Neste domingo, as ruas de Salvador voltaram a ser palco da mítica distância de 42.195 metros.
Aproveitando o gancho de que na mesma data aconteceria a maratona de Berlim, tão famosa por oferecer condições ideais de temperatura, organização e percurso, mesmo sabendo das “sutis” diferenças, nosso mantra motivacional durante toda a periodização foi: “treinar para correr Salvador, como se estivéssemos em Berlim, vai que né?”
O alagoano Marcondes Lyra voando para vencer a cagegoria 55/59 |
Na Alemanha, mais uma vez o Eliud Kipchoge (este que está sem óculos na foto acima rs), confirmando as previsões, superou seu próprio tempo estabelecendo o novo recorde mundial em 2h01'09 segundos.
Metas mais modestas, em terras tupiniquins, pontualmente às 5h30, deixamos o Parque dos ventos com a sensação que poderíamos entregar algo entre 2h59 e 3h09.
Mesmo com o ritmo razoavelmente encaixado, e as passagens do 10k com 42’11 e da meia maratona com 1h29, as condições climáticas já nos dava um sinal claro que seria preciso ir deixando de lado os planos A, B, e C .
O bom é que sempre temos um alfabeto inteiro na manga rs, em que o A é ser recordista mundial e o Z é chegar vivo e feliz para a próxima.
Pataro, Josenilton e Su (Salvador Pró-maratona na mesma batida) |
Apesar do ritmo levemente diminuído, a distância para a maioria dos atletas a minha frente não estava aumentando (sinal que não estava fácil pra ninguém).
Após o retorno no Farol da Barra (altura do km 29), o ventinho no rosto seria uma carícia constante até nosso retorno ao Parque dos Ventos na Boca do Rio.
Aos poucos fomos deixando para trás alguns atletas que estavam viajando conosco desde o início.
Por volta do km 38, uma ultrapassagem de um atleta com têmporas grisalhas nos acordou. Opa, e se esse “cabra” tiver me jogando fora do pódio? Esse troço de faixa etária, sobretudo quando se está no fim dela (ano que vem entro na 55/59) a gente nunca sabe né? Dá uma vontade de perguntar rs.
Pois bem, dali por diante, buscamos reunir um pouco mais de concentração para buscar seguir, ainda que com os olhos, o “adversário”.
Acompanhando-o, acabamos fazendo boas ultrapassagens (mais gente de têmporas brancas rs), mesmo que não o ultrapassássemos mais já estava valendo a pena.
No pódio com Donato |
Então com o tempo oficial de 3h10’37 (acho que já pelo plano E rs), cruzávamos o pórtico de chegada da Maratona de Salvador, com direito ao segundo lugar na faixa.
Em breve, a festa geral estaria feita com a chegada, um a um, de todos os amigos e parceiros de treino do Salvador Pró-Maratona inscritos na prova., destaques para o alagoano Marcondes Lyra que venceu a categoria 55/59 e para a baiana Val que sagrou-se vice-campeã da categoria 50/54 feminino.
Destaque especialíssimo, ainda, para Sueli Mascarenhas, que foi a primeira colocada feminina do pelotão geral na meia maratona, estabelecendo seu novo recorde pessoal nos 21,1 em 1h35'33.
Su Mascarenhas |
Salvador não estava nenhuma Berlim neste domingo (enquanto lá estava por volta dos 12 graus, aqui bateu 34), mas como é bom poder correr uma maratona em casa. Em que outro lugar teríamos um vibrante show de Olodum num pós prova? A fubica? O trio? Faltou uma roda de capoeira...
Enquanto corria em minha cidade, não havia como não lembrar do nosso primeiro convite para que lutássemos para poder ter o direito decorrer a rainha das provas aqui na terrinha.
Sigamos brigando pelo crescimento desta prova de tanto potencial . O negócio é valorizarmos o que já se conquistou e buscarmos aperfeiçoar os pontos não satisfatórios.
Até a próxima!
Sandra Lyra |
Cacá |
Carlão, Val e Jones |
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Manoel Lima fechando a prova com sucesso na meta sub 4 |
Sérgio Dórea |
Com Dilson Damasceno |
Alan |
trio alagoano |
Ivan Hostil |
Rebeca Peleteiro |
Time da Justiça Eleitoral para as Eleições em Camaçari |