com Aninha com quem fiz mais um pedal de ida e volta a Itapoan antes de retornar para casa.

Combinar o pedal com uma aula de lançamento do novo mix do Body Pump, esporte que pratico há 12 anos, tendo a companhia de amigos, numa belíssima manhã de sol como a que fez hoje aqui em Salvador, deixou  tudo ainda mais que perfeito.

Andar de bicicleta é uma das coisas que mais me completa. Há 30 anos que experimento este prazer de sentir o vento batendo no rosto enquanto traço meu destino, e nunca deixo de me sentir como uma criança feliz.

O relacionamento que tenho com a bicicleta é completamente diferente do que tenho com a corrida. Há quase cinco anos a corrida entrou em minha vida e concomitantemente a competitividade. É verdade que a minha sensação ao deslocar-me lentamente nos longões é muito parecida com a de pedalar, mas hoje em dia, na maioria das vezes, o que me leva a optar por fazer mais longões do que andar de bicicleta, é a busca de aumento na performance de corrida, a construção do chamado lastro.

Antes de me tornar um corredor de rua não existia em meu vocabulário, principalmente nas conversas entre meus amigos bicicleteiros, a palavra treino ( censurava quem a usasse). Para mim sempre  "dar uma volta" ou "esticar as pernas" (as canelas não! rs).

Quando criança, os meninos fugiam para não me emprestar suas bicicletas  e viviam alardeando pelos quatros cantos do meu bairro (Itapoan) para que  ninguém "caisse na besteira"  de fazer isso. Naquela época, minha "volta" geralmente fazia com que o dono da bike ficasse sem ela o resto do dia. Costumava seguir pela orla fazendo "pegas" com ônibus,  e se eu percebesse que alguém de dentro do coletivo tinha notado aquele menino magrelo vindo de longe naquela brincadeira de ser ultrapassado pelo ônibus e passa-lo enquanto se encontrava parado no ponto, aí que eu ia até o Final da Linha (Barroquinha, Praça da Sé).

Depois, quando comprei minha primeira bicicleta (meus pais nunca me deram uma), começou o tempo de desbravar a Grande Salvador e isso era dar uma volta. Vieram o Recôncavo, o País, a América do Sul e até hoje a sensação é a mesma: estou passeando, dando uma volta.




sábado, 4 de junho de 2011

SEXTETO FANTÁSTICO E O LUXUOSO APOIO DE GIL

Sexteto Fantástico (Alan, Pataro, eu, Bárbara, Samuel e Joel)

Com Alan na carona (www.alanatleta.blogspot.com), pontualmente às 5:40 da manhã estacionamos o carro no Memorial Luís Eduardo Magalhães, situado na Paralela, local marcado para encontro da galera que ia correr o longão de hoje. Pronto para o combate e já aquecido com o trote que fizera desde sua casa até ali, já nos aguardava Samuel (www.correrebom.blogspot.com). Em poucos minutos, também vindo no trote, Bárbara juntava-se ao time.

Pataro, que havia trabalhado até zero hora, mas não queria ficar de fora do último longão do semestre, já mantivera contato via celular e acabou chegando alguns instantes na frente de Joel, que, quase em cima da hora da largada, completou o sexteto.

Passava um minuto das 06 horas quando demos início ao nosso tour. 

Seguimos pela grama em direção ao Posto 2 e subimos pela Avenida São Rafael em direção ao Barradão, via Av. Regional;  na Estrada Velha do Aeroporto (EVA) tivemos nosso primeiro encontro com Gil (ainda gripado), que foi nosso anjo hoje e, de moto, a partir daí esteve sempre por perto fazendo o trabalho de suporte e registro.


À altura da entrada do Trobogy, saímos da EVA e, antes de voltarmos a Paralela, demos boas risadas com uma senhora que estava no ponto de ônibus e em voz sincera gritou: “Muito bem, todo mundo treinando para as Olimpíadas”. Só essa frase já nos fez sorrir, mas o melhor veio logo em seguida: “mas quem vai ganhar é aquele magro altão (Alan rs)”. Pelo menos olho técnico ela tem, escolheu bem seu campeão.


