"Quando eu ando assim meio down, vou pra Porto e bah! tri legal".
Veio o domingo e pela sétima vez tive o privilégio de participar da Maratona de Porto Alegre.
Após meses de preparação com Pataro, ambos estávamos ali conscientes de que poderíamos brigar para estabelecer novos recordes pessoais, dado que praticamente fechamos 100% dos treinos propostos por Marcelo Augusti (Mr. Running) e a temperatura (em torno dos 9°) estava ideal para encarar os 42,2km.
Com um pequeno atraso devido ao engarrafamento causado por uma Rave, a sirene indicava que era hora de começar a viagem. Chegara a hora da onça beber água...
Uma coisa é certa: adoro fazer aquilo! É diversão! O tempo, a performance, os recordes são muito legais, mas não dizem tudo que aquele “poder estar ali de novo” representa para mim. A emoção de estar a caminho não aguarda a publicação dos resultados, ela chega ali mesmo, nos primeiros metros, e toma conta de tudo.
Veio o domingo e pela sétima vez tive o privilégio de participar da Maratona de Porto Alegre.
Após meses de preparação com Pataro, ambos estávamos ali conscientes de que poderíamos brigar para estabelecer novos recordes pessoais, dado que praticamente fechamos 100% dos treinos propostos por Marcelo Augusti (Mr. Running) e a temperatura (em torno dos 9°) estava ideal para encarar os 42,2km.
Com um pequeno atraso devido ao engarrafamento causado por uma Rave, a sirene indicava que era hora de começar a viagem. Chegara a hora da onça beber água...
Uma coisa é certa: adoro fazer aquilo! É diversão! O tempo, a performance, os recordes são muito legais, mas não dizem tudo que aquele “poder estar ali de novo” representa para mim. A emoção de estar a caminho não aguarda a publicação dos resultados, ela chega ali mesmo, nos primeiros metros, e toma conta de tudo.
A prova foi se desenrolando e os tempos pretendidos começaram a aparecer no visor do meu garmin a cada soar de quilômetro.
Com tranquilidade alcancei o km 5 com 20’52 .
Lá pelo nono quilômetro encontrei o Professor Renato Maia, que além de Recorde Pessoal, postulava também a sua entrada no seleto grupo (no qual consegui ingresso apenas no ano passado) dos maratonistas sub -3.
Ao lado de Renato Maia que no final pode comemorar sua entrada no grupo Sub -3. |
Falando em sub -3...
Correr a maratona abaixo de 03 horas era algo a que prazerosamente me agarraria (e já estaria de bom tamanho) caso não conseguisse superar a marca de 2h58'18".
Com 41'42" alcançava o km 10.
A passagem pela marca da meia maratona com o tempo de 1h28' e 13 segundos e a sensação de ainda estar relativamente inteiro, trouxeram-me a esperança de estar no caminho certo, principalmente em relação a, por assim dizer, confirmar a condição de sub -3.
A segunda parte da prova ocorreu sem grandes sustos. Corria encaixado e confesso que não fiquei fazendo muitos cálculos em relação ao Recorde Pessoal.
A partir do km 34 iniciei uma daquelas brincadeiras mentais que geralmente uso como estratégia para passar o tempo até a linha de chegada.
A ideia era estabelecer a marca de 4'15/km como meta nos últimos 08 km. Os que corresse até aquela marca, gol meu. Os que corresse acima, gol deles. O objetivo era conseguir uma goleada que me garantisse de vez o sub -3. Quem sabe um 8 x 0 ou pelo menos um 7 x 1.
Lembrou alguma coisa não é? Eu também (rs). Pronto. Estava combinado. Na minha cabeça eu era o Brasil e a Avenida Beira-Rio, a Alemanha.
Lembrou alguma coisa não é? Eu também (rs). Pronto. Estava combinado. Na minha cabeça eu era o Brasil e a Avenida Beira-Rio, a Alemanha.
Vou adiantar que apenas no km 39 não consegui bater a meta, portanto estamos vingados.
Pouco depois da passagem pela placa do km 40, ouvi com alegria o quarto e último alarme de tempo programado para soar a cada 42'15.
Só então virei o modo da minha calculadora mental para o RP. Sabia, mesmo sem olhar para o relógio, que acabava de completar 2h e 49' 00 de prova e que se fizesse os dois últimos quilômetros em torno dos 4'/km asseguraria nova marca pessoal.
Voando ao lado de Daniel Nogueira - Atleta da Heleno Fortes I,ncentivo mútuo para atingirmos nossos objetivos (daquelas parcerias boas que acontecem em meio a corrida de longas distâncias) |
Com as turbinas em potência máxima voei para o linha de chegada e foi mesmo como a sensação de quem estava nos ares que pude conferir no cronômetro a nova marca pessoal estabelecida: 2h57'48".
"Coisas de magia, sei lá, Paralelo 30", o certo é que a escrita foi mantida e mais uma vez a Maratona de Porto Alegre foi palco de Recorde Pessoal.
Após confraternizar com os atletas recém-chegados, deixei-me ficar ali mesmo na área do pórtico no aguardo da passagem de alguns amigos que estavam ainda na prova, mas principalmente na torcida para que Pataro conseguisse superar seu antigo tempo.
Sub -3 devidamente comemorado com Renato Maia |
Com o olhar dividido entre o cronômetro oficial e o funil de chegada, a angustiosa espera foi recompensada com a chegada em alta velocidade de um sorridente Pataro, que antes mesmo do abraço de parabéns já gritava "RP, RP!" (rs).
Pataro - 53 anos e estabelecendo nova marca pessoal - ótimo exemplo a seguir |
Uma conferida no garmim do amigo: 3h16'42" e pensei:
Pronto! não será preciso arranjar outro título para a postagem no blog (rs).
Garmim e medalha de Pataro |
Rebeca Peleteiro , ao lado de Henrique da Hora, completando sua primeira Maratona. Parabéns!!! |
Obrigado Deus. Obrigado, Prof. Marcelo Augusti!
Prof. Marcelo Augusti (Mr. Running) |
3h 16' 42 - Novo recorde pessoal...e a camisa do Prof. Marcelo Augusti em destaque |
Com Pataro no treino soltura do dia anterior ao RP duplo Veja como foi o 7 x 1 1x 0 2 x 0 3 x 0 4 x 0 4 x 1 (acima de 4:15,gol da Alemanha) 5 x 1 6 x 1 7 x 1 |
Com Pedro Bueno que infelizmente nos deixou esta semana vítima de acidente de moto |