Com Foguetinho, ambos no top 100 após comprovação das imagens |
E neste último domingo, novamente, o circuito que é considerado por muitos corredores como aquele que reúne as melhores e mais rápidas meias maratonas do Brasil, aportou em Salvador.
Em 2017, o evento por aqui acabou perdendo algo do seu brilho, principalmente por causa do episódio dos chips descartáveis que não aguentaram o aguaceiro que caiu na cidade naquela ocasião e da grande confusão que se formou ao final da prova, portanto seu retorno ao solo baiano trazia justificadas expectativas.
É importante ressaltar que a prova mudou de mês (talvez uma tentativa dos organizadores de evitar a chuva) entretanto os dias que se seguiram na última semana em Salvador foram bem úmidos e por demais parecidos com o ano passado.
A corredora Kátia que na confusão dos números de peito virou Daniel |
Para ser justo, é preciso dizer que foram muitos os pontos positivos da edição passada e todos eles, replicados em 2018: percurso muito bom, com largada no CAB e chegada em Piatã, largada em ondas, organização por baias de ritmo e a famosa hiper hidratação com água a cada 3 km e isotônico a cada 6 km.
Na esteira do treinamento para a Maratona do Rio de Janeiro, a planilha apontava para um teste de 15 km para este domingo (aliás este foi o grande empurrão para encarar o preço da inscrição na prova), e o plano era meio suicida, já que precisava correr o mais rápido que pudesse durante o teste e tentar fechar com o menor vexame possível os 6 km restantes.
Aquele não era o dia de correr para RP.
Com 1h' 01'45, bem distante do tempo a que aspirava, atingi a placa do 15 km.
Cumprido o teste, restou-me conduzir os passos o mais concentrado que pudesse para chegar ao fim da viagem sem grandes danos na carcaça. As sirenes das muitas ambulâncias (ponto positivo da para a organização), em atendimento para lá e para cá, reforçavam este plano.
No fim, contudo, com a marca de 1h 27, 52, cruzava feliz mais um pórtico de chegada.
Pouco tempo depois chegava o amigo e parceiro de treino Josué (Foguetinho) emplacando 1h 36', tempo que o deixava dentro do
Pouco tempo depois chegava o amigo e parceiro de treino Josué (Foguetinho) emplacando 1h 36', tempo que o deixava dentro do
Entretanto, infelizmente, a partir daí, os problemas, principalmente com o TOP 100 masculino e TOP 20 feminino, voltaram a acontecer. Era o mesmo filme do ano passado se repetindo: reclamações, indignações, nervosismo, etc.,. Eu mesmo, bastante entristecido com a situação, precisei dirigi-me novamente a tenda da cronometragem para que reconhecessem minha chegada no vídeo.
Outros deslizes imperdoáveis, principalmente para uma prova que pretende ser a ideal para que você nela faça a melhor marca de sua vida, foram descobertos quando da publicação do resultado, como por exemplo, gente que (por opção própria) fez menos quilômetros dentro da prova, sem sequer passar pelo pórtico de largada, e teve seu tempo computado como se houvesse feito os 21 km, enquanto outros, mais muitos outros mesmo, fizeram todo o percurso e não teve seu tempo publicado até hoje.
É mesmo de se pensar se vale à pena o investimento, repito, infelizmente.
Axé!
Clique para assistir ao vídeo da largada do Pelotão A, B e C
Axé!