Aliás, hoje foi dia de gracejo. Quando estávamos na Avenida Regional uns meninos que se assustaram com nossa passagem, aos risos gritaram: “Pensei que era um monte de cavalo” rs.

No contra-fluxo seguimos pela Paralela até a Passarela da FTC. Do outro lado, mais uma vez reencontramos Gil. Pela Orlando Gomes chegamos a Piatã e Alan, que havia dito que iria só até lá, resolveu seguir conosco até o final. Bárbara, por sua vez, sentindo que já estava um pouco cansada, anunciou que iria parar quando chegasse ao Parque.

Ao chegarmos ao Parque de Pituaçu, além de Bárbara, despedimo-nos de Gil, que antes de ir embora nos deu os últimos gatorade/água para enfrentarmos os 11 km finais. Valeu Irmão!

Dentro do Parque havia uma corrida de 10km organizada pelo SESC, ao que parece já no final e, de passagem pela largada, deu para avistar alguns conhecidos, entre eles Marcos e Russo. Nos quilômetros 2,5 e 5, mesmo sabendo que não estávamos na competição, o pessoal da organização gentilmente nos ofereceu água, que agradecidamente aceitamos.

A esta altura, com mais de 25km rodados, o ritmo estava bem quente e animado. Para manter Alan por perto, o jeito foi valer-me de uma estratégia ao melhor estilo Dick Vigarista: toda vez que ele se distanciava eu gritava: “Vai ter uma foto” e ele, louco por cliques, reduzia o ritmo.

Samuel, mostrando estar bastante à vontade e disposto, andou brincando de fartlek e várias vezes pulou na dianteira do grupo provocando na passagem ninguém menos que Alan (atual segundo colocado do ranking baiano nos 800 metros).

Aos risos, gritos e canções entoadas em vozes entrecortadas, seguíamos nos quilômetros finais como se há pouco houvéssemos começado nosso treino. Realmente esse negócio de endorfina existe e mexe com a gente.

Faltando uns 3km para a chegada, Samuel disse que ia diminuir o ritmo pois já havia completado o seu treino, posto que viera correndo de casa e, como tanto Joel quanto Pataro tinham compromisso, juntamente com Alan seguiram adiante na mesma balada, enquanto eu resolvi ficar ao lado de Samuel, que incomodado com a minha diminuída de ritmo por sua causa, incentivou-me a acompanhar o povo, no que fui obediente.

Gritando que iria esperá-lo na chegada, mandei ver e, para conseguir chegar junto com a galera, que já havia sumido do campo de visão, acabei forçado a fazer o meu tradicional tiro de chegada, percorrendo o último quilômetro em 3:59.

Pelo Bahia Café Hall saímos do Parque em frente ao Monumento Luís Eduardo, onde reencontramos Bárbara e encerramos nosso treino com 03 horas e 16 minutos.

Agradeço a todos pela companhia em mais esta deliciosa aventura!

Até a próxima!

chegando em Piatã
Descendo ladeira do Trobogy

Final no Bahia Café Hall com Pituaçu ao fundo
Gil no suporte na EVA
Paralela
Av. Orlando Gomes
Orla em frente ao Sesc
Pataro e Alan em meio a Corrida do Sesc
Foto antes da dispersão

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PLANILHA DE JUNHO

O mês de junho veio enfim. Com ele também um  peculiar  friozinho na barriga, e o motivo não é a proximidade da chegada do inverno. Daqui a algumas semanas estaremos enfrentando o Desafrio Urubici, que vale como uma espécie de prova final do primeiro semestre.

Aproveito mais uma vez para dividir a Planilha do mês que já contempla uma posterior semana regenerativa.

Bons treinos!

