1. Com Egídio tomando mingau na BA 093/ 2.Com Karine e Alan no Farol da Barra |
SÁBADO
Uma das coisas mais legais nestes períodos regenerativos é utilizar com maior freqüência minha bike.
Aproveitei a manhã de sábado para dar uma voltinha na magrela junto com Egídio. Às 06 horas da manhã nos encontramos em Águas Claras e tranquilamente seguimos pela BR 324 em direção à Camaçari, onde ele teria que comprar umas luvas.
Com pouco mais de uma hora de pedal, Egídio anunciou uma paradinha para tomar um café. O cara gosta tanto daquele mingau à beira da estrada que havia saído de casa sem comer nada já pensando no pit stop.
Alimentados (também tomei um copo de mingau), seguimos em frente. Após rápida passagem por Camaçari tomamos a direção da Estrada do Coco, via Estrada da Cascalheira e não é que o Egídio tornou a propor/anunciar novo coffee-break? “O que?!” Exclamei! Então ele começou a contar que ali tinha um lugar que vendia uma codorna que era uma delícia e, como naquele momento estávamos embaixo de uma chuva muito forte, convenceu-me. “Vamos nessa!”.
A codorna estava realmente deliciosa (economizei meus carboidratos em gel) e nesse meio tempo a chuva resolveu nos abandonar. Agora era hora de seguirmos (sem mais paradinhas para comer) para casa.
Saímos no pedágio da Estrada do Coco e seguimos pela Paralela para retornar a Cajazeiras via Avenidas São Rafael e Regional, onde nossos caminhos se separaram.
Com 04h01 e 94 km (efetivamente) pedalados, fechei meu dia de cross country.
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SEXTA-FEIRA
Outra coisa boa nestes períodos em que o cronômetro deixa de ser o principal regente dos nossos treinos é que sobra mais tempo para incentivar pessoas a calçar o tênis. Há tempo para iniciar uns, dar uma força no retorno de outros ou simplesmente fazer companhia.
Igreja do Bonfim ao fundo |
Não sem algum receio de ficar para trás, lá ia eu me meter no treino de dois jovens (ela 19 anos, ele 24) velozes meio-fundistas, mas cheguei lá me prometendo não dar palpites no percurso e apenas tentar segui-los.
Na hora de partirmos perguntei qual seria o destino (só por curiosidade rs) e notei que apesar de Karine já ter uma idéia de fazer o trajeto da Corrida Tiradentes ainda ficariam faltando dois quilômetros e que estes ainda não estavam definidos.
Não resisti e, apesar da promessa feita a mim mesmo, quando vi já estava sugerindo irmos sempre pra frente e retornarmos de ônibus, ao que Karine acedeu. Pronto, era só o que faltava para eu tomar as rédeas (é mais forte que eu rs) e propor irmos até o Farol da Barra. Assim que vi o brilho de satisfação nos olhos dela não tive mais dúvida: esse era o destino.
Partimos no caminho inverso da Corrida Sagrada e em poucos minutos já estávamos passando em frente ao Elevador Lacerda para subirmos a Av. Contorno.
Passeio Público |
Saímos da Contorno em direção ao Quartel dos Aflitos e fizemos uma passagem por dentro do Passeio Público antes de chegarmos ao Campo Grande e pegar o Corredor da Vitória. Neste momento, perguntei a Karine (que era quem tinha planilha) se ela já queria chegar logo na Barra ou se eu poderia fazer alguns incrementos.
Num ritmo absolutamente tranquilo havíamos chegados tão rápido naquele ponto que com certeza isso foi fundamental para o “pode sim” efusivo que ouvi como resposta. Aí já viu, autorizado que estava (“incrementar é a minha cara” rs) em vez de descer a ladeira da Barra segui pela Graça até a altura da Manoel Barreto, por onde descemos para sair na Av. Centenário à altura do Shopping Barra.
Saímos na Av. Oceânica e a felicidade de avistar o “pórtico” lá embaixo embaralhou-se um pouco com a sensação de “quero mais” por termos chegado tão rápido (1h14) ao Farol da Barra. Após a comemoração tradicional de baiano (brinde com água de coco), atravessamos a rua para pegar o ônibus de volta ao Bonfim onde havia deixado a moto.
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Treinos ou passeios? A única coisa que tenho certeza é que foram dois momentos que valeram a pena, tanto pelos caminhos, quanto pelas companhias.
Bons treinos/passeios a todos!