Espremida entre dois treinos de tiro (os 15 x 400m de hoje e os 5 x 2000m da terça-feira), o treino batizado de Ressaca da Ressaca da Folia desta quarta-feira de cinzas bem poderia se chamar "ainda tô de fogo".
A brincadeira de 12k com largada e chegada em Stella Maris foi programada imaginando-se que Hector faria parte dela, entretanto (por questões de comunicação), acabamos ficando sem nosso simpático guia chileno e, sendo o único naquele dia a ter feito o percurso anteriormente, coube a mim substituí-lo.
De Stella até o Terminal de Cargas do Aeroporto (COE) a missão estava tranquila, mas bastou nos despedir do asfalto que a coisa ficou bem maluca... e divertida (rs).
O começo:
O acesso às Dunas, lembrava, exigia que "abríssemos" caminho no matagal para que nos deparássemos com uma areia que por sua inclinação e soltura nos jogaria divertidamente para trás a cada passada.
- Acho que é aqui.
Atravessamos o portal e nada de areia. Matos, raízes e uma grande subida nos esperavam. Rastejando e segurando em galhos chegamos ao topo e enquanto tomávamos ar puro logo descobrimos (e olha que eu era o único a ter estado ali antes) que havíamos errado por alguns metros o caminho original.
Tudo bem, estávamos todos a salvo e a paisagem ali tornava secundário o vexame do guia substituto.
O meio:
Iríamos em direção a um super morro. O bicho era tão grande que não tinha como não avistá-lo enquanto seguíssemos.
- Olha ele ali! - exclamei após alguns minutos rumando para a esquerda.
Incentivados por gritos como "não estamos em evento de caminhada; não quero ninguém andando; eleva os joelhos; mexe os braços", subimos, subimos e... não era o tal morro (rs).
Chegamos lá no exato momento de aterrissagem de um avião da TAM. Acostumado a ir ao aeroporto com meus filhotes com o único propósito de "ver avião", chamei atenção para o fato de que estávamos num lugar bem privilegiado e mais uma vez fui salvo pela paisagem.
O outro morro tava ali por perto e, claro, fizemos nova escalada e uma deliciosa despencada dele na volta.
O fim:
Chegava a hora de procurar a saída das Dunas. De lá de cima havia avistado o caminho para a Praia do Flamengo.
- É por aqui.
- Acho que é por ali.
De lá de cima parecia muito mais fácil. Era só seguir algo que lembrava um leito seco de um rio, caso o encontrássemos (rs). Àquela altura, certamente motivados pelos "sucessos anteriores", cada qual já apostava numa direção.
Lá na frente apareceu algo familiar, agora não tem mais erro. Ledo engano. Na hora de deixar o Parque das Dunas o fizemos através de uma cerca da qual afastamos os arames. Asfalto novamente. Uma olhadinha para o lado, sem vergonha na cara (rs), fui o primeiro a chamar a atenção: a menos de 3 metros repousava tranquilamente uma porteira com a cancela aberta.
Volta Hector!
Ah, o restante do trajeto a gente fez sem erros e celebramos o final de nossa Ressaca (ou seria "ainda tô de fogo") tomando um delicioso café da manhã.
Tiros de hoje no CT com Pataro |
A brincadeira de 12k com largada e chegada em Stella Maris foi programada imaginando-se que Hector faria parte dela, entretanto (por questões de comunicação), acabamos ficando sem nosso simpático guia chileno e, sendo o único naquele dia a ter feito o percurso anteriormente, coube a mim substituí-lo.
De Stella até o Terminal de Cargas do Aeroporto (COE) a missão estava tranquila, mas bastou nos despedir do asfalto que a coisa ficou bem maluca... e divertida (rs).
Ivan, Gil, Rogério e Pataro no COE |
O começo:
O acesso às Dunas, lembrava, exigia que "abríssemos" caminho no matagal para que nos deparássemos com uma areia que por sua inclinação e soltura nos jogaria divertidamente para trás a cada passada.
- Acho que é aqui.
Atravessamos o portal e nada de areia. Matos, raízes e uma grande subida nos esperavam. Rastejando e segurando em galhos chegamos ao topo e enquanto tomávamos ar puro logo descobrimos (e olha que eu era o único a ter estado ali antes) que havíamos errado por alguns metros o caminho original.
Tudo bem, estávamos todos a salvo e a paisagem ali tornava secundário o vexame do guia substituto.
O meio:
Iríamos em direção a um super morro. O bicho era tão grande que não tinha como não avistá-lo enquanto seguíssemos.
- Olha ele ali! - exclamei após alguns minutos rumando para a esquerda.
Incentivados por gritos como "não estamos em evento de caminhada; não quero ninguém andando; eleva os joelhos; mexe os braços", subimos, subimos e... não era o tal morro (rs).
O outro morro tava ali por perto e, claro, fizemos nova escalada e uma deliciosa despencada dele na volta.
O fim:
Chegava a hora de procurar a saída das Dunas. De lá de cima havia avistado o caminho para a Praia do Flamengo.
- É por aqui.
- Acho que é por ali.
De lá de cima parecia muito mais fácil. Era só seguir algo que lembrava um leito seco de um rio, caso o encontrássemos (rs). Àquela altura, certamente motivados pelos "sucessos anteriores", cada qual já apostava numa direção.
Lá na frente apareceu algo familiar, agora não tem mais erro. Ledo engano. Na hora de deixar o Parque das Dunas o fizemos através de uma cerca da qual afastamos os arames. Asfalto novamente. Uma olhadinha para o lado, sem vergonha na cara (rs), fui o primeiro a chamar a atenção: a menos de 3 metros repousava tranquilamente uma porteira com a cancela aberta.
Volta Hector!
Rogério puxando o caminho de volta |