JUNHO


Segunda
Terça 
Quarta 
Quinta 
Sexta 
Sábado 
Dom. 
Treino de Ritmo 
Trote 
Treino em Ladeiras 
Intervalado ou Fartlek (F) 
Trote 
Treino Longo (L) ou Ritmo Maratona (RM) 
Ritmos dos treinos
Treino de Ritmo: 4:07 a 4:26
Treino em ladeiras: 4:12 a 4:30
Ritmo de Maratona: 4:20 a 4:44
01

2h30min de bike 
02

17Km + 8 tiros de 1min 
03

30min de trote 
04

33Km (L) 
05 

 30 MIN TROTE
06
07

14Km 
08

2h de bike
09

14km 
10

10 x 1.000m
11

14Km
12

25km (RM) 
13

40 min. trote
14

1h de bike 
15

1h trote
16

Viagem
17

40 min. trote 
18

Desafrio Urubici (52km)
19

Meia Maratona de Florianópolis
20
21

Bike
22
23

30min. de trote
24
25

30min. de trote
26
2728

Bike
29
30

10km (F)
Tempos dos tiros nos intervalados
1.000m: 3:40 a 3:56
2.000m: 7:33 a 8:06
Antes e depois dos tiros, deve-se trotar cerca de 2Km.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

ÚLTIMO LONGÃO ANTES DO DESAFRIO (CONVITE)

Exatos 50 km foram pedalados na manhã de hoje em busca de uma rota para o longão de sábado, porque eu queria algo que pudesse ser fracionado em distâncias menores, na intenção de ter a possibilidade de juntar, mais uma vez, corredores de níveis e/ou objetivos distintos. Acredito que encontrei.

Antes de detalhar o longão e suas variáveis, abro um parêntesis para registrar o último treino de maio.

Com a planilha indicando 15 km de ritmo, o equivalente a uma volta no Parque de Pituaçu, o local do treino da terça-feira impôs-se naturalmente e às 5:10 da manhã já me encontrava por lá à espera de Pataro, que chegou apenas alguns minutos depois.

Consciente de que meu parceiro de passadas ia querer saber dos detalhes da corrida do domingo (RUNNING DAVENTURA) e tendo por fazer um treino de ritmo intenso (daqueles que não dá pra conversar muito, rs), antes de acionarmos o cronômetro reservamos 20 minutos para aquecimento/educativo, registro e muito blá, blá, blá.
Prontos para começar o treino!
Papo mais ou menos em dia (de vez em quando a gente se pegava conversando no meio do treino, rs) partimos para nosso “passeio” no parque, buscando sempre (com sucesso) estar entre 4:07 e 4:17 por quilômetro. Passamos os 5km com 21:31, os 10km com 42:45 e fechamos os 15 km em 01 hora 01 minuto e 50 segundos.

CONVITE PARA O LONGÃO DO SÁBADO (dia 04 de junho)

LARGADA/CHEGADA:
A concentração/largada será no Monumento Luís Eduardo Magalhães, na Paralela (tradicional point de corredores).

HORÁRIO:
Início às 5:40/6:00.

TRAJETO:
Saída do monumento em direção ao Posto 2; Avenida São Rafael; Av. Regional (até o Barradão); Estrada Velha do Aeroporto (até entrada do Trobogy); Paralela; Viaduto da FTC; Av. Orlando Gomes; Piatã; Patamares; Parque de Pituaçu (até o km 11 na saída da Paralela); retorno ao Monumento Luís Eduardo Magalhães.

DISTÂNCIA:
O percurso inteiro terá aproximadamente 32 km.

OUTRAS POSSIBILIDADES:
15 km: Correr até a saída no Trobogy (12 km) e retornar dali por mais 03 km até o Monumento.

18 km: Quem quiser correr até Piatã (é mais indicado para quem não deixou carro estacionado no local de largada e quer curtir um banho de mar).

20 km: Correr até Jaguaribe (idem).

26 km: Voltar ao Monumento pela Pinto de Aguiar.

11 ou 15km: Ideal para quem quiser companhia dentro do Parque de Pituaçu, sendo que a previsão de chegada no Parque ficará entre 7:40/8:00.

SUPORTE:
Teremos um anjo chamado Gil nos acompanhando de bike com uma caixa de isopor no bagageiro.

Há distâncias para todos os gostos e torcidas, haja vista que passaremos pelos Estádios de Pituaçu e do Barradão. Quem quiser participar deixa aqui sua confirmação  e declare também seu time de coração.

Mais detalhes através do e-mail bikeselva@hotmail.com.

SEJAM BEM VINDOS!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

AVENTURA COM OS MENINOS EM PRAIA DO FORTE

 









Este fim de semana nós baianos fomos brindados com a maravilhosa Running Daventura 2011, na Praia do Forte, a 54 km de Salvador. O evento junta duas competições: a corrida de aventura (com caiaques, trekking e mountain bike) e a corrida cross-country, este ano com 03 distâncias a escolher: 5, 8 e 14km.

Como já disse aqui antes, em fase de preparação para maratona prefiro dar prioridade aos treinos, ficando de fora de diversas provas de distâncias menores realizadas comumente aqui em Salvador, mas realmente fui muito feliz na decisão de participar desta prova, não só pela possibilidade de fazer um treino um tanto específico para o Desafrio Urubici, mas, principalmente, pela maravilhosa trilha em que se deu a corrida. É daquelas provas que a gente acaba já sabendo que no próximo ano, se Deus nos permitir, estaremos nela novamente.

Para chegar ao local de concentração da largada foi preciso deixar o carro a uns dois quilômetros do evento, mas faltando 1,3km entramos numa van da organização. Passava um pouco das 08 horas da manhã, quando, juntamente com os pequeninos Luan e Rafa, eu, minha prima Ângela (que havia perdido o prazo de inscrição) e sua filhota Ana Paula, chegamos ao Castelo Garcia D'Ávila, local da largada. A movimentação era grande e o clima muito bom; a festa já estava bonita com todo aquele colorido resultante da mescla de corredores e ciclistas.

Alguns minutos após a largada das mulheres fez-se uma contagem regressiva e começamos o passeio. Por conta do sol que estava forte, optei por sair num pace mais tranquilo e fechei o primeiro quilômetro com 03:43. A partir do terceiro quilômetro começamos a correr numa trilha batida onde o sol não incidia muito, tornando mais light aquele início de prova. Veio o primeiro riacho (alguém da organização orientava onde estava mais raso para passar) e com ele o batismo do tênis exclusivo para trilha que comprei para participar da corrida de montanha.

Acredito que a prova foi muito bela para todos que estavam lá. Mas, com certeza, quem participou dos 14km teve o privilégio de ver mais da exuberante natureza que cerca aquele paraíso. A corrida foi dura, mas a paisagem fez valer a pena. Quando fui para lá não tinha a menor idéia que iria pegar tanta areia fofa, tantos rios (houve um em que passei com água na coxa), a saída na praia e o retorno dela sempre por caminhos de muuuuuita areia até chegar nos quilômetros finais, onde reencontramos a estrada de barro com uma bela ladeira (morro acima) de bônus no final.

Mantive um ritmo tranquilo durante toda a corrida e com 01h 01min e 41 segundos tive o prazer de cruzar a linha de chegada indo ao encontro dos beijos e abraços dos meus pimpolhos, enquanto Ângela gritava que eu havia sido o 10° colocado.















Durante a espera da cerimônia de premiação pude trocar impressões com vários corredores (Samuel, Adhemar, Edson, Chico) e o sentimento geral parece que era este mesmo: bela, apesar de difícil.

Com os meninos sempre bem animados querendo me mostrar coisas que haviam descoberto enquanto eu corria, passeamos pelo Castelo e acabei chegando no Spa Running, de responsabilidade da empresarial Quality (http://www.empresarialquality.com.br), onde aproveitei para tomar massagens e os pequenos, para "relaxar" num tapete cheio de bolas de gude.

Também com os meninos, que insistiam para que eu subisse no número 1, atendi ao chamado da Organização para comparecer ao pódio no terceiro lugar da categoria 35/44.
Com a bagagem acrescida do belo e ecológico troféu, restava agora cumprir a promessa feita aos molequinhos e leva-los ao Projeto Tamar.

Na hora da saída, havia muitas pessoas à espera de vans que os levassem de volta aos seus carros e um zum zum zum de começo de reclamação fazia-se ouvir cada vez mais alto, então pedi a Ângela que ficasse com os meninos numa sombra, enquanto eu iria trotando buscar o carro. Chico, com quem eu havia treinado tiros no pinicão na quinta feira, e que também estava com o carro lá embaixo, resolveu ir junto. Rapidamente estávamos de volta, mas deu para notar que o "problema" com as vans já havia sido contornado. Parabéns aos organizadores do evento.

Boa semana! Que a energia deste domingo siga iluminando a todos!
 

 












terça-feira, 24 de maio de 2011

TREINANDO NA TRILHA

Era para ser um treino leve em que aproveitaria para conhecer um percurso quase que em sua totalidade off-road. Daí, liguei para Valdir para me mostrar o caminho. Leve? Chamando Valdir? Sei não... Então resolvi me arriscar logo por completo e chamar Alan e Carlos. Quando liguei para Pataro e disse que ia treinar mais tranquilo ainda buscando uma recuperação total do longão das 06 horas do sábado, ouvi dele a seguinte frase: "Com esses caras?!" Não deu outra.

Hoje era dia de estreia do tênis escolhido para competir em Urubici e aproveitei para experimenta-lo junto com uma meia de compressão. Quando eu e Pataro chegamos ao Pinicão o dia ainda não tinha clareado, mas já encontramos lá Alan e Carlos, que foram logo soltando piadinhas com meu look de corredor de montanha.

Faltava apenas Valdir chegar para começarmos nosso passeio na trilha. Dali a alguns minutos, para nossa surpresa, quem chegava para o treino era o convalescente Adautro (estava de catapora há alguns dias) dizendo que não queria perder a brincadeira em grupo. Como todos nós tínhamos que trabalhar após o treino, Carlos assumiu o comando da tropa e partimos sem Valdir.

Saímos no trote tranquilo pelo pistão em direção à estrada da Barragem do Joanes. Eu só conhecia uma pequena parte do caminho e tinha alguma noção de como seria o percurso. Fomos subindo ladeiras de barro e lama (acompanhados por um "totó" que corria tão bem que pensamos em adotar) até sair numa pedreira, próximo à CEASA, quando demos meia volta enquanto pensava comigo mesmo: "agora é só fazer o trajeto inverso". Mas não foi bem assim.

Com poucos metros, comemoramos a chegada de Valdir, que por ter saído por último e tentando nos alcançar, vinha num ritmo ainda mais acelerado do que ele normalmente anda e, logo de cara, o que aconteceu foi muito engraçado. Eu tentando passar à frente do grupo para tirar uma foto com o novo integrante, e Valdir, competitivo até o último fio de cabelo, apertando o ritmo para não ser passado, e toma eu dizer: “Valdir espera um pouco para eu fazer uma foto” e toma a galera gritando aos risos: "quer matar o fotógrafo?" e ele nada de diminuir. (rs)

Aí começou de verdade a correria. Alan, que é outro que não pode ver ninguém na frente, saiu disputando com Valdir. Adautro, que já tinha esquecido a recente catapora, também. Enquanto isso eu e Pataro seguíamos ao lado de Carlos, que só fazia gritar para o grupo na dianteira o complicado e belo caminho de volta (que não coincidia com o da vinda).

Finalmente chegamos num trecho onde eu tornava a me achar naquela estrada. Sabendo que teríamos uma enorme pirambeira de terreno bem irregular para descermos, resolvi colocar à prova de vez meu novo tênis e disparei à toda ladeira abaixo, fazendo ultrapassagens em quase todo o grupo. Tênis aprovado, mantive a pegada na subida da também esburacada e escorregadia ladeira da Boca da Mata e, no pistão, nos últimos dois quilômetros, o ritmo do treininho tranquilo (regenerativo do longão de sábado rs) já estava abaixo dos 4min/km para poder chegar embolado com a galera.

Pataro tinha razão. Com esses caras não dá para acreditar em promessas do tipo: hoje vou devagar; hoje estou contundido, doente, sem dormir etc. Eles sempre dão um jeito de voar, mas é fácil ver pela felicidade estampada em nossos rostos no fim do treino que a gente bem que gosta dessa "mentirinha".

Bons treinos!